Navegando por Autor "Kopittke, Luciane"
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Item A CONTRIBUIÇÃO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA MELHORIA DO CUIDADO PRESTADO NO DOMICIÍLIO(Grupo Hospitalar Conceição, 2015) Lisboa, Carla Simone Fogaça; Kopittke, LucianeO cuidado domiciliar é com certeza uma experiência muito antiga, para o ser humano, e tem-se mostrado como “uma nova solução” para os problemas e alterações que a sociedade tem sofrido na atualidade. A farmácia como as demais profissões ligadas à saúde, tem passado por mudanças e o farmacêutico encontrou na Atenção Farmacêutica uma nova forma de resgatar a essência de sua profissão e deslocar o foco do medicamento para a pessoa. Nesse contexto, o farmacêutico desenvolve o cuidado direto ao paciente, promove o uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde, reorientando sua prática, deslocando o foco do medicamento para o paciente e do produto para o serviço. O que se pretende com a implantação do projeto é a qualificação do cuidado domiciliar prestado ao usuário.Item AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA ATRAVÉS DA AFERIÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE USUÁRIOS ALCOOLISTAS EM UM CAPS AD III(Grupo Hospitalar Conceição, 2020-10-08) Martini, Patrícia; Mendonça, Claunara Schilling; Kopittke, LucianeINTRODUÇÃO: A criação dos serviços de saúde mental de base comunitária como os Centros de Atenção Psicossocial para Usuários de Álcool e Outras Drogas, redirecionou o modelo de atenção ao abuso e dependência do álcool, que representa uma das principais cargas de doenças, incapacidades e óbitos no Brasil e no mundo. A complexidade da dependência do álcool exige intervenções que garantam adesão ao tratamento, e o Acolhimento Noturno é um dos dispositivos dos CAPS AD para essa finalidade. A Qualidade de Vida (QV), um conceito multidimensional, pode ser utilizada para avaliar os efeitos terapêuticos de determinadas tecnologias que impactem na subjetividade dos usuários dependentes do álcool. OBJETIVO: Avaliar a medida da qualidade de vida em usuários dependentes de álcool, antes e depois da utilização da tecnologia de acolhimento noturno em um CAPS AD III. SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo longitudinal com aplicação do instrumento WHOQOL-Bref ( World Health Organization Quality of Life ) durante o período em que os usuários estiveram em acolhimento noturno e reaplicado no período compreendido entre 30 e 60 dias após. As dimensões desse instrumento, foram analisadas segundo variáveis socioeconômicas, severidade da dependência química por álcool ( Short-Form Alcohol Dependence Data - SADD), rastreio da depressão ( Patient Health Questionnaire PHQ-2) e multimorbidade, descrevendo os dispositivos de cuidado utilizados no acolhimento noturno. RESULTADOS: o estudo foi composto por 30 sujeitos, 78% homens, média de 47 anos, baixo grau de escolaridade, muito baixa renda, alto grau de dependência grave do álcool (83%) e alta prevalência de multimorbidade (93%). A auto avaliação da qualidade de vida variou em média de 30.8 no acolhimento para 51.6, dois meses após (p=0,001) mostrando diferença significativa positiva em todos os domínios, com exceção do domínio “relações sociais”. CONCLUSÕES: os resultados sugerem que a autoavaliação da qualidade de vida melhorou após a intervenção no acolhimento noturno e seguimento do tratamento, assim como os domínios físico, psicológico e do meio ambiente, mostrando a potencialidade desse serviço.Item AVALIAÇÃO DA FARMÁCIA CASEIRA NO TERRITÓRIO DE UNIDADE DE SAÚDE DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Costa, Giulia Caruline Lima; Camargo, Aline Lins; Kopittke, LucianeO estudo teve como objetivo, avaliar o estoque domiciliar de medicamentos através da identificação dos mais frequentemente armazenados, dos locais de guarda, da presença de vencidos e da caracterização sócio-demográfica da população residente no território de duas Unidades de Saúde de Porto Alegre, RS. Realizou-se um estudo transversal a partir de dados coletados nas visitas domiciliares de rotina do profissional Farmacêutico no período de junho de 2012 a março de 2013. Dentre as 38 famílias visitadas, em 100% houve a presença de medicamentos. Foram encontrados 656 medicamentos, sendo o paracetamol o fármaco mais encontrado nos domicílios (65,8%). O local mais escolhido para o armazenamento, foi a cozinha (45,7%). Dos medicamentos encontrados, 25,5% estavam vencidos ou sem a data de validade. O local mais citado para o descarte de medicamentos foi o lixo comum (14 domicílios). O sexo feminino foi o mais prevalente entre os moradores (62,7%), a faixa etária mais citada foi entre 60 e 80 anos, e a grande maioria não concluiu o Ensino Fundamental. Identificou-se a falta de informação bem como a inadequação das farmácias caseiras, com o mau armazenamento e um acúmulo desnecessário de medicamentos. É importante que os profissionais de saúde orientem a população, através de ações de educação em saúde, para contribuir com mudanças no comportamento e promover o uso racional.Item CATETER BALÃO FARMACOLÓGICO(Grupo Hospitalar Conceição, 2023-05-03) Anschau, Fernando; Kopittke, Luciane; Almeida, Adriana Silveira de; Silva, Maria Cristina Peres da; Ceron, Leandro Baptista; Oliveira, Luciana Mello de; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina RichterA intervenção coronariana percutânea com balão farmacológico surgiu como estratégia adjunta no cenário da Cardiologia Intervencionista. Em comparação com o stent farmacológico, o balão farmacológico oferece vantagens, como a liberação imediata e homogênea do fármaco na parede arterial, a ausência de polímeros que podem induzir a reações inflamatórias crônicas e o potencial de utilizar a dupla antiagregação plaquetária por menor tempo. Além disso, em algumas situações, não são desejáveis implantes adicionais de stents, o que torna essa modalidade uma opção interessante. Os balões farmacológicos são semelhantes aos balões de angioplastia convencionais, diferenciados pelo revestimento de um fármaco, que é liberado lentamente na parede do vaso durante a insuflação do balão. Os fármacos normalmente usados em balões farmacológicos são agentes antiproliferativos, que ajudam a impedir que as células da parede do vaso proliferem causando reestenoses e a necessidade de repetidos procedimentos. O uso de balões farmacológicos cresceu nos últimos anos, pois estudos clínicos demonstraram sua segurança e eficácia na redução do risco de reestenoses e na melhora dos resultados para pacientes com certos tipos de lesões coronarianas. Também demonstraram ter taxas mais baixas de eventos adversos graves em comparação com outras opções de tratamento, como stents convencionais ou farmacológicos. Os balões farmacológicos não são adequados para todos os pacientes e seu uso deve ser determinado pelo médico, com base em fatores como localização e gravidade da estenose, histórico médico e fatores de risco do paciente e disponibilidade de tratamentos alternativos. O impacto final é a melhora na condição clínica do paciente e economia de custos hospitalares globais, considerando seu potencial de evitar revascularizações repetidas e redução no número de internações hospitalares.Item CURATIVO A VÁCUO - SISTEMA ESTÉRIL DE TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA(Grupo Hospitalar Conceição, 2023-02-03) Anschau, Fernando; Kopittke, Luciane; Silva, Maria Cristina Peres da; Almeida, Adriana Silveira de; Ceron, Leandro Baptista; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina Richter; Souza, Mônica Vinhas deFeridas complexas são aquelas feridas agudas ou crônicas que não cicatrizam em tempo normal (até 8 semanas). Desde a definição publicada em 2005, os critérios para esta classificação são: a) A ferida tem uma perda de pele extensa; b) São lesões profundas que podem alcançar além da pele, a hipoderme, o subcutâneo, músculos e ossos; c) O paciente com esta ferida tem comorbidades como diabetes, obesidade, desnutrição (dentre outras); e, d) Presença de infecção local de nota. A freqüência destas feridas vem aumentando progressivamente. As feridas complexas mais comuns pertencem aos seguintes grupos: 1 – Feridas na extremidade inferior de pacientes diabéticos; 2 – Úlceras de pressão; 3 – Úlceras venosas crônicas; 4 – Feridas após extensos processos necróticos causados por infecções (ex. gangrena de Fournier); e, 5 – Feridas crônicas relacionadas a vasculite ou a terapia imunosupressiva [Ferreira et al, 2006]. Segundo os autores da solicitação: O aumento da prevalência dessas feridas deve-se, principalmente, ao envelhecimento da população e aos traumas nos grandes centros urbanos. O surgimento de uma ferida complexa elevaria as taxas de morbimortalidade, aumentaria os custos globais do tratamento (insumos e recursos humanos) e acarretaria maior tempo de hospitalização. Nesse contexto, é mandatório sejam utilizadas alternativas para acelerar o processo de reparação destas feridas. A Terapia por Pressão Negativa (TPN) é composta por um material de interface (espuma ou gaze), por meio do qual a pressão subatmosférica (pressão negativa) seria aplicada e o exsudato removido. Esse material fica em contato com o leito da ferida com objetivo de cobrir toda sua extensão, incluindo túneis e cavidades. O material de interface é coberto por uma película adesiva transparente que oclui totalmente a ferida em relação ao meio externo. Em seguida, um tubo de sucção é conectado a esse sistema e ao reservatório de exsudato, que é adaptado a um dispositivo eletro-eletrônico/computadorizado. É importante saber que a TPN não é indicada em qualquer situação, existem morbidades nas quais ela está contra-indicada, como por exemplo: osteomielite confirmada e não tratada; fístulas não entéricas e não exploradas; tecido necrótico com escara presente; artérias, veias, nervos ou órgãos expostos [Ferreira et al, 2006].Item EFETIVIDADE E SEGURANÇA DO CONTRASTE IÔNICO INJETÁVEL POR VIA ENTERAL NA OBSTRUÇÃO DE INTESTINO DELGADO(Grupo Hospitalar Conceição, 2019-09-30) Gonzatti, Janaína Rodrigues Chagas; Kopittke, Luciane; Oliveira, VanessaSíndrome do abdômen agudo é um termo amplo que compreende inúmeras situações clínicas, de origem não traumática, de aparecimento súbito e de intensidade variável associada ou não a outros sintomas (BRUNETTI E SACARPELINI, 2007). Uma das possíveis causas de abdômen agudo é a obstrução intestinal, representando 20% de todas as admissões cirúrgicas de emergência e até 70% dos casos de obstrução do intestino delgado em todo o mundo (HAULE, 2013). Atrasos no diagnóstico e, consequentemente, no início do tratamento, podem ser fatais (RHODE E OSVALDT, 2011). O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade e segurança do uso da apresentação injetável do contraste iônico por via enteral (via oral ou via sonda). A população em estudo foram os pacientes internados no HCPA com diagnóstico de obstrução de intestino delgado, entre março de 2015 e março de 2018 avaliados pelo Serviço de Cirurgia Geral. Os pacientes foram divididos em dois grupos: os de terapêutica convencional, que consiste em jejum, inserção de sonda nasogástrica e hidratação e o grupo intervenção que recebeu contraste injetável por via oral ou por sonda. O desfecho principal avaliado foi a resolução do quadro de obstrução intestinal. Para analisar a relação entre a intervenção e as variáveis categóricas foi utilizado o teste do Qui-quadrado. Para avaliar a relação com a variável contínua foi utilizado o teste U de Mann-Whitney. A resolução do quadro de obstrução de intestino delgado foi observada em 64,9% (n=37; p<0,01) dos pacientes que usaram o contraste iônico por VO ou VS (grupo intervenção). Em relação ao tempo de internação, o grupo controle apresentou mediana maior do que o grupo intervenção (11,3 e 7,1 - respectivamente, p<0,05). No grupo que utilizou o medicamento, 12,3% (n=7) dos pacientes apresentaram suspeita de eventos adversos registrados em prontuário. Os resultados demonstram que o uso do contraste injetável administrado por via enteral é uma opção terapêutica efetiva e segura para o tratamento da obstrução de intestino delgado.Item ENTENDIMENTO, DESAFIOS ESTRATÉGIAS: COMO SE CONFIGURA A REALIDADE DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2010) Nodari, Caroline Hermann; Kopittke, Luciane; Olea, Pelayo MunhozA Assistência Farmacêutica é parte integrante da Política Nacional de Saúde e envolve um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo essencial. As etapas constituintes da Assistência Farmacêutica necessitam estar bem estruturadas e articuladas para assegurar a integralidade das ações e serviços no Sistema Único de Saúde (SUS). O presente estudo apresenta uma caracterização das atividades desenvolvidas pela Assistência Farmacêutica, junto a uma Unidade Básica de Saúde do Município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, orientada pelo Modelo da Atenção Primária à Saúde (APS). Os resultados obtidos, por meio da técnica da Observação Participante, possibilitaram identificar uma gestão sistêmica de atividades relacionadas ao medicamento e coordenadas por um apoio matricial, visando à ampliação do acesso aos medicamentos essenciais. As ações voltadas ao uso racional dos medicamentos pelo usuário são incipientes e encontram obstáculos no atendimento às demandas provenientes das consultas realizadas pelos profissionais prescritores.Item EQUIDADE E O PERFIL DA JUDICIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS IMPETRADOS CONTRA A SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE SAÚDE DO RS PELOS USUÁRIOS DE PORTO ALEGRE(Grupo Hospitalar Conceição, 2018-12-14) Finatto, Raquel Borelli; Kopittke, Luciane; Klafke, AndréO provimento de medicamentos através de ordens judiciais tem levado a amplas discussões em virtude da magnitude e do grande impacto sobre a gestão dos recursos públicos, uma vez que a decisão judicial se dá de forma diferente da organização e dos princípios do SUS. Este trabalho teve como objetivo caracterizar as demandas judiciais para a obtenção de medicamentos e analisar o perfil sociodemográfico dos requerentes na judicialização de medicamentos. É um estudo observacional transversal retrospectivo de todas as demandas judiciais por medicamentos deferidas a favor do requerente e ajuizadas por usuário de Porto Alegre contra a Secretaria Estadual de Saúde do RS no período de março de 2017 a fevereiro de 2018. A maioria dos processos analisados foi ajuizada pela Defensoria Pública Estadual; 72,1% dos usuários possuíam prescrições médicas de origem privada e mista; 72,3% dos medicamentos solicitados foram considerados como “fora de lista”, e cerca de 60% dos processos foram provenientes de usuários com melhores condições socioeconômicas e mais acesso a informações dos seus direitos, residindo em áreas com melhores Índices de Desenvolvimento Humano Municipal. Os dados revelam que a judicialização vai em sentido oposto ao princípio da equidade, favorecendo indivíduos com melhores condições e com acesso à informação. A criação de uma Comissão de Farmácia e Terapêutica e o emprego da avaliação de tecnologias em saúde poderão subsidiar as decisões judiciais e auxiliar na elaboração de pareceres técnicos e protocolos clínicos.Item EQUIDADE INTRAURBANA NA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS ESPECIALIZADOS PARA ESQUIZOFRENIA: DESAFIO ORGANIZACIONAL(Grupo Hospitalar Conceição, 2017-05-15) Silva, Eduardo Viegas da; Klafke, André; Kopittke, LucianeA eficiência deve ajustar-se às condições de equidade na utilização de tecnologias em saúde. A falta de conhecimento acerca do perfil dos usuários e de aspectos que impactam resultados em saúde, como a adesão aos tratamentos, repercute um processo de trabalho pouco atento à relação da estrutura social com a forma de organização de um sistema de saúde complexo e segmentado. O estudo avalia a influência de desigualdades sociais e cobertura com saúde suplementar na taxa de utilização e na adesão aos tratamentos com medicamentos especializados para esquizofrenia em Porto Alegre. A investigação longitudinal, retrospectiva, analisou dados de base informatizada e de prescrições médicas, coletados na assistência farmacêutica estadual, de todos os 1.547 indivíduos em uso destes medicamentos há pelo menos 12 meses. Foram estratificadas em quartis as 335 Unidades de Desenvolvimento Humano do território do município, para cálculo das taxas de utilização, e identificadas as proporções de prescrições oriundas de serviços públicos ou privados e de psiquiatras ou demais médicos, em cada estrato. O quartil socioeconômico 1, mais pobre, apresentou utilização inferior a todos os demais, com razão de taxas de 1,74 (IC 95% 1,41-2,07) frente ao quartil 2. A paridade entre as proporções de prescrições dos quartis 1 e 2 oriundas de serviços públicos, 74,5% e 74,9%, e de psiquiatras, 39,1% e 40,4%, respectivamente, indicou que a ausência de equidade horizontal estaria mais relacionada a falhas no empoderamento de fluxos de acesso e na coordenação do cuidado aos mais vulneráveis do que aos efeitos da dupla cobertura. Após início do uso, análise multivariada por regressão de Poisson revelou que nível socioeconômico e saúde suplementar não influenciaram a adesão aos tratamentos. A integração clínica do componente especializado da assistência farmacêutica na rede de atenção em saúde mental deve ativar itinerários terapêuticos inclusivos que garantam equidade na linha de cuidado integral.Item ESTABILIZADOR CARDÍACO, POSICIONADOR CARDÍACO E SHUNT INTRACORONÁRIO(Grupo Hospitalar Conceição, 2024) Anschau, Fernando; Kopittke, Luciane; Almeida, Adriana Silveira de; Silva, Maria Cristina Peres da; Ceron, Leandro Baptista; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina RichterAvaliação para incorporação de tecnologia para realização de cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) sem circulação extracorpórea (CEC) no Serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), Porto Alegre, RS.Item FIO GUIA DE PRESSÃO(Grupo Hospitalar Conceição, 2023-01-02) Anschau, Fernando; Kopittke, Luciane; Almeida, Adriana Silveira de; Silva, Maria Cristina Peres da ; Ceron, Leandro Baptista; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina RichterTrata-se de solicitação de incorporação no GHC do Fio Guia de Pressão. Segundo o solicitante: “A coronariografia tradicional apresenta capacidade limitada em avaliar a gravidade das lesões coronarianas, principalmente nas lesões intermediárias. A avaliação fisiológica da gravidade das lesões coronarianas é um método adjunto à coronariografia tradicional que permite identificar isquemia em cada vaso, auxiliando o direcionamento terapêutico”.Item GRUPO DE GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA TECNOLOGIA PARA O EMPODERAMENTO DE PESSOAS COM DIABETES MELITO TIPO 2(Grupo Hospitalar Conceição, 2017-05-15) Einloft, Fernanda Miranda Seixas; Kopittke, Luciane; Diercks, Margarita Luz Marina da SilvaEste estudo visa a analisar o empoderamento de usuários de unidades de saúde, diagnosticados com diabetes melito tipo 2 (DM2), após participação em grupos, que utilizaram a tecnologia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM). Trata-se de um estudo quase experimental. Foi utilizada uma adaptação da metodologia do Guia GAM Brasileiro, da saúde mental, para usuários com diabetes. Foram incluídos usuários pertencentes à área adscrita de 04 Unidades de Saúde do Serviço de Saúde Comunitária, do Grupo Hospitalar Conceição, com DM2, cujos níveis glicêmicos não estavam controlados. Como instrumentos de medida, foram utilizados questionário sócio-demográfico e a Escala de Empoderamento. Esta última aplicada e analisada antes e depois dos grupos. O número total de participantes foi de 27 (23 participaram dos 8 encontros da metodologia proposta), sendo 81,4% com mais de 60 anos e a maioria de mulheres. No que se refere à escolaridade, apenas 1 participante não sabia ler, sendo a maior porcentagem da amostra com ensino fundamental I completo e fundamental II incompleto. Com relação ao empoderamento, houve aumento do escore nas subescalas I (média de 3,9 para 4,4; valor p=0,008) e III (média de 3,9 para 4,3; valor p=0,033), bem como no escore global (média de 3,9 para 4,28; valor p=0,013), com (p<0,05). Em relação à hemoglobina glicada, não houve diferença estatisticamente significativa, apresentando um valor p= 0,251; no entanto, houve uma queda de 0,426 na média de antes e depois. Os resultados sugerem que a tecnologia adaptada de grupos GAM pode ser utilizada como uma ferramenta de qualificação do cuidado, melhorando o controle do diabetes em pacientes da Atenção Primária à Saúde.Item MALHAS CIRÚRGICAS MULTIPROPÓSITO(Grupo Hospitalar Conceição, 2021-08-11) Almeida, Adriana Silveira de; Anschau, Fernando; Ceron, Leandro Baptista; Kopittke, Luciane; Bedin, Sabrina Richter; Silva, Maria Cristina Peres daA tela de polipropileno ou de Marlex (Davol Inc, Cranston, EUA) é uma das mais amplamente usadas nos últimos 20 anos por causa de sua estabilidade, resistência, inércia e qualidades de manuseio. Essas malhas são compostas por fibras de polipropileno dispostas em uma rede com poros de tamanhos diferentes. São ideais para uso onde não entram em contato com as vísceras abdominais, a saber, reparos laparoscópicos de hérnias inguinais. Os últimos avanços tecnológicos tornaram disponíveis materiais protéticos que evitam aderências intestinais. A tela Ultrapro(r) é composta por fios monofilamentares de baixa densidade, parcialmente absorvível, com macroporos no tamanho de 3-4 mm, desenvolvida com uma combinação de partes iguais de polipropileno, material não absorvível, e poliglecaprone, material absorvível (Ultrapro(r), Johnson & Johnson, USA). Telas compostas de barreira absorvível: 1) Sepramesh (Genzyme Biosurgery, Cambridge, EUA) é um biomaterial protético composto por polipropileno macroporoso de um lado, com membrana bioreabsorvível e não imunogênica de hialuronato de sódio, e carboximetilcelulose do outro lado. O Seprafilm foi projetado para fornecer proteção contra a formação de aderências intra-abdominais durante o período crítico de remesotelização durante a primeira semana pós-operatória. A barreira absorvível se transforma em gel em 48 h, permanece na tela por aproximadamente 7 dias e é removida do corpo em 28 dias. Este material anti-adesivo forma uma barreira física nas superfícies danificadas para prevenir a aderência ou reduzir a viscosidade entre os tecidos opostos. A barreira física deve permitir que os tecidos lesados se curem separadamente. Além disso, o hialuronato de sódio e a carboximetilcelulose são polacarídeos aniônicos que formam uma membrana carregada negativamente, propriedade molecular que promove a separação dos tecidos em cicatrização. 2) A tela Proceed® é composta por multicamadas separadora de tecidos, formada por fios monofilamentares, com macroporos, e por tela de polipropileno de baixa densidade situada entre duas lâminas de polidioxanona, uma camada de celulose oxidada regenerada (COR) matéria-prima de origem vegetal, e polidioxanona absorvível (Proceed®, Johnson & Johnson, USA). Esta tela tem uma superfície especificamente desenvolvida para o contato com vísceras, objetivando o desenvolvimento de taxas de aderências significativamente menores em comparação com telas desprovidas desta tecnologia. (Doctor HG. Evaluation of various prosthetic materials and newer meshes for hernia repairs. J Minim Access Surg. 2006;2(3):110-6. doi: 10.4103/0972-9941.27721.) Nenhum incremento tecnológico responsável por menor contração de aderências deve resultar em comprometimento dos outros parâmetros de desempenho de uma tela cirúrgica, tais como resistência oferecida, biocompatibilidade, taxa de complicações. (REF: Pundek MRZ, Czeczko NG, Yamamoto CT, Pizzatto RF, Czeczko LEA, Dietz UA, et al . Estudo das telas cirúrgicas de polipropileno/poliglecaprone e de polipropileno/polidioxanona/celulose oxidada regenerada na cicatrização de defeito produzido na parede abdominal de ratos. ABCD, arq bras cir. dig. 2010; 23(2):94-9.)Item MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO CURRÍCULO LATTES(Grupo Hospitalar Conceição, 2022) Kopittke, LucianeManual para auxiliar no preenchimento do Currículo LattesItem NEBULIZADOR DE MALHA VIBRATÓRIA PARA VENTILAÇÃO MECÂNICA(Grupo Hospitalar Conceição, 2024) Anschau, Fernando; Kopittke, Luciane; Almeida, Adriana Silveira de; Silva, Maria Cristina Peres da; Ceron, Leandro Baptista; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina RichterEste parecer busca fornecer informações críticas que auxiliarão profissionais de saúde, pesquisadores e formuladores de políticas a tomar decisões embasadas sobre a implementação e adoção do nebulizador de malha vibratória (NMV) para ventilação mecânica, AEROGEN Solo, para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) não responsivos aos broncodilatadores convencionais, internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e com necessidade de ventilação mecânica.Item O PAPEL DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE FRENTE Á POPULAÇÃO E Á UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Mello, Noeli Teresinha Ribeiro de; Kopittke, LucianeApresentar as atribuições e contribuições do trabalho que o Agente Comunitário de Saúde realiza, junto à equipe de saúde da família.Item PARAFUSO TRAUFIX ESTÉRIL®(Grupo Hospitalar Conceição, 2022-05-03) Almeida, Adriana Silveira de; Anschau, Fernando; Ceron, Leandro Baptista; Oliveira, Luciana Mello de; Kopittke, Luciane; Silva, Maria Cristina Peres da; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina RichterO ligamento cruzado anterior (LCA) é um responsável por mais de 85% da estabilização desta articulação e é também dos mais ligamentos do joelho mais freqüentemente lesionados. A ruptura completa do LCA é uma das lesões mais comuns em pessoas ativas. Nos EUA, estima-se que 250.000 novas rupturas do LCA a cada ano [1]. As lesões do ligamento cruzado anterior são freqüentemente associadas a outras lesões no joelho. Cerca de 50% das lesões do LCA estão associadas a lacerações meniscais, de cartilagens articulares, a lesão óssea subcondral ou a outras lesões ligamentares. Muitas das reconstruções, com enxerto do LCA, são atualmente realizadas usando um enxerto de feixe único. No entanto, estudos de acompanhamento de longo prazo demonstram o desenvolvimento de osteoartrite em 60% a 90% dos pacientes que sofrem rupturas do LCA, sejam eles não submetidos à reconstrução ou com enxerto de LCA de feixe único [1]. Mas nem todas as lesões do LCA requerem reconstrução cirúrgica. A história natural de uma lesão do LCA sem intervenção cirúrgica tem variabilidade individual significativa, dependendo do nível de atividade do paciente, grau de lesão e sintomas de instabilidade articular. As rupturas parciais do LCA geralmente têm um prognóstico favorável, com recuperação e reabilitação duradouras em aproximadamente 3 meses. Já rupturas completas do LCA, que resultam em instabilidade durante atividades normais, têm um prognóstico ruim [1]. O tratamento não cirúrgico consiste em reabilitação com fisioterapia, uso de joelheira articulada e educação do paciente sobre como evitar a instabilidade. O tratamento não cirúrgico pode restaurar o joelho para uma condição próxima ao seu estado pré-lesão. Em relação ao tratamento cirúrgico, não há, porém, uma técnica que seja classificada como “padrão-ouro”. A maioria das técnicas cirúrgicas utilizadas implica no LCA lesionado ser completamente substituído por um enxerto feito de tendão (autoenxerto ou aloenxerto). As reconstruções do LCA são realizadas por meio de uma artroscopia assistida, minimizando o trauma no joelho [1]. O tendão selecionado é colhido (no caso de um auto-enxerto) ou descongelado (para um aloenxerto) e preparado para o paciente. Os enxertos autólogos mais utilizados são o tendão patelar, os ligamentos isquiotibiais (semitendinosos-grácil) e tendão do quadríceps. Além disso, o auto-enxerto de isquiotibiais pode ser de 2 ou 4 “bandas” (duplo ou quádruplo, respectivamente), dependendo se apenas o semitendinoso ou ambos os semitendinosos e tendões do grácil são usados na reconstrução. Um aspecto relevante, é que em cerca de 1 ano após o procedimento, já se observa perda da resistência mecânica dos enxertos, o que leva muitos cirurgiões a utilizar o enxerto quádruplo, o de maior resistência [3]. A fixação do (ou dos) enxertos é feita com o uso de parafusos, que podem ser absorvíveis ou não. O parafuso transverso, para ligamentoplastia, não absorvível ou parafuso Traufix ® , tem uma fixação femoral e por contar com uma guia rígida evita a laceração do enxerto [3,4]. A equipe de traumato-ortopedia do Hospital Cristo Redentor (HCR), solicitou a inclusão do parafuso transverso, para ligamentoplastia, não absorvível (Traufix® Estéril), para realização de cirurgias de ruptura de LCA.Item PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS MAIS UTILIZADAS PELOS USUÁRIOS DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE PORTO ALEGRE – RS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS(Grupo Hospitalar Conceição, 2010) Fritzen, Daiana Isabel; Kopittke, Luciane; Diercks, Margarita Luz Marina da SilvaO uso de plantas com fins terapêuticos está muito presente na população brasileira. A partir de um estudo realizado em 2009 no Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) constatou-se o uso de plantas medicinais pela população usuária para o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM). Foram selecionadas três plantas mais citadas para HAS e outras três mais citadas para DM e, verificado as espécies vegetais correspondentes a cada uma das plantas com o objetivo de realizar revisão de literatura para avaliação de atividades farmacológicas que justificassem seu uso popular. Os nomes populares e as respectivas espécies vegetais são: “alecrim” (Rosmarinus officinalis), “maracujá” (Passiflora edulis (Sims.)) e “chuchu” (Sechium edule (Jacq.) Sw.) citados para HAS e “jambolão” (Syzygium cumini L.), “insulina” ou “insulina vegetal” (Cissus sycioides) e “amoreira” (Morus Alba) citados para DM. As espécies Rosmarinus officinalis e Sechium edule (Jacq.) Sw. apresentam efeito diurético que pode favorecer a diminuição da pressão arterial (PA). Passiflora edulis (Sims.) apresentou efeito antihipertensivo além de contribuir indiretamente no controle da PA pelo seu efeito ansiolítico. Levanta-se a hipótese de que a espécie Syzygium cumini L. quando cultivada no seu ecossistema de origem produz substâncias com efeito antidiabético. Poucos são os indicativos de que Cissus sycioides apresenta efeito antidiabético. Para a espécie Morus Alba ainda são insuficientes os estudos para justificar seu uso popular para DM. Recomenda-se que os estudos sejam realizados de maneira mais semelhante ao uso popular da espécie testada. Este estudo, ao se utilizar de informações sobre o uso popular de plantas medicinais, se aproxima deste conhecimento, e viabiliza a construção de outros que servirão para esclarecimento da população e dos profissionais de saúde acerca deste tema. Ademais, poderá contribuir para a validação ou não do uso popular das espécies estudadas.Item PROTOCOLO - NEBULIZADOR DE MALHA VIBRATÓRIA PARA VENTILAÇÃO MECÂNICA(Grupo Hospitalar Conceição, 2025) Anschau, Fernando; Kopittke, Luciane; Almeida, Adriana Silveira de; Silva, Maria Cristina Peres da; Ceron, Leandro Baptista; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina RichterEste parecer busca fornecer informações críticas que auxiliarão profissionais de saúde, pesquisadores e formuladores de políticas a tomar decisões embasadas sobre a implementação e adoção do nebulizador de malha vibratória (NMV) para ventilação mecânica, AEROGEN Solo, para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) não responsivos aos broncodilatadores convencionais, internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e com necessidade de ventilação mecânica.Item PROTOCOLO ASSISTENCIAL DE CONDUTAS NUTRICIONAIS PARA PACIENTES ADULTOS EM TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOIÉTICAS NO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO(Grupo Hospitalar Conceição, 2020-10-02) Guimarães, Tessa Gomes; Kopittke, Luciane; Capra, Marcelo Eduardo ZanellaO Transplante autólogo de Células Tronco Hematopoiéticas é uma terapia consolidada no tratamento de diversos tumores. A conduta e terapia nutricional está inserida no tratamento global que integra os tratamentos modernos do câncer, beneficiando o paciente desde o início do tratamento oncológico, com as particularidades de cada etapa. No caso particular do transplante, há desafios adicionais que são caracterizados por um período de muito baixa ingesta devido à quimioterapia intensiva e à mucosite, que ocorre na grande maioria dos pacientes. O estado nutricional do paciente é um dos fatores que influencia no prognóstico dos transplantados. Com o objetivo de qualificar a terapia nutricional destes pacientes e evitar comprometimentos no estado nutricional, desenvolvemos um protocolo clínico-assistencial de condutas nutricionais para pacientes adultos a ser implementado em um hospital terciário do Sul do Brasil que iniciará as atividades de transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas. O protocolo foi desenvolvido a partir da adaptação de protocolos assistenciais e diretrizes clínicas sobre o tema (condutas nutricionais e transplante autólogo de medula óssea) dos últimos cinco anos nos sites das principais sociedades clínicas/ científicas nacionais e internacionais e nas diretrizes do Ministério da Saúde. Foram encontradas quatro publicações e a qualidade das evidências foi avaliada pelo AGREE II. Visando a reabilitação do paciente em transplante de células tronco hematopoiéticas, deve-se realizar avaliação e acompanhamento nutricional periódicos, indicar corretamente o uso de terapia nutricional oral, enteral ou parenteral, bem como, não restringir a ingestão de alimentos crus. Elaborou-se um fluxograma de atendimento e uma estratégia de implementação e monitoramento do protocolo.