O AUMENTO DO TRABALHO DE ENFERMAGEM DECORRENTE DA PANDEMIA DE COVID-19 E A RESILIÊNCIA DA SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS

dc.contributor.advisorKlug, Daniel
dc.creatorAlfonso, Isadhora Borges
dc.date.accessioned2023-10-23T12:42:34Z
dc.date.available2023-10-23T12:42:34Z
dc.date.created2023-10-23
dc.date.issued2021
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Este trabalho é resultado de dois relatos de experiência ocorridos durante meu período de formação no curso Técnico em Enfermagem da Escola técnica GHC. As experiências ocorreram no turno inverso ao curso. A primeira numa instituição de longa permanência para Idosos e a segunda como Jovem Aprendiz em uma Unidade Básica de Saúde vinculada a uma instituição hospitalar pública no centro de Porto Alegre. OBJETIVO: Mostrar a importância de se ter um olhar mais atento à saúde mental dos profissionais da saúde, inclusive durante a sua formação. RESULTADOS: Quando foi decretado a pandemia, foram implementadas novas normas de vigilância para evitar o contágio, que foram estabelecidas pelo Ministério da Saúde, como o uso de equipamentos de proteção individual, evitar contato com pessoas doentes, lavagem de mãos e isolamento (para pessoas institualizadas). Os idosos nos quartos, muitos dos que eu cuidava começaram a ficar tristes devido ao isolamento, eu conversava com eles e dava o máximo de atenção para que não se sentissem sozinhos. Quando entrei na UBS, todos os atendimentos não emergenciais, menos os pediátricos, estavam sendo por Teleatendimento, ou seja, o paciente marcava a consulta e o médico ligava na data da consulta, e os procedimentos de enfermagem também estavam sendo marcados, para que assim não houvesse aglomerações, já que a unidade atendia muitos casos suspeitos de COVID-19. Eles montaram uma tenda de triagem no pátio da UBS, para que os pacientes com suspeita ficassem afastados do restante dos pacientes e profissionais que não trabalham na COVID-19. Senti-me cansada e exausta em diversos momentos, pela alta demanda de pacientes. Tive dores de cabeça muitas vezes por conta do uso da máscara e do face shield, pois era apertado, o rosto ficava marcado e em alguns profissionais até cortava o rosto. Dava para notar o cansaço daqueles profissionais pela aparência, pela falta de ânimo, alguns passavam mal, e também se diziam cansados. CONCLUSÃO: desejou-se apontar a necessidade de criar espaços físicos no âmbito hospitalar, onde seja possível veicular mais livremente ideias, percepções e sentimentos sobre as dificuldades enfrentadas no cotidiano de trabalho de técnicos de enfermagem, com o objetivo de minimizar o sofrimento psíquico e manter boas condições de saúde mental para esses trabalhadores.
dc.identifier.urihttps://axis.ghc.com.br/handle/123456789/210
dc.language.isoPortuguês
dc.localPorto Alegre
dc.publisherGrupo Hospitalar Conceição
dc.publisher.programCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM - ESCOLA GHC
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectSaúde Pública
dc.subjectSistema Único de Saúde
dc.subjectTécnicos de Enfermagem
dc.subjectEnfermagem
dc.subjectSaúde Mental
dc.subjectEsgotamento Profissional
dc.titleO AUMENTO DO TRABALHO DE ENFERMAGEM DECORRENTE DA PANDEMIA DE COVID-19 E A RESILIÊNCIA DA SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS
dc.title.alternativeTHE INCREASE IN NURSING WORK RESULTING FROM THE COVID-19 PANDEMIC AND THE RESILIENCE OF PROFESSIONALS' MENTAL HEALTH
dc.typeRelatório Técnico-Científico

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Imagem de Miniatura
Nome:
TCC-Isadhora-Borges-Alfonso.pdf
Tamanho:
1.02 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
login