Navegando por Autor "Proença, Emanuele Luiz"
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Item EQUIPES DE REFERÊNCIA: UMA ANÁLISE DAS MUDANÇAS NOS PROCESSOS DE TRABALHO(Grupo Hospitalar Conceição, 2020) Quadros, Anna Maria Malaquias de; Proença, Emanuele LuizPode nos parecer simples; pode parecer ainda mais simples aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro; pode parecer que é simples reunir diferentes profissionais da saúde para que desempenhem suas tarefas, que tem como objetivo o cuidado em saúde das pessoas. É simples! Cada um faz o seu trabalho e teremos uma equipe de saúde, pronta para atender; para cumprir metas; para curar. Mas, como um dia ouvi de uma professora: é no simples que estão as questões mais difíceis de serem respondidas.Item FLUXOS E ATUAÇÃO DAS(OS) PSICÓLOGAS(OS) NAS UNIDADES DE SAÚDE DA GERÊNCIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO (GHC): ACESSO E ACOMPANHAMENTO AOS USUÁRIOS(Grupo Hospitalar Conceição, 2024) Henn, Camila Guedes; Cachapuz, Daniela Rosa; Proença, Emanuele Luiz; Faria, Evelise Rigoni de; Cervo, Gisele Milman; Pinheiro, João Paulo; Muller, Juliana de Lima; Blom, Karina; Barone, Luciana Rodriguez; Silveira, Maria Amália Machado da; Silva, Silvia Maria Prado da; Ludwig, Vera LuciaEste documento tem por objetivo balizar, junto às equipes, a atuação do núcleo de psicologia nas unidades de saúde, no que tange ao cuidado compartilhado em saúde mental. Com esse intuito, fornece diretrizes para o acesso e ao acompanhamento dos usuários na Gerência de Atenção Primária à Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GAPS/GHC). Cabe ressaltar que tais fluxos são delineados a partir de particularidades existentes em cada uma das unidades de saúde da GAPS/GHC, como tamanho da população e das equipes, presença de residentes de psicologia, bem como pela organização do funcionamento e dos processos de trabalho de cada equipe. A GAPS/GHC é composto por 12 unidades de saúde localizadas nas zonas norte e leste do município de Porto Alegre, e cada unidade dispõe de um profissional da psicologia compondo a equipe. O conteúdo foi elaborado com base em publicações sobre saúde mental do Ministério da Saúde, bem como em referências técnicas sobre a atuação da psicologia na Atenção Básica. Outros documentos e publicações com propostas norteadoras para a organização dos cuidados de saúde mental na Atenção Básica foram consultados como forma de consolidar a proposta de organização deste serviço. Ao final do ano de 2021, uma primeira versão deste documento foi apresentada à GAPS/GHC1 e coordenações das unidades de saúde. Uma versão reformulada do documento contemplou ajustes sugeridos naquela ocasião, e essa nova versão foi apresentada em cada uma das 12 unidades de saúde, ao longo de 2022, que, por sua vez, também fizeram suas considerações. Desta forma, a versão final deste documento, cujo processo foi liderado pelo núcleo de psicologia, envolveu olhares diversos e um esforço coletivo em sua elaboração. A presente publicação não tem a pretensão de ser um documento normativo e prescritivo sobre as práticas de cuidado em saúde mental na Atenção Básica, ainda que sugira diretrizes para a atuação das equipes e profissionais matriciadores nesse âmbito. Não obstante, constitui-se como diretriz de organização do núcleo de psicologia neste serviço, considerando-se as diferentes especificidades de cada unidade de saúde.Item NOTIFICAÇÕES DE TENTATIVAS DE SUICÍDIO: REPERCUSSÕES NOS PROCESSOS DE TRABALHO E NOS PLANOS DE CUIDADO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO(Grupo Hospitalar Conceição, 2020) Poll, Martina Von Mühlen; Proença, Emanuele Luiz; Wartchow, Elizabeth SusanaAs tentativas de suicídio (TS) representam um grande problema de saúde pública (VIDAL e GONTIJO, 2018). A notificação dos casos é uma das ações de vigilância em saúde que visa produzir dados epidemiológicos e promover o conhecimento dos casos pelos serviços de saúde para que sejam realizadas as ações de saúde necessárias. A APS possui papel importante nesse processo, tanto de identificação dos casos quanto de coordenadora do cuidado. Este estudo objetiva descrever o perfil das notificações de TS de usuários de um dos serviços de APS do GHC e analisar o trabalho realizado por uma equipe de APS com as notificações de TS de seus usuários. A pesquisa foi realizada em duas etapas complementares: a etapa quantitativa que utilizou o banco de dados eletrônico gerado pelas notificações de violências dos serviços do GHC. Essa etapa identificou a US do GHC com maior número de usuários notificados com TS proporcional à população adscrita no período entre os anos de 2016 e 2018, além disso, realizou-se um levantamento estatístico das características desses usuários constantes na ficha de notificação. A etapa qualitativa realizou um grupo focal na US identificada na etapa anterior para conhecer o modo como a equipe se relaciona com as notificações de TS: como chegam ao seu conhecimento e o trabalho disparado pelas notificações. A partir disso, percebeu-se que as notificações e o acesso a elas facilitam a identificação dos casos de TS e auxilia na organização do cuidado, porém, há desafios a serem debatidos, como a responsabilização dos profissionais com a realização das notificações, receios em realiza-las e receios, também, com o tema do suicídio.Item OS OUTROS TAMBÉM TÊM PROBLEMAS: A PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS ACERCA DE UMA PRÁTICA DE ACOLHIMENTO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Pinheiro, João Paulo; Proença, Emanuele LuizA atenção básica em saúde tem demonstrado grande potencial para o cuidado em saúde mental. Contudo, ainda existem problemas a serem superados, entre eles, o desenvolvimento e qualificação de dispositivos de cuidado alternativos à medicalização do sofrimento psíquico. O presente estudo investigou a percepção dos usuários acerca do Acolhimento Coletivo em Saúde Mental de uma unidade de atenção básica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e foram sujeitos de pesquisa os usuários de uma unidade de atenção básica em saúde que participaram de um dispositivo de acolhimento coletivo em saúde mental de julho de 2012 a fevereiro de 2013. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas individuais, e as informações obtidas foram trabalhadas a partir da análise de conteúdo. Foi possível averiguar que entre os entrevistados há o predomínio de concepções centradas na individualização, na patologização e medicalização do sofrimento, que são reforçadas pela forma como a equipe acolhe as demandas e oferece o cuidado. Ainda assim, dispositivo de acolhimento em questão mostrou-se potente em gerar demanda de grupalidade e coletivização das questões em saúde mental. Apesar de ter sido considerado insuficiente em seus benefícios pelos usuários, entendeu-se que essa avaliação do dispositivo de acolhimento precisa ser tomada em um contexto mais amplo, do funcionamento da equipe e da cultura técnica em que esta está inserida. Concluiu-se que o dispositivo em questão precisa potencializar sua capacidade de corresponsabilizar equipe, usuários, comunidade e rede de saúde e intersetorial, promovendo um cuidado voltado à promoção de autonomia e cidadania, assim como à consolidação da Reforma Psiquiátrica e Sanitária.