Residência Multiprofissional em Saúde
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Item DESEMPENHO DA ALIMENTAÇÃO DE NEONATOS COM BICO ORTODÔNTICO, BICO CONVENCIONAL E COPO(Grupo Hospitalar Conceição, 2020) Antunes, Hellen de Araujo; França, Maristela Tamborindeguy; Garcez, Letícia WolffIntrodução: O aleitamento materno exclusivo é preconizado até os seis meses de vida, mas algumas situações exigem o uso de utensílios para oferta do leite. O objetivo deste estudo é comparar o desempenho dos neonatos com bico ortodôntico e bico convencional de mamadeira, e com o copo. Metodologia: Foram incluídos 63 neonatos que ainda não tinham prescrição de alimentação por via oral. Os neonatos foram avaliados através da aplicação do protocolo Avaliação da habilidade para alimentação oral (Lau e Smith, 2011) com os três utensílios, em momentos diferentes. Os resultados foram analisados através do Teste Equações de Estimações Generalizadas e Teste de Friedman. Resultados: A maioria dos neonatos eram pretermos (n = 58; 92,06%), do sexo masculino (n = 36; 57,14%) e baixo peso ao nascer (n = 25; 39,68%). Foi identificado maior número de episódios de náusea com o bico convencional (p=0,049), e escape extraoral de leite (p=0,000) e aumento no peso da compressa após a oferta com o copo (p=0,000). A proficiência e a taxa de transferência foram maiores com o bico convencional (p=0,022 e p=0,016, respectivamente). Conclusão: Eventos adversos durante a alimentação por via oral ocorrem mais com o copo e com o bico convencional. Os neonatos ingerem maior volume em menos tempo com o bico convencional, mas não apresentam melhor desempenho.Item PRÁTICAS ALIMENTARES E ALEITAMENTO MATERNO EM MENORES DE 6 MESES EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO SUL DO BRASIL(Grupo Hospitalar Conceição, 2020) Zorzanello, Bruna Muniz; Dietrich, Bruna MombachO Aleitamento materno é fator de proteção eficaz contra mortalidade infantil, alergias e futuras doenças crônicas, além de fortalecer o vínculo entre a mãe e o bebê. Assim, o objetivo desse trabalho foi identificar a prevalência do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno em crianças menores de seis meses. Foram realizadas entrevistas com as mães de 33 crianças menores de seis meses do território de uma Estratégia de Saúde da Família de um município do Rio Grande do Sul, aplicando-se o formulário de marcadores de consumo alimentar proposto pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional e um questionário sobre orientações de aleitamento materno, recebidas no pré-natal, pós-parto e puericultura. Observou-se que 36,4% (n=12) das crianças estavam em aleitamento materno exclusivo, 30,3% (n=10) em aleitamento materno misto, enquanto 18,2% (n=6) estavam em aleitamento materno complementado. Quanto às orientações de aleitamento materno, somente 36,4% (n=12) das mães referiram ter recebido orientações no pré-natal, pós-parto e puericultura, enquanto que 3% (n=1) referiram não ter recebido nenhuma orientação ao longo deste período. A prevalência do aleitamento materno exclusivo encontrada, foi inferior à média nacional, reforçando a necessidade de revisão das condutas em relação à promoção e proteção do aleitamento materno na Unidade de Saúde.