Residência Multiprofissional em Saúde
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Item O SENTIMENTO DA EQUIPE DO CAPS AD EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE RECAÍDA(Grupo Hospitalar Conceição, 2007) Celente, Fani Cirleci Cassales; Basso, Kárin Ferro; Martins, Anisia FilomenaEste trabalho trata-se de uma pesquisa realizada com a equipe técnica do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas 1 (CAPS AD) do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), na cidade de Porto Alegre/RS. A equipe é multiprofissional especializada, composta por enfermeira, médico clínico, médico psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, além de contar com auxiliares de enfermagem, auxiliares administrativos, serviços gerais, serviço de segurança, voluntários e residentes da Residência Integrada em Saúde (RIS) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) das áreas de enfermagem, serviço social, terapia ocupacional e psicologia. Os residentes da psiquiatria realizam estágio de dois meses no CAPS AD pela Residência Médica, assim como também, as assistentes sociais residentes da ênfase em Saúde da Família e Comunidade da RIS-GHC.Item AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PREMATURO EM UMA UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO EM NEONATOLOGIA(Grupo Hospitalar Conceição, 2007) Fernandes, Fabiana da Silva; Azeredo, Nára Selaimen Gaertner de; Milano, BeatrizO prematuro, nos últimos anos, vem cada vez mais fascinando os pesquisadores de Neonatologia. Para Ernani (1997), os estudos nessa área contribuíram para melhorar os conhecimentos sobre as características comportamentais e fisiológicas ao longo do período de prematuridade. Desta forma, esses conhecimentos favoreceram consideravelmente a sobrevivência extra-uterina do recém-nascido (RN) prematuro. O RN prematuro, devido à imaturidade dos órgãos e sistemas, pode apresentar inúmeros problemas que exijam cuidados intensivos. De acordo com Mendes (2005), as chances de um RN prematuro sobreviver estão diretamente relacionadas com uma assistência adequada e eficiente, a fim de detectar e atenuar precocemente as principais intercorrências que possam apresentar. Stright (2004) considera o RN prematuro uma criança de alto risco, necessitando de cuidados especializados. E o sucesso deste atendimento especializado está condicionado a uma boa assistência ao paciente pela equipe de saúde, sendo o papel da enfermagem de fundamental importância. Fraga (2002) relata que uma perfeita combinação de cuidados de enfermagem com a atenção médica permanente ao paciente crítico é essencial para a sua sobrevivência. Os processos dos cuidados assistenciais em Neonatologia, segundo Mendes (2005), têm suas bases descritas desde o século XIX, quando Pierre Budin, em 1900, apresentou quatro fatores fundamentais nos cuidados com o recém-nascido: o ambiente, as técnicas alimentares, os perigos da infecção e o contato mãe-bebê. Para Fraga (2002), os cuidados neonatais observados nos dias atuais sofreram influências positivas com a introdução de novas tecnologias, tais como: a administração do corticóide pré-natal, uso do surfactante neonatal, ventilação de alta freqüência e o uso de óxido nítrico. Entretanto, Fraga (2002) relata que, além deste avanço tecnológico, para uma maior sobrevida destes prematuros é fundamental que a equipe de enfermagem preste um atendimento de qualidade, mantendo-se atenta aos limites que são impostos pela fragilidade desses recém nascidos. Mendes (2005) relata que a equipe de enfermagem de uma unidade de neonatologia deve permanecer sob supervisão constante de um enfermeiro com treinamento específico em neonatologia, e toda a equipe de enfermagem deve ser submetida a treinamento prévio e mantida em atualização constante e fixa no setor, através da educação continuada. Para Carneiro (2000), a educação continuada serve para uma constante atualização, sendo aliada na preparação, informação e na atualização dos conhecimentos científicos e nas habilidades profissionais de enfermagem.Item A OFICINA DE SABONETES DO CAPS II DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, PORTO ALEGRE/RS COMO POSSIBILIDADE DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL DE PACIENTES COM SOFRIMENTO PSÍQUICO(Grupo Hospitalar Conceição, 2007) Georges, Ana Paula Saul; Fajardo, Ananyr PortoO presente artigo é uma reflexão sobre a reinserção social conforme foi preconizada na Reforma Psiquiátrica brasileira, a qual foi baseada em críticas às instituições totais. É neste contexto que busca-se situar e compreender tarefas que têm sido desenvolvidas a partir do referencial da desinstitucionalização como um dos processos de superação das instituições e de produção de novas formas de interagir com pessoas portadoras de sofrimento psíquico e em situação de exclusão social. Faço um breve recuo na história da atenção à saúde mental, fundamental para compreender o processo de desinstitucionalização que desenvolvemos até a atualidade, no qual os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) apresentam-se como serviços substitutivos, tendo como proposta a reabilitação psicossocial. Por fim, trago a oficina de sabonetes realizada no CAPS II do Grupo Hospital Conceição como instrumento facilitador para uma possível reabilitação psicossocial.Item AMBIÊNCIA: CONVIVER PRODUZ SAÚDE?(Grupo Hospitalar Conceição, 2008) Silva, Letícia Vaz da; Pasini, Vera LúciaEste artigo apresenta um estudo qualitativo realizado no Centro de Atenção Psicossocial Adulto – CAPS II do Grupo Hospitalar Conceição. O objetivo deste estudo é analisar os elementos envolvidos na relação profissional/usuário durante a ambiência, buscando identificar a compreensão da equipe do CAPS acerca dela, detectar se os profissionais reconhecem os fatores relevantes da ambiência para o processo terapêutico no CAPS, e perceber como se sentem os profissionais neste momento de convivência. Por ambiência entendemos os momentos de convivência que diferem das outras atividades desenvolvidas no CAPS por não terem uma coordenação de um técnico. A metodologia escolhida foi baseada na concepção teórica de Foucault de análise da produção discursiva sobre a temática. Através da realização de grupo focal com os profissionais da equipe interdisciplinar do CAPS II e da participação nos momentos de ambiência, foram discutidas as concepções e os sentidos que orientam os modos de agir e pensar na prática da ambiência e que efeitos estes produzem nos modos como se processa tal prática.(AU)Item OFICINAS TERAPÊUTICAS, PARA QUÊ? DA SUBJETIVIDADE À REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL(Grupo Hospitalar Conceição, 2009) Silva, Ligiane Machado Bitencourt da; Meira, Ana CláudiaEntre saberes e fazeres, o projeto de pesquisa “Oficinas terapêuticas, para quê?” foi-se tecendo. A modalidade de atendimento em oficinas implica constante movimento e criatividade, o que nos inquieta e desacomoda e faz com que o refletir, o criar e o recriar sejam constantes. O presente trabalho tem como foco a análise de quatro oficinas terapêuticas, do Serviço de Saúde Mental do Grupo Hospitalar Conceição – GHC. Entre saberes e fazeres de oficineiros e oficinandos é que circulamos e também tecemos. Verbos como fazer, tecer, inventar remetem à ação, possibilidade que pode ser compartilhada por meio das diferenças e também das semelhanças. As trocas, reflexões e discussões trazem possibilidades. Este trabalho surge de inquietações pessoais frente ao olhar e à escuta, ao que podemos explorar deste espaço tão rico, diante do sujeito e das trocas interdisciplinares, dado que o objetivo da pesquisa era analisar a função das oficinas terapêuticas na construção da subjetividade de indivíduos com sofrimento psíquico. Oficineiros e trabalhadores de saúde, nas diversas categorias profissionais, estão implicados com o uso do termo “oficinas terapêuticas”, o qual busca constantemente fazer desse espaço realmente terapêutico, diferencial nas vivências ali tecidas, a fim de que seus reflexos possam expandir o crescimento pessoal, as trocas com outros sujeitos e os caminhos trilhados.Item DEPENDÊNCIA QUIMICA: UM SINTOMA(Grupo Hospitalar Conceição, 2009) Dipp, Giovana Stahl Winter; Martins, Anisia FilomenaO consumo de substâncias capazes de ativar o cérebro, gerando modificações no psiquismo e alterando o humor, tem se tornado um tema cada vez mais preocupante nos dias atuais, principalmente se tratando de adolescentes. Isto se deve ao fato da dependência química ser um fenômeno social e constituir-se em uma das principais questões na saúde pública, especialmente em razão das conseqüências danosas que podem advir desse consumo. Esta pesquisa buscou estudar e analisar a dinâmica da família dos adolescentes com dependência química e identificar a função que a droga exerce no sistema familiar dos pacientes de 14 a 20 anos que moram com o pais ou pelo menos com um dos progenitores na mesma residência e que são atendidos no Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e outras Drogas (CAPS AD) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), na cidade de Porto Alegre, RS. Foram constituídas as categorias “Manutenção dos Papéis Familiares” e “Dificuldades na Evolução do Ciclo Desenvolvimentista”, em resposta ao problema proposto. Atribuímos o uso de drogas pelos adolescentes a uma expressão de um problema contextual. Durante o processo de desenvolvimento da pesquisa, pudemos observar que a droga vem cumprir uma função de busca constante por alívio diante das dificuldades do adolescente. A dependência da droga denuncia um funcionamento familiar disfuncional.Item ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS RESIDENTES EM UMA ÁREA ADSCRITA A UMA UNIDADE DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE(Grupo Hospitalar Conceição, 2009) Borges, Fabiane Möller; Lima, Lena Azeredo de; Alsher, SôniaObjetivos: Avaliar o estado nutricional das crianças com idades entre zero e 59 meses, residentes em uma área adscrita à unidade de saúde Jardim Leopoldina do município de Porto Alegre. Método: Trata-se de um estudo de caráter observacional transversal descritivo, utilizando uma abordagem quantitativa. Foi realizada uma visita preliminar aos domicílios das crianças, que teve como objetivo explicar a relevância desta pesquisa para a comunidade. As crianças, juntamente com os pais ou responsável, foram convidadas a deslocarem-se até a unidade para a aferição dos dados antropométricos. O peso e a estatura foram coletados na unidade, em sala com balança pediátrica e estadiômetro. Resultados: A amostra foi de 39 crianças, sendo 19 (48,71%) do sexo masculino e 20 (51,28%) do sexo feminino. Observou-se uma média de idade de 30,89 meses. O índice peso/idade (P/I) indica que trinta e seis crianças (92,3%) estão eutróficas e 3 (7,7%) apresentam excesso de peso. Os valores da estatura/idade (E/I) mostram que 38 (97,4%) estão com estatura adequada e 1 (2,6%) apresenta baixa estatura. Trinta e cinco (89,7%) estão eutróficas e 4 (10,3%) apresentam excesso de peso em relação ao índice peso/estatura P/E. Conclusões: Identificou-se valor considerável de excesso de peso para os índices P/I e P/E. Baixa estatura identificada através do índice E/I. Os índices antropométricos foram avaliados pela nova referência recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os outros estudos, por serem mais antigos, utilizaram a antiga referência National Center for Health Statistics (NCHS) de 1977.Item PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS MAIS UTILIZADAS PELOS USUÁRIOS DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE PORTO ALEGRE – RS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS(Grupo Hospitalar Conceição, 2010) Fritzen, Daiana Isabel; Kopittke, Luciane; Diercks, Margarita Luz Marina da SilvaO uso de plantas com fins terapêuticos está muito presente na população brasileira. A partir de um estudo realizado em 2009 no Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) constatou-se o uso de plantas medicinais pela população usuária para o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM). Foram selecionadas três plantas mais citadas para HAS e outras três mais citadas para DM e, verificado as espécies vegetais correspondentes a cada uma das plantas com o objetivo de realizar revisão de literatura para avaliação de atividades farmacológicas que justificassem seu uso popular. Os nomes populares e as respectivas espécies vegetais são: “alecrim” (Rosmarinus officinalis), “maracujá” (Passiflora edulis (Sims.)) e “chuchu” (Sechium edule (Jacq.) Sw.) citados para HAS e “jambolão” (Syzygium cumini L.), “insulina” ou “insulina vegetal” (Cissus sycioides) e “amoreira” (Morus Alba) citados para DM. As espécies Rosmarinus officinalis e Sechium edule (Jacq.) Sw. apresentam efeito diurético que pode favorecer a diminuição da pressão arterial (PA). Passiflora edulis (Sims.) apresentou efeito antihipertensivo além de contribuir indiretamente no controle da PA pelo seu efeito ansiolítico. Levanta-se a hipótese de que a espécie Syzygium cumini L. quando cultivada no seu ecossistema de origem produz substâncias com efeito antidiabético. Poucos são os indicativos de que Cissus sycioides apresenta efeito antidiabético. Para a espécie Morus Alba ainda são insuficientes os estudos para justificar seu uso popular para DM. Recomenda-se que os estudos sejam realizados de maneira mais semelhante ao uso popular da espécie testada. Este estudo, ao se utilizar de informações sobre o uso popular de plantas medicinais, se aproxima deste conhecimento, e viabiliza a construção de outros que servirão para esclarecimento da população e dos profissionais de saúde acerca deste tema. Ademais, poderá contribuir para a validação ou não do uso popular das espécies estudadas.Item ENTENDIMENTO, DESAFIOS ESTRATÉGIAS: COMO SE CONFIGURA A REALIDADE DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2010) Nodari, Caroline Hermann; Kopittke, Luciane; Olea, Pelayo MunhozA Assistência Farmacêutica é parte integrante da Política Nacional de Saúde e envolve um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo essencial. As etapas constituintes da Assistência Farmacêutica necessitam estar bem estruturadas e articuladas para assegurar a integralidade das ações e serviços no Sistema Único de Saúde (SUS). O presente estudo apresenta uma caracterização das atividades desenvolvidas pela Assistência Farmacêutica, junto a uma Unidade Básica de Saúde do Município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, orientada pelo Modelo da Atenção Primária à Saúde (APS). Os resultados obtidos, por meio da técnica da Observação Participante, possibilitaram identificar uma gestão sistêmica de atividades relacionadas ao medicamento e coordenadas por um apoio matricial, visando à ampliação do acesso aos medicamentos essenciais. As ações voltadas ao uso racional dos medicamentos pelo usuário são incipientes e encontram obstáculos no atendimento às demandas provenientes das consultas realizadas pelos profissionais prescritores.Item NÃO QUERO FACA NEM QUEIJO: QUERO FOME: A CULTURA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL(Grupo Hospitalar Conceição, 2010) Ioris, Maiara Nicolodi; Orofino, Maria Marta BorbaEste Projeto de conclusão de Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (RIS/GHC) apresenta uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório realizada num Ponto de Cultura da cidade de Porto Alegre - RS, o Teia Viva, que integra a Rede de Pontos de Cultura e Saúde, do programa Cultura Viva do Ministério da Cultura. Os participantes são pessoas da comunidade. Para tanto, utilizou-se para coleta de dados uma entrevista semi-estruturada e de observação participante. O objetivo da pesquisa foi investigar de que forma as ações de cultura contribuem na promoção da saúde mental dos participantes envolvidos no Ponto de Cultura Teia Viva, bem como entender de que forma o usuário está e poderá se beneficiar das ações de cultura oferecidas por um ponto de cultura. Desta forma, acreditamos que tal pesquisa irá contribuir para os poucos estudos encontrados sobre trabalhos semelhantes, onde experiências e/ou iniciativas relativas a esta temática intersetoriais estão presentes. Este trabalho se sustenta teoricamente a partir da história da loucura, da Reforma Psiquiátrica, ações interministeriais, intersetoriedade, Promoção da Saúde Mental, Reabilitação Psicossocial e Cultura. Os resultados foram identificados em três categorias, evidenciando, assim, a importância do ser criativo em busca de um CRIAR intensificando as experiências do viver, do COLETIVO, das trocas e solidariedade e da AUTONOMIA, sendo sujeito da própria história, transformando e recriando sua vida e realidadeItem AVALIAÇÃO DE PROTOCOLO DE MANEJO DE CÁRIE EM CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS DE IDADE BASEADO EM RISCO(Grupo Hospitalar Conceição, 2010) Januário, Bruno dos Santos; Silva, Daniel Demétrio Faustino daA cárie dentária é uma enfermidade bacteriana multifatorial que para sua instalação necessita de interação de três fatores básicos: o hospedeiro (dentes, saliva), a microflora (bactérias cariogênicas) e o substrato (carboidratos), aos quais Newbrun (1988) adicionou o quarto fator: tempo. Esses fatores, ao se interagirem, geram a doença que se manifesta através de um sintoma (sinal) clínico que é a lesão cariosa ou simplesmente cárie². Segundo resultados do projeto SB BRASIL 2003³, projeto do Ministério da Saúde que avaliou as condições de saúde bucal da população brasileira, cerca de 27% das crianças de 18 a 36 meses apresentam pelo menos um dente decíduo com experiência de cárie dentária, sendo que a proporção chega a quase 60% das crianças de 5 anos de idade, números que refletem a necessidade da devida atenção durante essa faixa etária. No território de abrangência da Unidade Nossa Senhora Aparecida/ GHC, um estudo feito com crianças de 0 a 5 anos de idade revelou que o índice CEO-D (número de dentes decíduos cariados, com extração indicada, perdidos devido à cárie ou obturados/restaurados) apresentou uma média de 1,86 dente com história da doença, variando entre 0 e 9 dentes. Números inferiores à média nacional e da macro-região sul, levantadas pelo SB BRASIL, cujas médias foram de 2,8 e 2,62 respectivamente.Item SERVIÇO SOCIAL NO CONTEXTO DAS EQUIPES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA DO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Machado, Daiana de Aquino Hilário; Moreira, Tatiane Vargas; Silveira, Lúcia RubleskiO resultado da pesquisa aqui apresentado, é fruto de nossa vivência como assistente social residente, do Programa de Residência Integrada do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), na ênfase da Saúde da Família e Comunidade. O presente estudo teve como objetivo analisar a percepção dos assistentes sociais em relação às demandas atribuídas ao serviço social pelas equipes de trabalho no Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do GHC, a fim de evidenciar a identidade do serviço social na atenção primária em saúde. O estudo teve como base o trabalho realizado nas doze unidades de saúde do SSC do GHC. A pesquisa foi de natureza qualitativa, com orientação epistemológica do método dialético critico. O universo da pesquisa foi constituído pelos assistentes sociais (preceptores, residentes e contratados) que trabalham no SSC, e amostra foi não probabilística e intencional. Para a coleta de dados utilizamos dois grupos focais. A análise dos dados indica que a profissão ainda é visualizada em alguns espaços sócio ocupacionais como uma pratica policialesca e coercitiva e há necessidade de estar sempre se reafirmando enquanto profissional, dentro das equipes. A educação permanente é reconhecida pelos Assistentes Sociais como um recurso pedagógico, a fim de romper com esta visão mais assistencialista que a profissão carrega historicamente. Foi possível também identificar o reconhecimento das competências/atividades desenvolvidas pelas assistentes sociais dentro das equipes, no entanto pouco se evidenciou a clareza das assistentes sociais em relação a vinculação de sua prática profissional ao projeto ético-politico da profissão.Item IMPORTÂNCIA DA ADESÃO E MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA DE IMATINIBE EM PACIENTES PORTADORES DE LMC: REVISÃO DE ESTUDOS(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Dorneles, Perla; Petry, Raquel DeniseA Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é considerada uma desordem clonal das células precursoras hematopoéticas, caracterizada pela proliferação excessiva de células da série mielóide, associada a uma alteração citogenética específica conhecida por cromossomo “Philadelphia” (Ph). A LMC acomete ambos os sexos, com leve predomínio de doentes do sexo masculino. Pode ocorrer praticamente em todas as faixas etárias, tendo um pico de incidência entre a quarta e a sexta década de vida. Um número considerável de pacientes tem mostrado resistência ao Mesilato de Imatinibe, principal medicamento para o tratamento da LMC. Os fatores relacionados a esta resistência não são totalmente esclarecidos, mas entre os mais evidentes estão à baixa aderência ao tratamento. Em busca de dados publicados que evidenciam falhas na adesão ao Mesilato de Imatinibe, o presente trabalho reporta informações publicadas recentemente em estudos de revisão, ensaios clínicos e estudos observacionais. A base de dados PUBMED MEDLINE foi utilizada na busca de trabalhos publicados entre os anos de 2009 e abril de 2013. Seis artigos publicados no período citado e que estavam de acordo com o tema da revisão foram examinados e considerados. Todos os trabalhos analisados indicam que a adesão, bem como a monitarização são fundamentais para que o tratamento com Mesilato de Imatinibe seja bem sucedido. Quando considerados não aderentes, pacientes portadores de LMC mostram uma resposta clínica reduzida. Indicadores de baixa aderência e estratégias eficazes para melhorar taxas de adesão continuada necessitam de mais estudos. Os artigos utilizados nesta revisão de estudos mostram que fatores diversos contribuem para o sucesso terapêutico do Mesilato de Imatinibe. Uma avaliação contínua dos pacientes é uma ferramenta indispensável para a execução de estratégias que venham a contribuir para a melhora na aderência dos pacientes portadores de LMC.Item AS COMPREENSÕES QUE O PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE ASSUME NO COLETIVO DE TRABALHADORES DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Poli, Ane Gabriele; Klug, DanielO presente estudo teve como objetivo principal descrever as diversas compreensões que o prontuário eletrônico do paciente (PEP) assume no coletivo de trabalhadores de uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Porto Alegre vinculada a um complexo assistencial de saúde. Trata-se de uma investigação, com abordagem qualitativa, descritiva e exploratória com uso de um questionário semi-estruturado como instrumento de coleta de dados. Os dados são os discursos dos sujeitos e, após a análise emergiram seis temas: uso do computador em casa; uso do computador no trabalho; saberes sobre prontuário eletrônico do paciente; vantagens e desvantagens do prontuário eletrônico; qualificação para uso do prontuário eletrônico; e, necessidades para implantação do prontuário eletrônico no espaço de trabalho. Concluímos que o prontuário é utilizado a forma manual e que o serviço não disponibiliza o eletrônico. Os trabalhadores caracterizam o PEP como um sistema de armazenamento de dados e informações ágil e prático que facilita o trabalho, apesar de não utilizarem essa ferramenta e entendem que existe mais vantagens do que desvantagens para o trabalhador, para o serviço e para o usuário.Item PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE USUÁRIOS(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Vogel, Tanara; Cardoso, Leni PadilhaMais de 30 anos após sua constituição, o Sistema Único de Saúde já teve muitos avanços, mas segue tendo desafios importantes para sua consolidação absoluta. Neste estudo, usuários de uma Unidade de Saúde do município de Porto Alegre foram questionados à respeito da satisfação com os serviços prestados e da percepção das atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças. Apesar da satisfação geral com o serviço, foram relatadas dificuldades em relação ao acesso, à longitudinalidade e à divulgação dos potenciais do serviço de saúde. A percepção dos usuários quanto as atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças foi bastante variada, sendo que nem todos os usuários percebem sua importância e sua relação com o tema saúde. Sugere-se, para auxiliar na superação dessas dificuldades, que a equipe da Unidade de Saúde em estudo modifique alguns processos de trabalho, como a inclusão de acolhimento multiprofissional e a subdivisão dos profissionais de acordo com o território.Item A FOTOGRAFIA COMO RECURSO TERAPÊUTICO EM UM CAPS: A POSSIBILIDADE DE NOVOS OLHARES(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Freitas, Ana Carolina Huff; Marcon, Heloisa HelenaA partir do movimento da Reforma Psiquiátrica, que representou uma ruptura com o modelo psiquiátrico hegemônico, foram implantados os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Os CAPS configuram-se como serviços abertos e de atenção diária, constituídos de uma equipe multiprofissional, e que atuam em uma lógica de cuidado no território e na comunidade. Constituem-se assim como serviços que visam a construção de ações que possibilitem a reabilitação psicossocial através da inserção pela cultura, lazer, arte, trabalho, etc. Sendo assim, as investigações voltadas para as diversidades de atuações possíveis nos CAPS favorecem a emergência de subsídios para a efetivação e consolidação da Reforma Psiquiátrica, da mesma forma que estimulam novos territórios de pesquisa no âmbito das políticas públicas e da avaliação dos serviços de saúde. Pensou-se, então, em investigar um dispositivo, ainda pouco ou nada explorado no cotidiano de trabalho dos CAPS, que pudesse favorecer a emergência dos modos singulares de existência. Visualizou-se, assim, a fotografia como dispositivo ou recurso terapêutico, visto que o ato fotográfico seria uma forma de experimentar a vida, de investigar, de torná-la mais veemente e mesmo de transformá-la. O presente estudo buscou compreender e explorar as potencialidades do dispositivo fotográfico como recurso terapêutico em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II). Constituiu-se de uma pesquisa participante, configurando-se como um estudo exploratório, de delineamento qualitativo, de duração aproximada de 3 meses. Os instrumentos utilizados foram a observação participante e a elaboração de diários de campo. A amostra foi feita por conveniência, seguindo os critérios de inclusão e ouvindo as sugestões dos demais profissionais, e foi composta por quatro participantes (em grupo fechado). A fotografia como recurso terapêutico parece ser um potente dispositivo de cuidado e assistência em saúde mental dentro dos CAPS, uma vez que possibilita a escuta do singular e a constituição de um sujeito desejante, autônomo, inserido no social.Item VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER – REFLEXÕES A PARTIR DA ANÁLISE DE DOCUMENTOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA ZONA NORTE DE PORTO ALEGRE/RS(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Reis, Carolina da Rosa; Farias, Vera Celina Candido deEste artigo é resultado da pesquisa desenvolvida no Programa de Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição – Ênfase em Saúde da Família e Comunidade. Nossa temática principal é a violência, onde ela consegue mostrar sua face mais cruel, e onde ainda é possível invisibilizar-se: a Violência Doméstica Contra Mulher. Constitui-se em uma pesquisa documental de cunho qualitativo, embasada no método dialético crítico. Propôs-se a refletir aspectos do trabalho da Atenção Primária em Saúde, a partir do nosso objetivo, que foi analisar os acompanhamentos realizados pela equipe da Unidade de Saúde Santíssima Trindade aos casos de Violência Doméstica Contra Mulher, dando enfoque aos desdobramentos produzidos pela equipe frente a estes casos, considerando as potencialidades bem como as fragilidades deste nível de atenção.Item PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: POSSIBILIDADES DE AMPLIAÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Papa, Mayra de Araujo Brum; Dallegrave, DanielaA pesquisa que embasa esse artigo foi construída por duas profissionais, uma enfermeira residente da ênfase de Saúde da Família e Comunidade e uma assistente social residente da ênfase de Saúde Mental, ambas da Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Com a proposta inicial de se aproximar e conhecer as práticas integrativas e complementares que estavam sendo realizadas nos campos da atenção básica e da atenção psicossocial, a coleta das informações e a construção do artigo se deu separadamente, ou seja, esse artigo vai tratar especificamente das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) nos Centros de Atenção Psicossocial do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). O objetivo central dessa pesquisa é conhecer as PICs que estão sendo nos Caps vinculados ao Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição. Para tanto objetivamos também identificar espaços potenciais para a realização de PICs nos serviços; conhecer as percepções dos profissionais sobre as PICs, e refletir sobre os fatores que influenciam estes profissionais a utilizarem ou não as práticas integrativas e complementares dentro da atenção à Saúde Mental do SSC do GHC.Item O MAPA INTERSETORIAL COMO FERRAMENTA PARA EFETIVAÇÃO DA INTEGRALIDADE(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Fonseca, Lucas; Bilibio, Luiz Fernando SilvaO Grupo Hospitalar Conceição ( GHC) é composto por quatro grandes hospitais( Hospital Cristo Redentor, Hospital Nossa Senhora da Conceição, Hospital Fêmina e Hospital da Criança) além de uma rede de 12 postos de saúde comunitária e 4 serviços especializados em saúde mental ( Centro de Atenção Psicossocial – CAPS infantil, CAPS III – AD, CAPS II e Consultório na Rua. Todos estes serviços são do Sistema único de Saúde e estão localizados na região norte da cidade de Porto Alegre atendendo, segundo últimos dados do censo/2010, a região mais populosa da cidade. No ano passado iniciei a Residência Integrada em Saúde no GHC na ênfase de saúde mental. Fui encaminhado a desenvolver ações no CAPS II e também na Gerencia Distrital Norte Eixo Baltazar (GD/NEB). As ações no CAPS eram dedicadas à assistência e atenção especializada em saúde mental e as atividades na GD/NEB eram atividades de formação na gestão do sistema de saúde desta região Em ambos locais os trabalhadores referiam não conhecer a rede intersetorial da região e inclusive, não tinham informações necessárias para estabelecer encontros com os outros equipamentos desta rede. Segundo alguns trabalhadores do CAPS, não eram possíveis processos de reabilitação psicossocial territoriais, pois na ausência de conhecimento sobre os serviços intersetoriais existentes era difícil estabelecer redes e fluxos nos processos de atenção e cuidados em saúde. No sentido de facilitar o acesso às informações sobre os serviço que existem no território, este trabalho de conclusão de residência, construiu e publicizou um mapa virtual da região norte eixo Baltazar. Pessoalmente o processo do trabalho foi um grande aprendizado, pois em seu decorrer, pude conhecer a rede de serviços intersetoriais desta região além de desvendar realidades territoriais até antes desconhecidas. Percebi também durante o desenvolvimento do trabalho a importância desta ferramenta para as ações de cuidado em atenção na perspectiva da integralidade. O ser humano vive e sobrevive utilizando os mais diferentes setores e equipamentos que o estado constitucionalmente dispõe. Desenvolvemos uma ferramenta que possa dar visibilidade e conhecimento acerca de informações destes diferentes locais que prestam serviço público à população. Esta ferramenta vem no sentido de tentar suprir a lacuna nos sistemas de informação sobre serviços públicos intersetoriais e de facilitar a efetivação da integralidade nos processos de atendimento público. Inúmeras vezes, mesmo sem ainda publicizar o mapa, as informações nele contida foram requisitada por colegas do setor saúde, educação e cultura além de gestores. Conforme Almeida (2005, p.39) “outra questão relevante é a de que as informações disponíveis normalmente não são de fácil acesso aos gestores locais e sua utilização é dificultada pela complexidade das tecnologias” portanto, a ferramenta é fácil operacionalidade e auto-explicativa para fácil acesso ao mapa.Item IDOSO FRÁGIL: PERCEPÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Bertolini, Cristine Maria; Lichtenfel, Patrícia; Cardoso, Leni PadilhaTrata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada na área adstrita à Unidade de Saúde Barão de Bagé, pertencente ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre, RS, Brasil). A amostra foi selecionada por intenção e os idosos frágeis entrevistados foram classificados segundo critérios da OMS. Avaliou-se o risco nutricional inerente ao idoso frágil por meio de suas percepções sobre alimentação, correlacionando com as condições de saúde do idoso, redes sociais e riscos de queda dessa população. Através desse estudo pretendeu-se conhecer as características dos idosos frágeis para poder lhes oferecer uma assistência integral e servir como subsídio para a implantação de estratégias, programas e políticas de saúde pública voltadas a esse segmento populacional. Os resultados apontaram vários fatores que podem predispor a desnutrição no idoso, como difícil acesso à compra e preparação dos alimentos, deficientes redes de lazer, idosos realizando as refeições sozinhos e sem motivação para o autocuidado, baixa ingestão hídrica, uso de próteses mal ajustadas, disfagia entre outras situações que mostram como devem ser desenvolvidos políticas e programas na APS voltados para a população idosa crescente, em busca de uma melhor qualidade de vida e um envelhecer saudável.