Navegando por Autor "Faria, Evelise Rigoni de"
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Item A ADEQUABILIDADE DO ACONSELHAMENTO NA CONSULTA PARA TESTE RÁPIDO DE HIV EM POPULAÇÃO JOVEM NA ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2020-12-11) Oliveira, Georges Peres de; Faria, Evelise Rigoni deA pesquisa teve por objetivo investigar a adequabilidade do aconselhamento na consulta para teste rápido de HIV em população jovem na atenção primária à saúde. O conhecimento sobre o quanto está sendo adequado o aconselhamento para teste rápido em população jovem é de muita importância para potencializar este espaço para a promoção da saúde. Foi realizado um estudo qualitativo, do tipo exploratório, com delineamento de estudo de casos múltiplos, conduzidos em 4 unidades de atenção primária à saúde do Grupo Hospitalar Conceição, na zona norte de Porto Alegre – RS. Os participantes foram 14 jovens com idades entre 15 a 24 anos que consultaram para teste rápido de HIV nos últimos 6 meses. Foram realizadas entrevistas apoiadas por questionário com roteiro semiestruturado e realizada análise de conteúdo qualitativa de Bardin. Os resultados encontraram 4 categorias que estavam relacionadas ao contexto de busca, percepção das informações recebidas pelos profissionais de saúde, percepção em relação ao apoio recebido e mudanças de atitudes dos jovens após o aconselhamento. Os relatos mostravam que a exposição ao HIV foi o principal contexto de busca, que os jovens já tinham um conhecimento razoável sobre HIV, buscavam o apoio emocional dos profissionais de saúde e houve poucas mudanças de comportamento de risco. Estas categorias foram utilizadas para produzir dois produtos distintos, um artigo cientifico para divulgação dos resultados e um guia prático para auxiliar no aconselhamento para teste rápido de HIV no Serviço de Saúde Comunitária do GHC. Este trabalho sugere um maior investimento público em capacitações a profissionais de saúde para realização do teste rápido, porém com um foco maior no aconselhamento ao público jovem devido as suas complexas vulnerabilidades.Item ADESÃO AO TRATAMENTO EM ATIVIDADES MULTIPROFISSIONAIS COLETIVAS E SEUS FATORES ASSOCIADOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL(Grupo Hospitalar Conceição, 2017-05) Tergolina, Letícia Piccoli; Faria, Evelise Rigoni de; Stein, Airton TetelbomOs Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços de saúde mental voltados à reabilitação social e redução das internações para pacientes com transtornos mentais severos e persistentes (TMSP). A principal ferramenta terapêutica ressocializadora é representada pelas atividades multiprofissionais coletivas (AMPC), os grupos e oficinas dos CAPS. Esta dissertação é resultado do trabalho desenvolvido no Mestrado Profissional em Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) para o Sistema Único de Saúde (SUS) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o qual teve como objetivo avaliar o grau de adesão à tecnologia das AMPC e identificar fatores associados no CAPS II, vinculado ao Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) do GHC, localizado na zona norte da cidade de Porto Alegre. Trata-se de estudo transversal no qual 111 indivíduos foram avaliados através de um questionário sobre características do paciente, do quadro clínico, do tratamento e do serviço; e das escalas FAST, CGI-S e CGI-I. Foi considerado aderente quem tinha 50% ou mais de presença nas AMPC (últimos 3 meses). Os dados clínicos e sociodemográficos foram analisados através de estatística descritiva, e as comparações entre os grupos, através de análises bivariadas e multivariadas pelo modelo de regressão logística de Poisson com variância robusta para estimar razão de prevalências (RP). A adesão às AMPC foi de 43%. Ter filhos com idade menor ou igual a 14 anos mostrou significância (p=0,001), associado a risco de não adesão 71% maior. Adesão aos psicofármacos ruim ou parcial tendeu à significância (p=0,066) com má adesão (risco 33% maior de não desão às AMPC), assim como número de internações psiquiátricas após CAPS (p=0,076), numa associação cumulativa de 5% de não adesão a cada internação. A adesão às AMPC foi baixa no estudo. É necessário considerar o ambiente no qual o indivíduo está inserido e investir na rede de apoio, orientando paciente e familiar sobre a importância das AMPC na reabilitação. Houve associação entre maior número de internações psiquiátricas e não adesão, sugerindo que os CAPS estão cumprindo seu papel preventor das mesmas.Item EFEITOS DA APLICAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM PACIENTE COM FIBROMIALGIA ESTUDO DE CASO(Grupo Hospitalar Conceição, 2021-03-12) Bender, Eliana Ferreira; Fajardo, Ananyr Porto; Faria, Evelise Rigoni deO impacto negativo causado pela fibromialgia na qualidade de vida dos pacientes tem sido relatado na literatura científica. Esta doença não tem cura e seu tratamento, quando bem orientado por uma abordagem multidisciplinar, pode levar a melhorias substanciais na qualidade de vida dos doentes. A falta de tolerância com o fibromiálgico faz com que o paciente seja tratado com descrédito, agravando ainda mais o seu quadro. O tratamento é um desafio para profissionais de saúde, e inclui técnicas medicamentosas e não medicamentosas. Não há um protocolo de tratamento padrão, mas as principais técnicas comportamentais no tratamento da dor crônica são: a psicoeducação, a reestruturação cognitiva, o treino assertivo, a resolução de problemas e o relaxamento muscular progressivo. Considerando-se o impacto na vida do paciente e a necessidade de produção de tecnologias que promovam seu bem-estar, essa dissertação teve por objetivo produzir uma proposta de protocolo de intervenção cognitivo-comportamental voltado à qualidade de vida em paciente com fibromialgia e avaliar os efeitos do processo de sua aplicação. Trata-se de um estudo de caso que contou com dois momentos: 1) produção da proposta de protocolo a partir de revisão da literatura e discussões com especialistas; e 2) sua aplicação a uma paciente com fibromialgia. Foi realizado com uma usuária que era acompanhada pelo Serviço de Reumatologia do Grupo Hospitalar Conceição desde 2013, quando recebeu o diagnóstico de fibromialgia. Não apresentava diagnósticos psiquiátricos nem quadros inflamatórios ou doenças reumatológicas concomitantes à fibromialgia. A proposta de protocolo prevê uma sequência semanal de 4 sessões, tendo cada atendimento a duração aproximada de 60 minutos. Esse estudo de caso sugeriu que a terapia cognitivo-comportamental pode contribuir na melhora da qualidade de vida de pacientes com fibromialgia, sobretudo no que se refere ao aspecto psicológico, aumentando sua autoestima e o reconhecimento de sua doença.Item FATORES ASSOCIADOS À ADOÇÃO DE PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO PELOS MÉDICOS(AS) DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE PORTO ALEGRE(Grupo Hospitalar Conceição, 2019-11-12) Pilz, Marina Manzano Capeloza; Mendonça, Claunara Schilling; Faria, Evelise Rigoni deA Atenção Primária à Saúde tem papel estratégico no Sistema Único de Saúde principalmente no que se refere à integração e coordenação do cuidado em articulação com a Atenção Secundária e Terciária. Para isto, muitas vezes, é necessário lançar mão de tecnologias que apoiem e qualifiquem o cuidado prestado pelas equipes e contribuam para a conexão entre os pontos de atenção. Protocolos de Encaminhamento são diretrizes de práticas clínicas que cumprem este objetivo pois apoiam a decisão do profissional de saúde quanto ao encaminhamento do usuário para outros serviços através da sistematização da indicação clínica e classificação de risco. Este estudo teve como objetivo principal analisar os fatores associados à intenção de adoção de Protocolos de Encaminhamento por médicos da Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre. Trata-se de um estudo transversal de natureza exploratória e caráter descritivo realizado com médicos atuantes na Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre/RS. Tem como referencial teórico o modelo da Teoria do Comportamento Planejado que fundamentou a elaboração de dois questionários. Questionário-BASE com questões abertas aplicado a parte da amostra para identificação de Crenças Modais e Questionário-FINAL com questões objetivas aplicado ao total da amostra para identificação dos fatores associados à intenção Comportamental. A consistência interna e a confiabilidade foram verificadas através do Coeficiente Alfa de Cronbach e as variáveis independentes avaliadas através de análise multivariada e Regressões Lineares Múltiplas. Para verificar a força e o tipo das relações existentes utilizou-se a análise do coeficiente de Correlação de Pearson(r). Os resultados demonstram que a intenção dos médicos de adotar Protocolos de Encaminhamento na sua prática clínica foi predominantemente positiva e que as variáveis hipotetizadas pela teoria como preditivas da Intenção Comportamental – Atitude, Norma Subjetiva e Controle Comportamental Percebido - foram estatisticamente significantes, sendo estas e o tempo de formado importantes fatores associados. A Atitude foi o preditor mais forte, seguido pelo Controle Comportamental Percebido e pela Norma Subjetiva. As crenças relacionadas à utilidade e à facilidade de uso dos protocolos desempenharam um papel importante na intenção de adoção da tecnologia. Dentre as variáveis de características individuais e organizacionais, apenas a variável tempo de formado demonstrou interferência na intenção.Item FAZENDO ARTE: ESPAÇO PARA A PROMOÇÃO DE AUTONOMIA NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2020) Kapper, Bruna Aparecida; Faria, Evelise Rigoni de; Barone, Luciana RodriguezQuando falamos em saúde, apesar dos esforços para pensarmos/trabalharmos no sentido de considerar os sujeitos de uma forma integral, o saber biomédico e curativo focado na doença ainda impera como paradigma. Uma das estratégias utilizadas para ultrapassar este modelo foi a implementação da Atenção Básica em Saúde. Dentre tantas formas possíveis de se trabalhar na atenção básica, existe a promoção de saúde, a qual busca fugir de uma perspectiva biomédica focada na doença e concentra a atenção no sentido de vida e potencialidade do viver independente de diagnósticos clínicos, visualizando a saúde de forma positiva. Nesta perspectiva, os grupos de promoção de saúde tornam-se relevantes para que os sujeitos possam se reconhecer como autores e protagonistas de suas próprias histórias, e não voltarem seu olhar apenas para a condição clínica que permeia sua vida. Assim, o presente estudo teve por objetivo analisar os efeitos do grupo de artesanato realizado na atenção básica à saúde sobre a promoção de autonomia dos indivíduos. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa com delineamento estudo de caso múltiplo e posterior análise de conteúdo. Foram entrevistadas 8 usuárias participantes dos grupos de artesanato de duas unidades de saúde distintas, pertencentes a Gerência de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição. Assim, com este estudo os resultados possibilitaram identificar que o grupo de artesanato contribuiu para a promoção da autonomia das participantes, tanto no que diz respeito às decisões em relação à própria saúde, bem como as suas relações sociais, além disso, a aprendizagem de novas habilidades também constituiu um fator de empoderamento entre as participantes, contribuindo para sua autonomia.Item FLUXOS E ATUAÇÃO DAS(OS) PSICÓLOGAS(OS) NAS UNIDADES DE SAÚDE DA GERÊNCIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO (GHC): ACESSO E ACOMPANHAMENTO AOS USUÁRIOS(Grupo Hospitalar Conceição, 2024) Henn, Camila Guedes; Cachapuz, Daniela Rosa; Proença, Emanuele Luiz; Faria, Evelise Rigoni de; Cervo, Gisele Milman; Pinheiro, João Paulo; Muller, Juliana de Lima; Blom, Karina; Barone, Luciana Rodriguez; Silveira, Maria Amália Machado da; Silva, Silvia Maria Prado da; Ludwig, Vera LuciaEste documento tem por objetivo balizar, junto às equipes, a atuação do núcleo de psicologia nas unidades de saúde, no que tange ao cuidado compartilhado em saúde mental. Com esse intuito, fornece diretrizes para o acesso e ao acompanhamento dos usuários na Gerência de Atenção Primária à Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GAPS/GHC). Cabe ressaltar que tais fluxos são delineados a partir de particularidades existentes em cada uma das unidades de saúde da GAPS/GHC, como tamanho da população e das equipes, presença de residentes de psicologia, bem como pela organização do funcionamento e dos processos de trabalho de cada equipe. A GAPS/GHC é composto por 12 unidades de saúde localizadas nas zonas norte e leste do município de Porto Alegre, e cada unidade dispõe de um profissional da psicologia compondo a equipe. O conteúdo foi elaborado com base em publicações sobre saúde mental do Ministério da Saúde, bem como em referências técnicas sobre a atuação da psicologia na Atenção Básica. Outros documentos e publicações com propostas norteadoras para a organização dos cuidados de saúde mental na Atenção Básica foram consultados como forma de consolidar a proposta de organização deste serviço. Ao final do ano de 2021, uma primeira versão deste documento foi apresentada à GAPS/GHC1 e coordenações das unidades de saúde. Uma versão reformulada do documento contemplou ajustes sugeridos naquela ocasião, e essa nova versão foi apresentada em cada uma das 12 unidades de saúde, ao longo de 2022, que, por sua vez, também fizeram suas considerações. Desta forma, a versão final deste documento, cujo processo foi liderado pelo núcleo de psicologia, envolveu olhares diversos e um esforço coletivo em sua elaboração. A presente publicação não tem a pretensão de ser um documento normativo e prescritivo sobre as práticas de cuidado em saúde mental na Atenção Básica, ainda que sugira diretrizes para a atuação das equipes e profissionais matriciadores nesse âmbito. Não obstante, constitui-se como diretriz de organização do núcleo de psicologia neste serviço, considerando-se as diferentes especificidades de cada unidade de saúde.