Janner, Andréia Carine2023-11-092023-11-092023-11-092013https://axis.ghc.com.br/handle/123456789/309Objetivo: Conhecer o perfil de pacientes com traumatismo cranioencefálico grave admitidos em um Hospital de Trauma do Município de Porto Alegre/RS. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo de prevalência realizado através de dados secundários, de prontuários de pacientes, junto ao Serviço de Arquivos Médicos de um Hospital de Trauma de Porto Alegre/RS. Foram analisados todos os prontuários de pacientes que contemplaram o critério de inclusão: diagnóstico de traumatismo cranioencefálico grave com admissão hospitalar entre janeiro de 2009 a dezembro de 2011. Foram excluídos todos os prontuários que não contemplaram o critério de inclusão. Para a coleta de dados foi utilizados um instrumento elaborado pelo pesquisador, e a partir deste elaborado um banco de dados em panilha do excel e analisados pelo programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) para Windows. Resultados: Foram analisados 131 prontuários, sendo 80,9% do sexo masculino. A idade média foi de 38,9 anos. A maioria dos pacientes tinha como procedência Porto Alegre e região metropolitana. O tempo médio de internação hospitalar foi de 16 dias. O maior número de TCC ocorreu de sexta a segunda-feira no turno da noite. A principal causa geral de TCE foi acidente de transito 44 (33,6%), seguido de atropelamento 25 (19,1%). A mortalidade geral foi de 55,7%, sendo maior em nos pacientes com menor pontuação na GSC. As injúrias cranioencefálicas mais encontradas foram hemorragia subaracnóidea traumática (63,4%), edema cerebral (54,2%) e hematoma subdural agudo (42,7%). Trauma de tórax foi a lesão associada mais frequente (29,8%), seguido de trauma de extremidades (23,7%). Considerações: A população mais acometida por TCE grave são homens de meia idade considerados economicamente ativos. As causas mais importantes foram acidentes de trânsito e atropelamentos ocorrendo em maior frequência aos sábados e segunda-feira. Devido a relação com a morbimortalidade, a avaliação inicial da GSC e lesões cerebrais devem ser consideradas para o tratamento precoce e adequado.PortuguêsAcesso AbertoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/Saúde PúblicaSistema Único de SaúdeBrasilPERFIL DOS PACIENTES COM TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO GRAVE ADMITIDOS EM HOSPITAL TERCIÁRIOPROFILE OF PATIENTS WITH SEVERE CRANIOBRAIN INJURY ADMITTED TO A TERTIARY HOSPITALMonografia