Navegando por Autor "Pinheiro, João Paulo"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item FLUXOS E ATUAÇÃO DAS(OS) PSICÓLOGAS(OS) NAS UNIDADES DE SAÚDE DA GERÊNCIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO (GHC): ACESSO E ACOMPANHAMENTO AOS USUÁRIOS(Grupo Hospitalar Conceição, 2024) Henn, Camila Guedes; Cachapuz, Daniela Rosa; Proença, Emanuele Luiz; Faria, Evelise Rigoni de; Cervo, Gisele Milman; Pinheiro, João Paulo; Muller, Juliana de Lima; Blom, Karina; Barone, Luciana Rodriguez; Silveira, Maria Amália Machado da; Silva, Silvia Maria Prado da; Ludwig, Vera LuciaEste documento tem por objetivo balizar, junto às equipes, a atuação do núcleo de psicologia nas unidades de saúde, no que tange ao cuidado compartilhado em saúde mental. Com esse intuito, fornece diretrizes para o acesso e ao acompanhamento dos usuários na Gerência de Atenção Primária à Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GAPS/GHC). Cabe ressaltar que tais fluxos são delineados a partir de particularidades existentes em cada uma das unidades de saúde da GAPS/GHC, como tamanho da população e das equipes, presença de residentes de psicologia, bem como pela organização do funcionamento e dos processos de trabalho de cada equipe. A GAPS/GHC é composto por 12 unidades de saúde localizadas nas zonas norte e leste do município de Porto Alegre, e cada unidade dispõe de um profissional da psicologia compondo a equipe. O conteúdo foi elaborado com base em publicações sobre saúde mental do Ministério da Saúde, bem como em referências técnicas sobre a atuação da psicologia na Atenção Básica. Outros documentos e publicações com propostas norteadoras para a organização dos cuidados de saúde mental na Atenção Básica foram consultados como forma de consolidar a proposta de organização deste serviço. Ao final do ano de 2021, uma primeira versão deste documento foi apresentada à GAPS/GHC1 e coordenações das unidades de saúde. Uma versão reformulada do documento contemplou ajustes sugeridos naquela ocasião, e essa nova versão foi apresentada em cada uma das 12 unidades de saúde, ao longo de 2022, que, por sua vez, também fizeram suas considerações. Desta forma, a versão final deste documento, cujo processo foi liderado pelo núcleo de psicologia, envolveu olhares diversos e um esforço coletivo em sua elaboração. A presente publicação não tem a pretensão de ser um documento normativo e prescritivo sobre as práticas de cuidado em saúde mental na Atenção Básica, ainda que sugira diretrizes para a atuação das equipes e profissionais matriciadores nesse âmbito. Não obstante, constitui-se como diretriz de organização do núcleo de psicologia neste serviço, considerando-se as diferentes especificidades de cada unidade de saúde.Item OS OUTROS TAMBÉM TÊM PROBLEMAS: A PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS ACERCA DE UMA PRÁTICA DE ACOLHIMENTO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Pinheiro, João Paulo; Proença, Emanuele LuizA atenção básica em saúde tem demonstrado grande potencial para o cuidado em saúde mental. Contudo, ainda existem problemas a serem superados, entre eles, o desenvolvimento e qualificação de dispositivos de cuidado alternativos à medicalização do sofrimento psíquico. O presente estudo investigou a percepção dos usuários acerca do Acolhimento Coletivo em Saúde Mental de uma unidade de atenção básica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e foram sujeitos de pesquisa os usuários de uma unidade de atenção básica em saúde que participaram de um dispositivo de acolhimento coletivo em saúde mental de julho de 2012 a fevereiro de 2013. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas individuais, e as informações obtidas foram trabalhadas a partir da análise de conteúdo. Foi possível averiguar que entre os entrevistados há o predomínio de concepções centradas na individualização, na patologização e medicalização do sofrimento, que são reforçadas pela forma como a equipe acolhe as demandas e oferece o cuidado. Ainda assim, dispositivo de acolhimento em questão mostrou-se potente em gerar demanda de grupalidade e coletivização das questões em saúde mental. Apesar de ter sido considerado insuficiente em seus benefícios pelos usuários, entendeu-se que essa avaliação do dispositivo de acolhimento precisa ser tomada em um contexto mais amplo, do funcionamento da equipe e da cultura técnica em que esta está inserida. Concluiu-se que o dispositivo em questão precisa potencializar sua capacidade de corresponsabilizar equipe, usuários, comunidade e rede de saúde e intersetorial, promovendo um cuidado voltado à promoção de autonomia e cidadania, assim como à consolidação da Reforma Psiquiátrica e Sanitária.