Curso de Especialização em Saúde Mental: Gestão, Atenção, Controle Social e Processos Educacionais
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Item O ACOLHIMENTO EM SAÚDE MENTAL COMO DISPOSITIVO NA PROBLEMATIZAÇÃO DAS DEMANDAS DE UM SERVIÇO(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Schwingel, Roberta; Quadros, João Celestino TrindadeO presente artigo trata de uma discussão sobre acolhimento em saúde mental a partir da problematização de vivência no sistema público de saúde. Percebe-se que a demanda para um olhar da psicologia vem aumentando de forma significativa ao longo do tempo e é preciso entender esse movimento a fim de poder encontrar maneiras de realizar um processo de acolhimento mais adequado, que auxilie no entendimento da demanda, orientando para que o usuário seja direcionado para outros serviços de referência que se façam necessários de maneira implicada. A temática se faz importante já que o acolhimento é porta de entrada para todos os serviços de saúde e dependendo de como for este processo implica muitas vezes na permanência ou não nos serviços, na satisfação ou não do usuário, na decisão, positiva ou negativa de se buscar um tratamento. Foram utilizados para este estudo uma pesquisa quantitativa na base de dados do serviço, das pessoas que buscaram o acolhimento entre os meses de setembro e outubro de 2013. Constatou-se que a maior parte dos usuários, 41% que nos procuram, se situam na faixa etária dos 11 aos 20 anos, seguido da faixa etária dos 0 aos 10 anos, 36%. Corrobora com este estudo outro, realizado no mês de outubro de 2013, no qual se buscou visualizar de onde provinham os encaminhamentos ao serviço, sendo constatado que a maior parte deles, 40% vieram das escolas. Portanto se faz urgente um trabalho na área da infância e adolescência no município de Estrela.Item COMO UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR (NASF) SE INSERE/APOIA OUTRA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR (ESF)?(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Maganha, Camila; Pasini, Vera LúciaEste artigo apresenta o relato de experiência de formação da equipe de NASF num município de pequeno porte do RS. A implementação das ações desta equipe vem permitindo a responsabilização compartilhada entre as equipes da ESF e a equipe do NASF, com a revisão gradativa da prática dos encaminhamentos burocratizados de referência e contra-referência, ampliando-a para um processo de acompanhamento longitudinal de responsabilidade da equipe de Saúde da Família, possibilitando o fortalecimento de seus atributos e o papel de coordenação do cuidado no SUS.Item ACOLHIMENTO: TECNOLOGIA PARA APREENSÃO DAS QUESTÕES DE SAÚDE MENTAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Sandri, Andréia; Jardim, Andréa da RosaEste estudo pretende compreender como é realizado o acolhimento numa Unidade Básica de Saúde, da cidade de Porto Alegre, pertencente ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição- GHC; com ênfase às demandas de saúde mental dos usuários que utilizam o serviço. Para demonstrar como está sendo realizado o acolhimento no serviço de saúde, desenvolveu-se uma descrição do processo de trabalho paracompreensão das demandas de saúde dos usuários, bem como queixas subjetivas que podem envolver sofrimento psíquico. Trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizando descritores que versam sobre o tema. Foram utilizadas algumas ferramentas propostas pela Unidade de Saúde, como a planilha de controle da demanda, e seguiu-se um roteiro com base em algumas questões norteadoras, relacionadas ao processo de interação entre profissional e usuário, características do serviço, a apreensão dos aspectos emocionais dos usuários e o processo de encaminhamentos a partir do acolhimento. A principal análise sobre o processo de acolhimento na UBS compreendeu-se que o acolhedor é um orientador cujo enfoque não é restringir consultas e sim identificar como e quem pode melhor responder às necessidades das pessoas que buscam o Serviço de Saúde, dentro da realidade dos serviços. Neste sentido, é necessário que se garanta a interlocução para reflexão e avaliação da atividade realizada no dia-a-dia. É importante que os profissionais envolvidos no processo de trabalho no serviço de acolhimento da UBS percebam que as ações desenvolvidas requerem maior sensibilidade para apreensão das necessidades em saúde dos usuários e seus sofrimentos psíquicos. Entende-se que o usuário pode ser um potencial portador da doença psíquica, e quando as situações em saúde não forem percebidas para serem tratadas, poderá haver aumento da prevalência de transtornos mentais e agravamentos de danos físicos dos usuários da comunidade.Item O TORNAR-SE SUJEITO NA INFÂNCIA, PENSANDO A QUESTÃO DO "ABRIGAMENTO"(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Rolim, Vivian de Souza; Nascimento, Lisandra AlvesO presente artigo visa refletir, através de um estudo bibliográfico, alguns aspectos relacionados à institucionalização na infância. São seus objetivos: refletir sobre algumas questões primordiais envolvendo o desenvolvimento inicial da criança, analisar historicamente as instituições destinadas ao acolhimento de crianças em situação de abandono/e ou negligência, e pensar em possíveis contribuições do atendimento psicológico de viés psicanalítico para a ressignificação das histórias de crianças em situação de abrigamento, assim como para a abertura de novas possibilidades e sentidos em suas trajetórias de vida. Fez-se importante refletir sobre o recente histórico de abandono infanto-juvenil como parte da história brasileira, desta maneira, pensando também a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente que veio a se constituir somente em 1990. Constata-se que a situação de institucionalização pode ou não oferecer riscos para o desenvolvimento e constituição do sujeito, dependendo de como o ambiente do abrigo irá responder as suas necessidades e particularidades. Para que isto aconteça se percebe a importância do atendimento psicológico como espaço de ressignificação para muitas crianças, mas também não se limitando a ele, pensando em novas formas de contribuição da psicologia para os ambientes de abrigamento. Desta forma, se faz necessário um olhar cuidadoso sobre a instituição e os cuidadores, oferecendo espaços de formação e trocas, onde o psicólogo possa atuar como facilitador. Também se fazendo importante novos estudos sobre as condições das famílias as quais as crianças são afastadas por um motivo ou outro, buscando novas intervenções para que talvez sejam evitadas institucionalizações precoces.Sugerem-se novos estudos visto que a situação de abrigamento na infância é um tema extremamente vasto e rico a ser refletido.Item O FUNCIONAMENTO DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - CAPSi(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Oliveira, Rozelaine de F. Santos de; Quadros, João Celestino TrindadeO presente artigo é resultado da observação sistemática do processo de trabalho realizado em um Centro de Atenção psicossocial da Infância e adolescência – CAPSi de Porto Alegre. O intuito é favorecer a adoção de práticas que possibilitem o entendimento da dinâmica do funcionamento do serviço, bem como estimular a discussão para a criação de espaços permanentes de psicoeducação, que favoreçam o acesso do público às temáticas que envolvam a promoção de sua saúde.Item CAMINHOS E DESCAMINHOS - O DESAFIO PROFISSIONAL NO CONTEXTO DA SAÚDE MENTAL(Grupo Hospitalar Conceição, 2013) Telles, Eliane de Lourdes; Kruel, Alexandra JochimsEsse artigo nos remete a uma reflexão sobre o caminho percorrido pelo paciente com problemas em saúde mental, desde o seu território até a sua hospitalização. Para isso, é importante conhecer a rede de atendimento existente, e seu fluxo em saúde mental na região de Montenegro. O que tramita pela rede no processo da busca, encaminhamento e acompanhamento do paciente na procura de assistência nesse percurso. Como este paciente acessa o serviço que necessita, as fragilidades e potencialidades dos cuidados proporcionados a este paciente e seus familiares, entendendo que um trabalho em rede bem estruturado contribui para a qualificação da assistência.Item ACOLHIMENTO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA(Grupo Hospitalar Conceição, 2013) Wachter, Marta Ziziane Dorneles; Cossetin, AndiaraO artigo objetiva identificar e analisar a produção científica sobre o tema acolhimento em saúde mental na atenção primária em saúde. Trata-se de uma revisão bibliográfica, qualitativa com coleta de dados em bases virtuais das principais revistas da área da saúde, a Scientific Eletronic Library Online, na Biblioteca Virtual em Saúde, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e nas Bases de dados de Enfermagem. Evidencia-se que, após o surgimento da Política Nacional de Atenção Básica e da Estratégia de Saúde da Família como modelo de reorganização da atenção, foi direcionado o cuidado para questões emergentes no que se refere à saúde mental e à promoção da saúde. O acolhimento fortalece a Estratégia de Saúde da Família, pois mobiliza os profissionais para ações reflexivas, ativas, sensíveis, éticas, solidárias, dialógicas, ao recuperar o sentido da clínica, contribuindo significativamente para a construção e a consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica.