Parecer Técnico Cientifico
URI permanente para esta coleçãohttps://axis.ghc.com.br/handle/123456789/639
Navegar
6 resultados
Resultados da Pesquisa
Item UpToDate®(Grupo Hospitalar Conceição, 2021-04-02) Anschau, Fernando; Kopittke, Luciane; Almeida, Adriana Silveira de; Silva, Maria Cristina Peres da; Ceron, Leandro Baptista; Oliveira, Luciana Mello de; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina RichterProduto para saúde. UpToDate é uma base de informações médicas, baseada em evidências, revisada por pares, publicada por uma companhia médica chamada UpToDate, Inc. Está disponível tanto pela internet quanto offline, em diversas plataformas digitais. Uma atualização é publicada a cada quatro meses. É um recurso de suporte à decisão médica. UpToDate® é um recurso de apoio à decisão clínica de autoria de médicos e baseado em evidências no local de atendimento. Mais que 6.300 médicos autores, editores e revisores pares usam um processo editorial rigoroso para sintetizar as mais recentes informações médicas em recomendações confiáveis e baseadas em evidências que comprovadamente melhoram o atendimento e a qualidade do paciente. Mais de 1,1 milhão de médicos em 180 países e quase 90% dos centros médicos acadêmicos nos Estados Unidos dependem no UpToDate. Wolters Kluwer garante a integridade das recomendações ao nunca aceitar financiamento de empresas farmacêuticas, fabricantes de dispositivos médicos ou outras entidades comerciais.Item ULTRASOM INTRA-CORONARIANO(Grupo Hospitalar Conceição, 2023-01-03) Anschau, Fernando; Kopittke, Luciane; Almeida, Adriana Silveira de; Silva, Maria Cristina Peres da; Ceron, Leandro Baptista; Souza, Mônica Vinhas de; Oliveira, Luciana Mello de; Bedin, Sabrina RichterTrata-se de solicitação de incorporação no GHC do ultrassom intracoronariano. Segundo o solicitante: ”O ultrassom intracoronário é um método de imagem diagnóstico e de auxílio a intervenções coronarianas percutâneas. Consiste em cateter intracoronariano que emite ultrassom gerando imagem em tempo real, permitindo quantificar lesões duvidosas, definir mecanismo de reestenose intrastent e guiar procedimentos complexos, principalmente angioplastia de tronco de coronária esquerda e outras lesões complexas. O USIC gera informações muito relevantes para o sucesso e segurança do procedimento tais como: medida do diâmetro do vaso, comprimento das lesões, adequação da preparação das lesões antes do implante do stent, adequação da expansão e aposição do stent e detecção de complicações como dissecções de bordo ou deformações do stent.” Ainda de acordo com o solicitante “atualmente é considerado imprescindível para realização de angioplastia de tronco de coronária esquerda, com redução de desfechos clínicos. Havendo redução de eventos cardiovasculares maiores, incluindo redução de mortalidade”.Item TROMBOELASTOMETRIA(Grupo Hospitalar Conceição, 2021-04-02) Anschau, Fernando; Ceron, Leandro Baptista; Oliveira, Luciana Mello de; Kopittke, Luciane; Bedin, Sabrina Richter; Almeida, Adriana Silveira deA tromboelastometria é um método laboratorial que permite uma avaliação global do processo de coagulação sanguínea, possibilitando o monitoramento das fases de iniciação, formação, estabilização e lise do coágulo que ocorrem a partir da interação de células sanguíneas, plaquetas e proteínas da coagulação. O sistema destina-se a fornecer uma indicação quantitativa e qualitativa do estado de coagulação, através do registro das alterações cinéticas em uma amostra de sangue total citratado. As alterações viscoelásticas que ocorrem durante a coagulação são registradas, fornecendo uma representação gráfica e numérica do processo de polimerização da fibrina e também da força de estabilização do coágulo. Diferentes parâmetros de coagulação são medidos, analisados, monitorados, interpretados e traçados para este propósito. A apresentação gráfica refletindo os vários resultados fisiológicos pode ser visualizada e monitorada em tempo real pelo médico via sistema de informatização. Situações de sangramento complicadas podem ocorrer em diversas condições clínicas como no intra e pós-operatório de cirurgias de grande porte (traumas, transplantes) e/ou patologias que acarretam descompensação do estado normal de coagulabilidade. Tais situações representam risco à vida, o que exige ação imediata. Um diagnóstico diferencial rápido é vital, pois constitui a base da terapia direcionada. A análise com os sistemas que utilizam a metodologia da tromboelastometria oferece resultados confiáveis dentro de 5-10 minutos e fornecem informações críticas sobre a eficácia terapêutica. Além disso, o monitoramento contínuo do estado de coagulação possibilita mudanças terapêuticas necessárias em momentos clínicos/cirúrgicos críticos. Esses sistemas facilitam o manejo de episódios hemorrágicos tendo impacto na redução de taxas de mortalidade, tempo de internação, uso de hemocomponentes e sangramentos intra e pós operatórios. O impacto final é a melhora na avaliação final da condição clínica do paciente e economia de custos hospitalares.Item PARAFUSO TRAUFIX ESTÉRIL®(Grupo Hospitalar Conceição, 2022-05-03) Almeida, Adriana Silveira de; Anschau, Fernando; Ceron, Leandro Baptista; Oliveira, Luciana Mello de; Kopittke, Luciane; Silva, Maria Cristina Peres da; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina RichterO ligamento cruzado anterior (LCA) é um responsável por mais de 85% da estabilização desta articulação e é também dos mais ligamentos do joelho mais freqüentemente lesionados. A ruptura completa do LCA é uma das lesões mais comuns em pessoas ativas. Nos EUA, estima-se que 250.000 novas rupturas do LCA a cada ano [1]. As lesões do ligamento cruzado anterior são freqüentemente associadas a outras lesões no joelho. Cerca de 50% das lesões do LCA estão associadas a lacerações meniscais, de cartilagens articulares, a lesão óssea subcondral ou a outras lesões ligamentares. Muitas das reconstruções, com enxerto do LCA, são atualmente realizadas usando um enxerto de feixe único. No entanto, estudos de acompanhamento de longo prazo demonstram o desenvolvimento de osteoartrite em 60% a 90% dos pacientes que sofrem rupturas do LCA, sejam eles não submetidos à reconstrução ou com enxerto de LCA de feixe único [1]. Mas nem todas as lesões do LCA requerem reconstrução cirúrgica. A história natural de uma lesão do LCA sem intervenção cirúrgica tem variabilidade individual significativa, dependendo do nível de atividade do paciente, grau de lesão e sintomas de instabilidade articular. As rupturas parciais do LCA geralmente têm um prognóstico favorável, com recuperação e reabilitação duradouras em aproximadamente 3 meses. Já rupturas completas do LCA, que resultam em instabilidade durante atividades normais, têm um prognóstico ruim [1]. O tratamento não cirúrgico consiste em reabilitação com fisioterapia, uso de joelheira articulada e educação do paciente sobre como evitar a instabilidade. O tratamento não cirúrgico pode restaurar o joelho para uma condição próxima ao seu estado pré-lesão. Em relação ao tratamento cirúrgico, não há, porém, uma técnica que seja classificada como “padrão-ouro”. A maioria das técnicas cirúrgicas utilizadas implica no LCA lesionado ser completamente substituído por um enxerto feito de tendão (autoenxerto ou aloenxerto). As reconstruções do LCA são realizadas por meio de uma artroscopia assistida, minimizando o trauma no joelho [1]. O tendão selecionado é colhido (no caso de um auto-enxerto) ou descongelado (para um aloenxerto) e preparado para o paciente. Os enxertos autólogos mais utilizados são o tendão patelar, os ligamentos isquiotibiais (semitendinosos-grácil) e tendão do quadríceps. Além disso, o auto-enxerto de isquiotibiais pode ser de 2 ou 4 “bandas” (duplo ou quádruplo, respectivamente), dependendo se apenas o semitendinoso ou ambos os semitendinosos e tendões do grácil são usados na reconstrução. Um aspecto relevante, é que em cerca de 1 ano após o procedimento, já se observa perda da resistência mecânica dos enxertos, o que leva muitos cirurgiões a utilizar o enxerto quádruplo, o de maior resistência [3]. A fixação do (ou dos) enxertos é feita com o uso de parafusos, que podem ser absorvíveis ou não. O parafuso transverso, para ligamentoplastia, não absorvível ou parafuso Traufix ® , tem uma fixação femoral e por contar com uma guia rígida evita a laceração do enxerto [3,4]. A equipe de traumato-ortopedia do Hospital Cristo Redentor (HCR), solicitou a inclusão do parafuso transverso, para ligamentoplastia, não absorvível (Traufix® Estéril), para realização de cirurgias de ruptura de LCA.Item MALHAS CIRÚRGICAS MULTIPROPÓSITO(Grupo Hospitalar Conceição, 2021-08-11) Almeida, Adriana Silveira de; Anschau, Fernando; Ceron, Leandro Baptista; Kopittke, Luciane; Bedin, Sabrina Richter; Silva, Maria Cristina Peres daA tela de polipropileno ou de Marlex (Davol Inc, Cranston, EUA) é uma das mais amplamente usadas nos últimos 20 anos por causa de sua estabilidade, resistência, inércia e qualidades de manuseio. Essas malhas são compostas por fibras de polipropileno dispostas em uma rede com poros de tamanhos diferentes. São ideais para uso onde não entram em contato com as vísceras abdominais, a saber, reparos laparoscópicos de hérnias inguinais. Os últimos avanços tecnológicos tornaram disponíveis materiais protéticos que evitam aderências intestinais. A tela Ultrapro(r) é composta por fios monofilamentares de baixa densidade, parcialmente absorvível, com macroporos no tamanho de 3-4 mm, desenvolvida com uma combinação de partes iguais de polipropileno, material não absorvível, e poliglecaprone, material absorvível (Ultrapro(r), Johnson & Johnson, USA). Telas compostas de barreira absorvível: 1) Sepramesh (Genzyme Biosurgery, Cambridge, EUA) é um biomaterial protético composto por polipropileno macroporoso de um lado, com membrana bioreabsorvível e não imunogênica de hialuronato de sódio, e carboximetilcelulose do outro lado. O Seprafilm foi projetado para fornecer proteção contra a formação de aderências intra-abdominais durante o período crítico de remesotelização durante a primeira semana pós-operatória. A barreira absorvível se transforma em gel em 48 h, permanece na tela por aproximadamente 7 dias e é removida do corpo em 28 dias. Este material anti-adesivo forma uma barreira física nas superfícies danificadas para prevenir a aderência ou reduzir a viscosidade entre os tecidos opostos. A barreira física deve permitir que os tecidos lesados se curem separadamente. Além disso, o hialuronato de sódio e a carboximetilcelulose são polacarídeos aniônicos que formam uma membrana carregada negativamente, propriedade molecular que promove a separação dos tecidos em cicatrização. 2) A tela Proceed® é composta por multicamadas separadora de tecidos, formada por fios monofilamentares, com macroporos, e por tela de polipropileno de baixa densidade situada entre duas lâminas de polidioxanona, uma camada de celulose oxidada regenerada (COR) matéria-prima de origem vegetal, e polidioxanona absorvível (Proceed®, Johnson & Johnson, USA). Esta tela tem uma superfície especificamente desenvolvida para o contato com vísceras, objetivando o desenvolvimento de taxas de aderências significativamente menores em comparação com telas desprovidas desta tecnologia. (Doctor HG. Evaluation of various prosthetic materials and newer meshes for hernia repairs. J Minim Access Surg. 2006;2(3):110-6. doi: 10.4103/0972-9941.27721.) Nenhum incremento tecnológico responsável por menor contração de aderências deve resultar em comprometimento dos outros parâmetros de desempenho de uma tela cirúrgica, tais como resistência oferecida, biocompatibilidade, taxa de complicações. (REF: Pundek MRZ, Czeczko NG, Yamamoto CT, Pizzatto RF, Czeczko LEA, Dietz UA, et al . Estudo das telas cirúrgicas de polipropileno/poliglecaprone e de polipropileno/polidioxanona/celulose oxidada regenerada na cicatrização de defeito produzido na parede abdominal de ratos. ABCD, arq bras cir. dig. 2010; 23(2):94-9.)Item FIO GUIA DE PRESSÃO(Grupo Hospitalar Conceição, 2023-01-02) Anschau, Fernando; Kopittke, Luciane; Almeida, Adriana Silveira de; Silva, Maria Cristina Peres da ; Ceron, Leandro Baptista; Souza, Mônica Vinhas de; Bedin, Sabrina RichterTrata-se de solicitação de incorporação no GHC do Fio Guia de Pressão. Segundo o solicitante: “A coronariografia tradicional apresenta capacidade limitada em avaliar a gravidade das lesões coronarianas, principalmente nas lesões intermediárias. A avaliação fisiológica da gravidade das lesões coronarianas é um método adjunto à coronariografia tradicional que permite identificar isquemia em cada vaso, auxiliando o direcionamento terapêutico”.