Teses e Dissertações
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Item APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS COMO TECNOLOGIA EDUCACIONAL EM SAÚDE: VIVÊNCIAS, POSSIBILIDADES E DESAFIOS NA FORMAÇÃO E COTIDIANO DE TRABALHO DE RESIDENTES E FACILITADORES EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2017-05) Schneider, Fabiana; Diercks, Margarita Luz Marina da Silva; Fajardo, Ananyr PortoEsta dissertação é resultado do trabalho desenvolvido no Mestrado Profissional em Avaliação e Produção de Tecnologias para o SUS da Escola GHC, o qual teve como objetivo analisar a tecnologia educacional da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) a partir da ótica de ex-residentes e facilitadores que vivenciaram o espaço denominado Seminário de Campo (SC) dos programas de residência Médica em Medicina de Família e Comunidade e de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade do Serviço de Saúde Comunitária do GHC. Também se propõe a analisar a utilização de aspectos da metodologia da ABP no cotidiano atual de trabalho dos participantes. O desenho metodológico escolhido foi a pesquisa qualitativa com abordagem de estudo de caso. Os dados foram coletados por meio de questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada. O tratamento dos achados pautou-se na análise temática proposta por Minayo (2008). Dentre os principais resultados destaca-se que a ABP constitui um processo pedagógico participativo que promove a elaboração de um projeto de intervenção que pode ser aplicado nos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS). Podemos então concluir que a ABP demonstra ser uma potente ferramenta metodológica, ampliando as possibilidades de integração dos conhecimentos adquiridos teoricamente, aplicando-os na prática dos processos de trabalho em saúde, especificamente no âmbito da APS e, consequentemente, no Sistema Único de Saúde.Item GRUPO DE GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA TECNOLOGIA PARA O EMPODERAMENTO DE PESSOAS COM DIABETES MELITO TIPO 2(Grupo Hospitalar Conceição, 2017-05-15) Einloft, Fernanda Miranda Seixas; Kopittke, Luciane; Diercks, Margarita Luz Marina da SilvaEste estudo visa a analisar o empoderamento de usuários de unidades de saúde, diagnosticados com diabetes melito tipo 2 (DM2), após participação em grupos, que utilizaram a tecnologia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM). Trata-se de um estudo quase experimental. Foi utilizada uma adaptação da metodologia do Guia GAM Brasileiro, da saúde mental, para usuários com diabetes. Foram incluídos usuários pertencentes à área adscrita de 04 Unidades de Saúde do Serviço de Saúde Comunitária, do Grupo Hospitalar Conceição, com DM2, cujos níveis glicêmicos não estavam controlados. Como instrumentos de medida, foram utilizados questionário sócio-demográfico e a Escala de Empoderamento. Esta última aplicada e analisada antes e depois dos grupos. O número total de participantes foi de 27 (23 participaram dos 8 encontros da metodologia proposta), sendo 81,4% com mais de 60 anos e a maioria de mulheres. No que se refere à escolaridade, apenas 1 participante não sabia ler, sendo a maior porcentagem da amostra com ensino fundamental I completo e fundamental II incompleto. Com relação ao empoderamento, houve aumento do escore nas subescalas I (média de 3,9 para 4,4; valor p=0,008) e III (média de 3,9 para 4,3; valor p=0,033), bem como no escore global (média de 3,9 para 4,28; valor p=0,013), com (p<0,05). Em relação à hemoglobina glicada, não houve diferença estatisticamente significativa, apresentando um valor p= 0,251; no entanto, houve uma queda de 0,426 na média de antes e depois. Os resultados sugerem que a tecnologia adaptada de grupos GAM pode ser utilizada como uma ferramenta de qualificação do cuidado, melhorando o controle do diabetes em pacientes da Atenção Primária à Saúde.Item METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM: POSSIBILIDADES E DIFICULDADES DOS DOCENTES DE DOIS CURSOS DE MEDICINA DO RIO GRANDE DO SUL(Grupo Hospitalar Conceição, 2019-03-29) Biffi, Maríndia; Diercks, Margarita Luz Marina da Silva; Fajardo, Ananyr PortoEsta dissertação é resultado do trabalho desenvolvido no Mestrado Profissional em Avaliação e Produção de Tecnologias para o SUS da Escola GHC, o qual teve como objetivo identificar e analisar os desafios vivenciados com as metodologias ativas de aprendizagem (MAP) por docentes da disciplina de saúde coletiva do curso de medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Passo Fundo e da Universidade de Passo Fundo, ambas situadas no Rio Grande do Sul, – Brasil. Trata-se de pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso comparativo. Os sujeitos da pesquisa foram os professores da disciplina de saúde coletiva da faculdade de medicina das duas universidades. As informações foram coletadas por meio de questionário sociodemográfico, entrevista semiestruturada e observação participante. O tratamento dos achados pautou-se na análise temática proposta por Minayo (2014) e os dados do questionário foram tabuladas para exame de sua frequência. Os principais achados foram o entendimento, por parte dos docentes, da importância das MAP nos processos pedagógicos de ensino, a dificuldade de sua inserção pela falta de preparo dos docentes, e a compreensão das MAP como orientadoras do projeto pedagógico dos dois cursos estudados. Concluímos que as universidades devem ser estimuladas a terem um projeto de educação permanente em que as MAP sejam assumidas como ponto principal na prática docente, auxiliando também a repensar o modelo de formação que está instituído. Assim como repensar a organização do projeto político pedagógico dos cursos de medicina.Item PRECEPTORIA EM PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: EFEITOS DE UM CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PRECEPTORES(Grupo Hospitalar Conceição, 2019-03-29) Barreiros, Bárbara Cristina; Fajardo, Ananyr Porto; Diercks, Margarita Luz Marina da SilvaA Saúde Coletiva busca estudar e promover condições de saúde adequadas para a população. A partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988, a Atenção Primária em Saúde (APS), necessita da formação adequada de profissionais, dentre eles o médico, para qualificar o cuidado às pessoas. O Médico de Família e Comunidade (MFC), tendo como seu campo de atuação a APS, deve ser formado em cenários de ensino adequados. Para tanto, um preceptor bem formado pedagogicamente consegue atuar no processo de aprendizado do jovem médico que, por sua vez, é capaz de desenvolver as competências necessárias do futuro MFC. Cursos de formação pedagógica que utilizam tecnologias educacionais baseadas em metodologias ativas de aprendizagem tem mais possibilidade de formar profissionais adequados para o SUS. Esta dissertação objetivou conhecer os efeitos de um curso de formação para preceptores de Medicina de Família Leonardo nível 1, da Academia Europeia de Médicos de Família (EURACT), que utiliza metodologias ativas de aprendizagem no ensino dos preceptores. Foi embasada nas contribuições de preceptores de quatro Programas de Residência Médica em MFC do estado de São Paulo, Brasil. Através da metodologia qualitativa, do tipo estudo de caso comparativo, com participação de dez preceptores, analisaram-se os efeitos pedagógicos que a tecnologia de ensino tem no processo de preceptoria. Foi possível perceber que a tecnologia de ensino Leonardo EURACT nível 1 permite que preceptores incorporem competências pedagógicas necessárias para a prática do processo de ensino, formando uma rede integrada e que fortalece entre si o ensino da especialidade. Faz isso ensinando estratégias didáticas ativas de ensino aprendizagem através delas mesmas, pelo compartilhamento e troca de vivências do cenário de ensino. Parece haver um empoderamento do uso das ferramentas aprendidas na imersão proporcionada pelo curso. O desafio é a qualificação através de ofertas pedagógicas que utilizem as MAP na formação de preceptores a fim de suprir a demanda do país para a formação de especialistas Médicos de Família e Comunidade, construindo um SUS mais qualificado.