Teses e Dissertações

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    PROTOCOLO ASSISTENCIAL DE CONDUTAS NUTRICIONAIS PARA PACIENTES ADULTOS EM TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOIÉTICAS NO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2020-10-02) Guimarães, Tessa Gomes; Kopittke, Luciane; Capra, Marcelo Eduardo Zanella
    O Transplante autólogo de Células Tronco Hematopoiéticas é uma terapia consolidada no tratamento de diversos tumores. A conduta e terapia nutricional está inserida no tratamento global que integra os tratamentos modernos do câncer, beneficiando o paciente desde o início do tratamento oncológico, com as particularidades de cada etapa. No caso particular do transplante, há desafios adicionais que são caracterizados por um período de muito baixa ingesta devido à quimioterapia intensiva e à mucosite, que ocorre na grande maioria dos pacientes. O estado nutricional do paciente é um dos fatores que influencia no prognóstico dos transplantados. Com o objetivo de qualificar a terapia nutricional destes pacientes e evitar comprometimentos no estado nutricional, desenvolvemos um protocolo clínico-assistencial de condutas nutricionais para pacientes adultos a ser implementado em um hospital terciário do Sul do Brasil que iniciará as atividades de transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas. O protocolo foi desenvolvido a partir da adaptação de protocolos assistenciais e diretrizes clínicas sobre o tema (condutas nutricionais e transplante autólogo de medula óssea) dos últimos cinco anos nos sites das principais sociedades clínicas/ científicas nacionais e internacionais e nas diretrizes do Ministério da Saúde. Foram encontradas quatro publicações e a qualidade das evidências foi avaliada pelo AGREE II. Visando a reabilitação do paciente em transplante de células tronco hematopoiéticas, deve-se realizar avaliação e acompanhamento nutricional periódicos, indicar corretamente o uso de terapia nutricional oral, enteral ou parenteral, bem como, não restringir a ingestão de alimentos crus. Elaborou-se um fluxograma de atendimento e uma estratégia de implementação e monitoramento do protocolo.
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    AVALIAÇÃO DO USO DE INDICADORES NUTRICIONAIS COMO PREDITORES DE REINTERNAÇÃO NÃO ELETIVA E DE TEMPO DE INTERNAÇÃO PROLONGADO EM UM HOSPITAL PÚBLICO TERCIÁRIO DE ENSINO DO SUL DO BRASIL
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2020-10-01) Souza, Simone Perocchin; Sirena, Sérgio Antônio; Fink, Jaqueline da Silva
    Introdução e objetivos: Entre os fatores de risco potencialmente reversíveis para os desfechos reinternação hospitalar não eletiva ≤ 30 dias e tempo de internação hospitalar (TIH) prolongado (> 15 dias) está o estado nutricional dos pacientes hospitalizados. Objetivo: analisar a validade dos indicadores nutricionais Malnutrition Screening Tool (MST) e circunferência da panturrilha (CP) na predição desses desfechos em pacientes admitidos na Medicina Interna de um hospital público terciário de ensino. Métodos. Estudo de coorte retrospectivo que incluiu pacientes com idade ≥ 18 anos internados no período de março a outubro/2019. Dados de MST e CP foram coletados do prontuário, onde os pacientes foram classificados com ou sem risco nutricional pelo MST e com massa muscular reduzida ou preservada pelos pontos de corte da CP. Foram consideradas reinternações não eletivas aquelas cuja readmissão ocorreu via emergência e TIH prolongado o período > 15 dias. Resultados: Foram incluídos 874 pacientes, com idade média 61,2 ± 18,1 anos, 17,5% apresentaram TIH prolongado, com taxa de reinternação não eletiva ≤ 30 dias de 11,8%. As prevalências de risco nutricional MST e CP reduzida foram de 45,4 e 48,8%, respectivamente. Risco nutricional MST foi um preditor independente de reinternação não eletiva ≤ 30 dias [RR 1,23 (IC95% 1,08-1,39) p=0,002] e de TIH prolongado [RR 1,31 (IC95% 1,19-1,45) p<0,001]. CP reduzida associou-se de forma independente a TIH prolongado [RR 1,91 (IC95% 1,36-2,70) p<0,001] mas não a reinternação não eletiva ≤ 30 dias [RR 1,0 (IC95% 0,67-1,49) p=0,987]. Conclusão: Embora os indicadores nutricionais tenham apresentado baixa acurácia para os desfechos, risco nutricional identificado pela MST na assistência nutricional a pacientes hospitalizados mostrou-se um preditor independente de reinternação não eletiva ≤ 30 dias e de TIH prolongado (> 15 dias), enquanto que CP reduzida apenas de TIH prolongado.
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    ANÁLISE DO ACOMPANHAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE GESTANTES DURANTE A FASE ATIVA DE PARTO NORMAL EM UM CENTRO OBSTÉTRICO NO SUL DO BRASIL
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2020-10-02) Assis, Samanta Pezzi Gomes de; Silva, Daniel Demétrio Faustino da; Rosa, Patrícia Viana da
    O modelo de parto deve incentivar as boas práticas obstétricas, como os métodos não farmacológicos para alívio da dor e o estímulo à movimentação. Neste processo, o fisioterapeuta atua utilizando as tecnologias não farmacológicas, suporte físico e posicionamento à gestante. Objetivos: avaliar o nível de dor, o tipo e o tempo de parto nas gestantes em trabalho de parto ativo antes e após o acompanhamento fisioterapêutico, em comparação ao acompanhamento de rotina do Centro Obstétrico do Hospital Fêmina em Porto Alegre-RS. Métodos: estudo quase experimental que avaliou as parturientes maiores de 18 anos, em fase ativa do trabalho de parto, com feto na posição cefálica, único, com gestação de baixo risco a termo de 37 semanas ou mais. A amostra foi composta por 81 gestantes, 40 no grupo teste (GT), acompanhado pela equipe de fisioterapia, e 41 no grupo comparação (GC) acompanhado pela equipe do centro obstétrico. Os grupos foram comparados através de teste estatístico adequado a sua distribuição (Teste t de Student, Mann - Whitney ou Qui - quadrado). O nível de significância adotado neste trabalho foi de 5% (p-valor<0,05). Resultados: idade materna, com média de 26,28 anos (±6,15), idade gestacional com média de 39,51 semanas (±1,13). 39 mulheres eram primíparas, e 42 multíparas. Referente as condutas para alívio da dor verificou-se a preferência pelo banho em ambos os grupos, 20 parturientes (50%) adotaram essa postura no GT e 27 parturientes (65,9%) no GC. O uso da bola foi preferido por 11 parturientes (27,5%) do GT e 4 (9,8%) do GC. E a caminhada teve adesão de 9 parturientes (22,5%) no GT e 10 parturientes (24,4%) no GC. Em relação à dor, o GT apresentou grau de dor inicial de 6,52 (±2,7) e após a postura de 6,15 (±2,8). Já o GC apresentou dor 6,78 (±2,7) e 6,63 (±2,8) após a conduta (p=0,656 e p=0,623, respectivamente). A magnitude da variação da dor foi significativamente maior na caminhada que no banho (+1,21 vs -0,7 respectivamente [p= 0,009]), porém sem diferença com relação a bola. A fase ativa de trabalho de parto se demonstrou maior no grupo teste do que no grupo comparação, porém sem diferença estatística ocorrendo em média de 8h03min no GT (mínimo de 42 min à 28h46min [p= 0,958]) e no GC 6h58 (mínimo de 1h22min à 20h30min [p= 0,723]). As intervenções médicas e intercorrências pré e intraparto foram equivalentes entre os grupos. Conclusão: não houve diferenças estatisticamente significativas para o acompanhamento fisioterapêutico na redução da dor, redução do tempo da fase ativa de trabalho de parto, e na redução no número de intervenções e intercorrências pré e intraparto quando comparado ao manejo habitual do centro obstétrico.
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    AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA ATRAVÉS DA AFERIÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE USUÁRIOS ALCOOLISTAS EM UM CAPS AD III
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2020-10-08) Martini, Patrícia; Mendonça, Claunara Schilling; Kopittke, Luciane
    INTRODUÇÃO: A criação dos serviços de saúde mental de base comunitária como os Centros de Atenção Psicossocial para Usuários de Álcool e Outras Drogas, redirecionou o modelo de atenção ao abuso e dependência do álcool, que representa uma das principais cargas de doenças, incapacidades e óbitos no Brasil e no mundo. A complexidade da dependência do álcool exige intervenções que garantam adesão ao tratamento, e o Acolhimento Noturno é um dos dispositivos dos CAPS AD para essa finalidade. A Qualidade de Vida (QV), um conceito multidimensional, pode ser utilizada para avaliar os efeitos terapêuticos de determinadas tecnologias que impactem na subjetividade dos usuários dependentes do álcool. OBJETIVO: Avaliar a medida da qualidade de vida em usuários dependentes de álcool, antes e depois da utilização da tecnologia de acolhimento noturno em um CAPS AD III. SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo longitudinal com aplicação do instrumento WHOQOL-Bref ( World Health Organization Quality of Life ) durante o período em que os usuários estiveram em acolhimento noturno e reaplicado no período compreendido entre 30 e 60 dias após. As dimensões desse instrumento, foram analisadas segundo variáveis socioeconômicas, severidade da dependência química por álcool ( Short-Form Alcohol Dependence Data - SADD), rastreio da depressão ( Patient Health Questionnaire PHQ-2) e multimorbidade, descrevendo os dispositivos de cuidado utilizados no acolhimento noturno. RESULTADOS: o estudo foi composto por 30 sujeitos, 78% homens, média de 47 anos, baixo grau de escolaridade, muito baixa renda, alto grau de dependência grave do álcool (83%) e alta prevalência de multimorbidade (93%). A auto avaliação da qualidade de vida variou em média de 30.8 no acolhimento para 51.6, dois meses após (p=0,001) mostrando diferença significativa positiva em todos os domínios, com exceção do domínio “relações sociais”. CONCLUSÕES: os resultados sugerem que a autoavaliação da qualidade de vida melhorou após a intervenção no acolhimento noturno e seguimento do tratamento, assim como os domínios físico, psicológico e do meio ambiente, mostrando a potencialidade desse serviço.
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    ENVIO DE MENSAGEM POR WHATSAPP© COMO TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO CUIDADO À SAÚDE DE CRIANÇAS COM ASMA NÃO CONTROLADA
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2020-12-14) Lenz, Maria Lucia Medeiros; Mendonça, Claunara Schilling; Silva, Daniel Demétrio Faustino da
    A asma é uma doença muito prevalente e um dos principais motivos de consultas nas emergências. Apesar da redução de internações e óbitos, ainda observa-se um elevado número de pacientes (88%) com a doença não controlada. A atenção às pessoas com doenças crônicas exige continuidade dentro do sistema de saúde e estudos recentes consideram a integralidade como um grande desafio. A Atenção Primária à Saúde (APS), como coordenadora da atenção e responsável pela transição do cuidado, deve incluir tecnologias que favoreçam relações de intercâmbio e a qualidade da atenção. Avaliar tecnologias em saúde é maximizar os benefícios a serem obtidos com os recursos disponíveis, assegurando acesso da população a tecnologias efetivas e seguras. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar a efetividade de mensagem enviada por WhatsApp© para estimular a continuidade da atenção na APS. A população estudada, através de metodologia quantitativa, tipo Antes e depois, foi de 177 crianças entre 0 e 13 anos que consultaram em serviço de emergência por asma, onde aguardam, em média, 34 min para uma consulta de 8 min de duração e 94% não necessita internação. Apesar das equipes de APS receberem a informação de forma ágil dessas consultas, apenas 12% das famílias consultaram em até 7 dias e 35% em até 30 dias. Um maior percentual de consultas ocorreu no grupo que recebeu a mensagem (28% vs 31% vs 47%), entretanto esta diferença não apresentou significância estatística. Conclui-se que maior tempo de estudo, a inclusão de variáveis relacionadas à qualidade do cuidado e abordagem qualitativa, são possibilidades para melhor avaliar a efetividade da Tecnologia de Informação e Comunicação. Através da pesquisa, novas propostas para um desenho de fluxo da transição do cuidado foram pensadas. Acredita-se que a TIC poderá ser testada para qualificar a atenção em outras condições crônicas que não somente a asma.
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    AVALIAÇÃO DA LIMPEZA EM INSTRUMENTAIS DE VIDEOLAPAROSCOPIA COM TESTE DE ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP)
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2020-10-02) Oliveira, Luciana Lima de; Klafke, André
    O objetivo deste trabalho é monitorar a limpeza de instrumentais de conformação complexa da bandeja de videolaparoscopia utilizando o teste de adenosina trifosfato (ATP) no Centro de Material e Esterilização do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC). Os objetivos específicos são: avaliar a redução percentual de unidades relativas de luz (RLU) no teste de ATP com a limpeza manual seguida de automatizada; mensurar o incremento do teste de ATP sobre a inspeção visual na avaliação de limpeza do material; propor um ponto de corte em RLU para definir “limpeza” dos instrumentos estudados; e avaliar a qualidade da inspeção visual como monitor de limpeza, em relação ao valor de RLU determinado após o processo de limpeza. Trata-se de um estudo do tipo transversal, analisando instrumentais antes e depois da limpeza e teste de concordância na inspeção visual. Foram analisadas 183 peças, e se observou uma redução de mais de 99% no valor de RLU. Quando utilizado o valor de corte de 100RLU, o teste de ATP se mostrou apenas 0,55% mais sensível que a inspeção visual. Ao reduzir o valor de corte conforme a amplitude interquartil da amostra, o teste de ATP foi 15,30% mais sensível. Os resultados encontrados demonstraram que o processo de limpeza está sendo efetivo na instituição estudada. Considerando o valor de RLU encontrado na pesquisa, sugere-se que se busque alcançar esse patamar de qualidade na prática de limpeza, e que o valor de corte de 100RLU não represente um valor compatível com o máximo de segurança que se pode oferecer ao paciente. Foi demonstrada fragilidade da inspeção visual como monitor de limpeza, uma vez que a subjetividade do avaliador pode interferir no resultado da avaliação – e a concordância entre os avaliadores foi fraca no estudo. Um monitor de objetividade numérica, como o teste de ATP, pode conferir mais segurança na prática avaliativa.
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    GESTÃO DA LISTA DE ESPERA DE PROCEDIMENTOS ELETIVOS DO SERVIÇO DE UROLOGIA DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO PELO NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO: ESTUDO DE CASO SOBRE ESTRATÉGIAS PARA DIMINUIR O TEMPO DE ESPERA
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2020-12-03) Sommer, Juliana Weidlich; Wittke, Estefânia
    A longa espera por assistência médica é motivo de insatisfação para pacientes, população e governos. Embora nem todos os sistemas de saúde pública apresentem problemas de lista de espera, eles são mais frequentemente encontrados em sistemas públicos de saúde. Esta realidade também está presente no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), um hospital terciário, com atendimento 100% SUS em diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, que faz parte do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). O HNSC é um dos principais responsáveis pelo atendimento na especialidade de urologia no município de Porto Alegre e região metropolitana, recebendo um grande número de novos pacientes a cada mês. Eles podem acessar o hospital através de 2 portas de entrada: a emergência e o ambulatório (consultas encaminhadas através das secretarias municipal e estadual de saúde). Destes, vários já vem referenciados para a realização de procedimentos cirúrgicos, e outros, encaminhados para avaliação, acabam, também, com indicação de cirurgia. Sendo assim, forma-se uma fila de espera de pacientes que necessitam realizar procedimentos cirúrgicos de vários tipos, de acordo com a doença que originou o atendimento. A organização desta fila de espera e o tempo decorrido entre a indicação de cirurgia e a realização do procedimento constituem o problema a ser explorado. A partir da queixa de alguns pacientes, questionamentos judiciais e constatação do longo tempo de permanência em lista de espera para procedimentos cirúrgicos eletivos na especialidade de urologia, o Núcleo Interno de Regulação (NIR) do HNSC resolveu formar um grupo de trabalho para a identificação das causas e nós críticos envolvidos no processo. A partir da identificação, foi elaborado plano de ação com o objetivo de trabalhar e ajustar cada ponto encontrado. Atuando em cada etapa envolvida, buscamos esclarecer e motivar os envolvidos, ajustar os processos de trabalho e otimizar os recursos disponíveis (humanos, materiais e tecnológicos). Após 2 anos de acompanhamento, foi possível observar uma redução de 69,8 a 98,4% nos tempos de espera para a realização de diferentes procedimentos cirúrgicos no serviço de urologia do HNSC. Portanto, conclui-se que a organização dos processos de trabalho e a otimização dos recursos disponíveis podem ser suficientes para modificar os indicadores, sem necessidade de aumento de recursos humanos e tecnológicos. Desta forma, foi possível ajustar os tempos de espera a níveis adequados, evitando o agravamento e complicações das situações pré-existentes.
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    CARGA DE TRABALHO DO FISIOTERAPEUTA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA – ABORDAGEM QUALITATIVA
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2020-08-19) Maia, Guilherme de Moraes; Celeste, Roger Keller; Warmling, Cristine Maria
    Introdução: A organização das atribuições e do processo de trabalho do fisioterapeuta em unidades de terapia intensiva é importante, porém as atuais estratégias não consideram as condições respiratórias e neurológicas dos pacientes, apenas suas condições motoras. Objetivo: O objetivo da pesquisa foi compreender os contextos que afetam a carga de trabalho do fisioterapeuta na UTI relativa à classificação funcional dos pacientes sob os aspectos respiratórios, motores e neurológicos. Metodologia: O delineamento da pesquisa foi um estudo de caso com abordagem qualitativa, através de grupos focais. Foram realizados dois grupos focais, um com gestores e outro com fisioterapeutas de três UTIs e uma Emergência do Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre/RS. Os grupos tiveram 10 participantes com média de 12,2 anos de experiência e totalizaram duas horas e vinte e cinco minutos de gravação em vídeo. Para a análise dos dados, foi utilizada a análise de conteúdo. Resultados: Apesar de adotarem conceitos diferentes de carga de trabalho, os participantes associam uma maior carga de trabalho do fisioterapeuta nos níveis intermediários de funcionalidade do doente crítico; a identidade do fisioterapeuta interfere na carga de trabalho com relação a definição de competências e divisão de responsabilidades na UTI; o contexto do trabalho na UTI como recursos humanos e tecnológicos, peso e monitoramento dos pacientes afetam a carga de trabalho do fisioterapeuta; com base nestes aspectos foi possível elaborar uma matriz relacionando a carga de trabalho do fisioterapeuta à classificação funcional dos pacientes na UTI. Conclusão: A matriz proposta contribui para a compreensão sobre o processo de trabalho do fisioterapeuta, identificando a carga de trabalho conforme a classificação funcional e reconhecendo os aspectos que constituem estas demandas.
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    A ADEQUABILIDADE DO ACONSELHAMENTO NA CONSULTA PARA TESTE RÁPIDO DE HIV EM POPULAÇÃO JOVEM NA ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2020-12-11) Oliveira, Georges Peres de; Faria, Evelise Rigoni de
    A pesquisa teve por objetivo investigar a adequabilidade do aconselhamento na consulta para teste rápido de HIV em população jovem na atenção primária à saúde. O conhecimento sobre o quanto está sendo adequado o aconselhamento para teste rápido em população jovem é de muita importância para potencializar este espaço para a promoção da saúde. Foi realizado um estudo qualitativo, do tipo exploratório, com delineamento de estudo de casos múltiplos, conduzidos em 4 unidades de atenção primária à saúde do Grupo Hospitalar Conceição, na zona norte de Porto Alegre – RS. Os participantes foram 14 jovens com idades entre 15 a 24 anos que consultaram para teste rápido de HIV nos últimos 6 meses. Foram realizadas entrevistas apoiadas por questionário com roteiro semiestruturado e realizada análise de conteúdo qualitativa de Bardin. Os resultados encontraram 4 categorias que estavam relacionadas ao contexto de busca, percepção das informações recebidas pelos profissionais de saúde, percepção em relação ao apoio recebido e mudanças de atitudes dos jovens após o aconselhamento. Os relatos mostravam que a exposição ao HIV foi o principal contexto de busca, que os jovens já tinham um conhecimento razoável sobre HIV, buscavam o apoio emocional dos profissionais de saúde e houve poucas mudanças de comportamento de risco. Estas categorias foram utilizadas para produzir dois produtos distintos, um artigo cientifico para divulgação dos resultados e um guia prático para auxiliar no aconselhamento para teste rápido de HIV no Serviço de Saúde Comunitária do GHC. Este trabalho sugere um maior investimento público em capacitações a profissionais de saúde para realização do teste rápido, porém com um foco maior no aconselhamento ao público jovem devido as suas complexas vulnerabilidades.
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    PROTOCOLO ASSISTENCIAL PARA O USO DA FOTOBIOMODULAÇÃO NO TRATAMENTO DE LESÕES POR PRESSÃO ESTÁGIO 2, EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2021-03-12) Henriques Maciel, Fabiana; Kopittke, Luciane
    Introdução: A lesão por pressão (LP) é considerada um evento adverso, dispendioso, que aumenta o tempo de internação e causa desconforto físico e psicológico nos pacientes. No hospital, o setor com maior incidência de LP é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), devido à gravidade dos pacientes. Quando o surgimento da lesão é inevitável, e não há boa resposta ao tratamento convencional, é necessário utilizar terapias adjuvantes, como o laser, que auxilia na aceleração do processo de cicatrização e cura completa das lesões. Objetivo: Este trabalho objetivou elaborar um protocolo assistencial para uso da Fotobiomodulação no tratamento de lesões por pressão estágio 2 em um hospital terciário. Método: estudo exploratório realizado em bases de dados a partir dos descritores: lesão por pressão, laser e fotobiomodulação. Foram selecionadas revisões sistemáticas, publicadas entre 2010 e 2020, nas bases de dados PUBMED, LILACS e SCIELO e consultadas as orientações das principais entidades da área de estomaterapia. Resultados: O protocolo foi escrito a partir de quatro revisões sistemáticas (RS) selecionadas, as quais foram avaliadas pelo método GRADE e de orientações das entidades da área de estomaterapia. As RS existentes trazem como resultado do uso do laser nas LP a formação de tecido de granulação mais organizado, a partir da aceleração da proliferação tecidual e da vascularização local, auxiliando no processo de cicatrização de forma mais rápida. Apesar da baixa qualidade de evidência das RS, com todos os benefícios citados acima, justifica-se o emprego da fotobiomodulação e a criação de um protocolo. A elaboração do protocolo servirá como norteador para que a equipe possa realizar a aplicação da fotobiomodulação. Para qualificar o protocolo de uso, nas suas revisões, sugerem-se novos estudos com maior rigor metodológico, populações maiores, descrição completa do laser, bem como uniformidade da avaliação da LP.