Residência Multiprofissional em Saúde
URI permanente para esta coleçãohttps://axis.ghc.com.br/handle/123456789/22
Navegar
Item ALTERAÇÕES FUNCIONAIS APÓS TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA O CÂNCER DE MAMA(Grupo Hospitalar Conceição, 2016) Fernandes, Bianca Vieira; Kutchak, Fernanda MachadoObjetivo: identificar as alterações funcionais decorrentes do procedimento cirúrgico em mulheres com câncer de mama, para que assim, possa ocorrer adequada recuperação funcional. Método: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, onde foram consultados 111 prontuários eletrônicos e fichas de avaliação Fisioterapêutica de mulheres submetidas à cirurgia por câncer de mama no Hospital Nossa Senhora da Conceição, do Rio Grande do Sul, que realizaram acompanhamento fisioterapêutico no ambulatório de fisioterapia no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2015. Para coleta sistemática dos dados, foi elaborada uma planilha eletrônica (Excel) onde foram registradas as informações necessárias, tais como: idade no momento do diagnóstico, tipo histológico do câncer de mama, tipo de cirurgia e tratamento realizado, momento do encaminhamento ao acompanhamento fisioterápico; e presença de complicações físicas funcionais avaliadas pelo fisioterapeuta e relatada pela própria paciente. Resultados: As complicações mais prevalentes foram dor (69,3%), alteração de sensibilidade (68,5%), restrição de ADM (59,4%), síndrome da rede axilar (18%), escapula alada (18%), FM diminuída em membro superior acometido (15,3%) e linfedema (12,6%). Conclusão: os tratamentos para o câncer de mama foram responsáveis por uma alta prevalência de complicações em membro superior homolateral à cirurgia. O ideal é que o programa de reabilitação fisioterápica tenha início o mais precocemente possível, visando prevenir o aparecimento de tais complicações.Item AMBIÊNCIA: CONVIVER PRODUZ SAÚDE?(Grupo Hospitalar Conceição, 2008) Silva, Letícia Vaz da; Pasini, Vera LúciaEste artigo apresenta um estudo qualitativo realizado no Centro de Atenção Psicossocial Adulto – CAPS II do Grupo Hospitalar Conceição. O objetivo deste estudo é analisar os elementos envolvidos na relação profissional/usuário durante a ambiência, buscando identificar a compreensão da equipe do CAPS acerca dela, detectar se os profissionais reconhecem os fatores relevantes da ambiência para o processo terapêutico no CAPS, e perceber como se sentem os profissionais neste momento de convivência. Por ambiência entendemos os momentos de convivência que diferem das outras atividades desenvolvidas no CAPS por não terem uma coordenação de um técnico. A metodologia escolhida foi baseada na concepção teórica de Foucault de análise da produção discursiva sobre a temática. Através da realização de grupo focal com os profissionais da equipe interdisciplinar do CAPS II e da participação nos momentos de ambiência, foram discutidas as concepções e os sentidos que orientam os modos de agir e pensar na prática da ambiência e que efeitos estes produzem nos modos como se processa tal prática.(AU)Item AUTONOMIA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Farejando Dilemas, Inventando Poemas(Grupo Hospitalar Conceição, 2013) Donin Neto, Adriano; Bilibio, Luiz Fernando SilvaInicio o trabalho com uma introdução que a mim provoca muitos sentidos, traz muitas reflexões e também é o início, é o 1,2,3 e já! Sempre que iniciamos uma brincadeira ou um jogo é necessário que todos saibam as regras, ou pelo menos as combinações, caso contrário alguns não conseguirão brincar direito. Para esse fim servirá a minha introdução. Servirá também para entendermos em qual contexto iremos jogar/brincar.Item AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO EM PACIENTES COM ALTO RISCO CARDIOVASCULAR ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Britto, Aline Porto; Stein, Airton Tetelbom; Fernandes, Ana Josane DantasO medicamento é um insumo essencial no tratamento dos pacientes caracterizados como de alto risco cardiovascular e, devido à complexidade clínica desses pacientes, a adesão ao tratamento pode fazer toda a diferença para a qualidade de vida e prevenção de eventos duros. Desta forma, esse estudo buscou avaliar a adesão desses pacientes aos medicamentos prescritos através do questionário validado de Morisky-Green. O estudo faz parte de um projeto nacional que visa documentar a prática clínica em relação ao atendimento de pacientes com alto risco cardiovascular de autoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia intitulado Registro do Paciente de Alto Risco Cardiovascular na prática clínica – REACT. Como se trata de um projeto multicêntrico, este artigo trará o estudo aplicado a pacientes cadastrados numa unidade básica de saúde pertencente ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição. Foram entrevistados 37 pacientes, os quais 75,7% (28) eram mulheres e a maioria (56,8%) tinha idade entre 45 e 69 anos de idade. Conforme avaliado através do questionário de adesão à terapêutica medicamentosa, a maioria dos pacientes (70%) não aderiu corretamente à rotina de tomada dos medicamentos. Os resultados obtidos indicam falhas no seguimento do tratamento deste delicado grupo de pacientes, os de alto risco cardiovascular, de modo que apontam a necessidade de se pensar estratégias por parte das equipes de saúde para acompanhar e efetivar o cuidado com os mesmos.Item AVALIAÇÃO DA FARMÁCIA CASEIRA NO TERRITÓRIO DE UNIDADE DE SAÚDE DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Costa, Giulia Caruline Lima; Camargo, Aline Lins; Kopittke, LucianeO estudo teve como objetivo, avaliar o estoque domiciliar de medicamentos através da identificação dos mais frequentemente armazenados, dos locais de guarda, da presença de vencidos e da caracterização sócio-demográfica da população residente no território de duas Unidades de Saúde de Porto Alegre, RS. Realizou-se um estudo transversal a partir de dados coletados nas visitas domiciliares de rotina do profissional Farmacêutico no período de junho de 2012 a março de 2013. Dentre as 38 famílias visitadas, em 100% houve a presença de medicamentos. Foram encontrados 656 medicamentos, sendo o paracetamol o fármaco mais encontrado nos domicílios (65,8%). O local mais escolhido para o armazenamento, foi a cozinha (45,7%). Dos medicamentos encontrados, 25,5% estavam vencidos ou sem a data de validade. O local mais citado para o descarte de medicamentos foi o lixo comum (14 domicílios). O sexo feminino foi o mais prevalente entre os moradores (62,7%), a faixa etária mais citada foi entre 60 e 80 anos, e a grande maioria não concluiu o Ensino Fundamental. Identificou-se a falta de informação bem como a inadequação das farmácias caseiras, com o mau armazenamento e um acúmulo desnecessário de medicamentos. É importante que os profissionais de saúde orientem a população, através de ações de educação em saúde, para contribuir com mudanças no comportamento e promover o uso racional.Item AVALIAÇÃO DE PROTOCOLO DE MANEJO DE CÁRIE EM CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS DE IDADE BASEADO EM RISCO(Grupo Hospitalar Conceição, 2010) Januário, Bruno dos Santos; Silva, Daniel Demétrio Faustino daA cárie dentária é uma enfermidade bacteriana multifatorial que para sua instalação necessita de interação de três fatores básicos: o hospedeiro (dentes, saliva), a microflora (bactérias cariogênicas) e o substrato (carboidratos), aos quais Newbrun (1988) adicionou o quarto fator: tempo. Esses fatores, ao se interagirem, geram a doença que se manifesta através de um sintoma (sinal) clínico que é a lesão cariosa ou simplesmente cárie². Segundo resultados do projeto SB BRASIL 2003³, projeto do Ministério da Saúde que avaliou as condições de saúde bucal da população brasileira, cerca de 27% das crianças de 18 a 36 meses apresentam pelo menos um dente decíduo com experiência de cárie dentária, sendo que a proporção chega a quase 60% das crianças de 5 anos de idade, números que refletem a necessidade da devida atenção durante essa faixa etária. No território de abrangência da Unidade Nossa Senhora Aparecida/ GHC, um estudo feito com crianças de 0 a 5 anos de idade revelou que o índice CEO-D (número de dentes decíduos cariados, com extração indicada, perdidos devido à cárie ou obturados/restaurados) apresentou uma média de 1,86 dente com história da doença, variando entre 0 e 9 dentes. Números inferiores à média nacional e da macro-região sul, levantadas pelo SB BRASIL, cujas médias foram de 2,8 e 2,62 respectivamente.Item CONHECENDO O CUIDADOR: SUAS PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS EM RELAÇÃO AO CUIDADO(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Castro, Heloísa Helena Gomes; Henn, Camila GuedesO papel de cuidador nem sempre é algo esperado na vida de um indivíduo. O ato de cuidar de uma pessoa doente é, muitas vezes, mais difícil quando ocorre de forma inusitada, seja pelo nascimento de um filho com deficiência, por algum acidente ocorrido, ou alguma doença degenerativa de um familiar. Ademais, se o cuidado dispensado ao doente se prolongar por muito tempo, o cuidador poderá ficar com a saúde comprometida. Nesse sentido, pode-se pensar que não apenas a pessoa doente necessita de cuidados, mas faz-se necessário também um olhar sobre a saúde do cuidador. Por esse motivo, o objetivo geral deste estudo é conhecer, de forma qualitativa, as percepções e sentimentos dos cuidadores familiares dos usuários inscritos no Programa de Assistência Domiciliar - PAD da Unidade de Saúde Barão de Bagé – USBB, sobre os aspectos envolvidos no cuidado. Para tanto foram entrevistados três cuidadores de pacientes que fazem parte do PAD. A partir dos dados da entrevista foi realizada uma análise de conteúdo qualitativa, de onde foram criadas categorias de análise, com base nos próprios dados, bem como em aspectos levantados na literatura.Item CONSUMO ALIMENTAR E ESTADONUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 0 A 7 ANOS BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMILIA DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE(Grupo Hospitalar Conceição, 2017) Reinehr, Simone Gonçalves Menegotto; Coutinho, Renata EscobarIntrodução: O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda, abrangendo às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, de maneira que consigam superar a sua situação de vulnerabilidade. O programa exige dessas famílias o cumprimento de uma série de condicionalidades sendo uma delas a vigilância alimentar e nutricional de todos os integrantes da família. Destacando dentro deste escopo, a importância do conhecimento do padrão de consumo alimentar do público infantil. Objetivo: descrever o consumo alimentar e caracterizar o estado nutricional das crianças de 0 a 7 anos beneficiárias do Programa Bolsa Família cadastradas em uma unidade básica de saúde de Porto Alegre –RS. Métodos: Foram avaliadas 74 crianças a partir de uma amostra de 97 beneficiárias. Foram realizadas medidas de peso e altura. O estado nutricional foi determinado pelos índices antropométricos Índice de Massa Corporal para idade e Estatura para idade. O consumo de alimentos foi avaliado através dos questionários do SISVAN/Ministério da Saúde. Resultados: a prevalência de excesso de peso atingiu 20,3% das crianças avaliadas, sendo que 7% já apresentavam obesidade. A magreza foi detectada em menos de 5% e 1,4% das crianças apresentou baixa estatura para idade. Verificou-se que há um baixo consumo de frutas, legumes, verduras e feijão ocorrendo declínio do consumo destes alimentos com o aumento progressivo da idade, com exceção da carne e do leite. A maioria consome alimentos não saudáveis, como: salgadinho de pacote, bolacha recheada, refrigerante, doces e embutidos. Conclusão: Os resultados mostram que o excesso de peso é um problema de saúde que vem crescendo também na população infantil de beneficiários do Programa Bolsa Família provavelmente estimulado pelo consumo elevado de alimentos não saudáveis em detrimento dos saudáveis. Desta forma, as equipes de saúde da atenção básica devem reforçar suas ações de educação alimentar e nutricional junto às famílias beneficiárias para estimular o estabelecimento de melhores hábitos alimentares principalmente entre o público infantil.Item CRACK NA GESTAÇÃO: CONSEQUÊNCIAS NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA O ADOLESCENTE E O ADULTO JOVEM(Grupo Hospitalar Conceição, 2016) Silva, Francine Morais da; Schneider, Margaret IvanirObjetivo: identificar as consequências no crescimento e desenvolvimento para o adolescente e o adulto jovem filhos de mulheres usuárias de crack durante a gestação. Método: revisão integrativa norteada pela questão << Quais as consequências no crescimento e desenvolvimento para o adolescente e o adulto jovem filhos de mulheres usuárias de crack durante a gestação? >> realizada nas bases de dados LILACS, MEDLINE e Biblioteca Virtual SCIELO, publicados no período de 2010 a 2015, empregando descritores em português, espanhol e inglês: Gravidez; Crack; Adulto Jovem; Cocaína; Adolescente. A análise dos artigos é composta pelo corpus de análise de 15 produções científicas. Resultados: emergiram quatro categorias: efeitos do uso de crack na gestação, feto e recém-nascido, efeitos do uso de crack para o adolescente e adulto jovem, as consequências para o crescimento e desenvolvimento para o adolescente e adulto jovem, educação em saúde/limitações dos profissionais. Conclusão: evidenciou-se que o uso do crack por gestantes tem impactado o crescimento e desenvolvimento do adolescente e adulto jovem, configurando-se um fenômeno que interfere na qualidade de vida de ambos.Item DEPENDÊNCIA QUIMICA: UM SINTOMA(Grupo Hospitalar Conceição, 2009) Dipp, Giovana Stahl Winter; Martins, Anisia FilomenaO consumo de substâncias capazes de ativar o cérebro, gerando modificações no psiquismo e alterando o humor, tem se tornado um tema cada vez mais preocupante nos dias atuais, principalmente se tratando de adolescentes. Isto se deve ao fato da dependência química ser um fenômeno social e constituir-se em uma das principais questões na saúde pública, especialmente em razão das conseqüências danosas que podem advir desse consumo. Esta pesquisa buscou estudar e analisar a dinâmica da família dos adolescentes com dependência química e identificar a função que a droga exerce no sistema familiar dos pacientes de 14 a 20 anos que moram com o pais ou pelo menos com um dos progenitores na mesma residência e que são atendidos no Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e outras Drogas (CAPS AD) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), na cidade de Porto Alegre, RS. Foram constituídas as categorias “Manutenção dos Papéis Familiares” e “Dificuldades na Evolução do Ciclo Desenvolvimentista”, em resposta ao problema proposto. Atribuímos o uso de drogas pelos adolescentes a uma expressão de um problema contextual. Durante o processo de desenvolvimento da pesquisa, pudemos observar que a droga vem cumprir uma função de busca constante por alívio diante das dificuldades do adolescente. A dependência da droga denuncia um funcionamento familiar disfuncional.Item ENTENDENDO O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR EM CAPS(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Ferreira, Anderson Borges; Mello, Rita Mello de; Silva, Anelise Kirst da;O Projeto Terapêutico Singular (PTS) vêm sendo o principal instrumento de trabalho dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), a ferramenta possibilita uma maior autonomia do usuário, a construção de uma clínica interdisciplinar e principalmente a reinserção psicossocial do indivíduo com sofrimento mental no seu contexto sociocultural. Esses conceitos são fundamentais para estabelecer um cuidado cada vez mais próximo das características preconizadas pela Atenção Psicossocial no atendimento em saúde mental formulados desde o movimento da Reforma Psiquiátrica brasileira. Este estudo buscou conhecer e analisar como vêm sendo feita a construção do plano clínico de gestão e implementação do cuidado em três serviços do tipo CAPS pertencentes ao município de Porto Alegre (RS) no ano de 2013, observando ainda se este processo se enquadra no modelo intitulado Projeto Terapêutico Singular (PTS) preconizado pela cartilha “Clínica Ampliada, Equipe de Referência e Projeto Terapêutico Singular” lançada em 2008 pelo Governo Federal do Brasil. A pesquisa foi aplicada exclusivamente para os trabalhadores dos locais pertencentes ao estudo que tiveram que preencher o questionário elaborado unicamente para esta pesquisa. O resultado do estudo permite promover uma (auto)reflexão do modus operantes do processo de trabalho destas equipes, além de divulgar um diagnóstico interessante para que outros profissionais e serviços compreendam seus objetivos e modelos de gerir a clínica. O artigo é resultado do estudo quantitativo e qualitativo de título homônimo necessário para a conclusão do curso de residência integrada em saúde com ênfase em saúde mental pertencente à instituição Grupo Hospitalar Conceição.Item ENTENDIMENTO, DESAFIOS ESTRATÉGIAS: COMO SE CONFIGURA A REALIDADE DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2010) Nodari, Caroline Hermann; Kopittke, Luciane; Olea, Pelayo MunhozA Assistência Farmacêutica é parte integrante da Política Nacional de Saúde e envolve um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo essencial. As etapas constituintes da Assistência Farmacêutica necessitam estar bem estruturadas e articuladas para assegurar a integralidade das ações e serviços no Sistema Único de Saúde (SUS). O presente estudo apresenta uma caracterização das atividades desenvolvidas pela Assistência Farmacêutica, junto a uma Unidade Básica de Saúde do Município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, orientada pelo Modelo da Atenção Primária à Saúde (APS). Os resultados obtidos, por meio da técnica da Observação Participante, possibilitaram identificar uma gestão sistêmica de atividades relacionadas ao medicamento e coordenadas por um apoio matricial, visando à ampliação do acesso aos medicamentos essenciais. As ações voltadas ao uso racional dos medicamentos pelo usuário são incipientes e encontram obstáculos no atendimento às demandas provenientes das consultas realizadas pelos profissionais prescritores.Item ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS RESIDENTES EM UMA ÁREA ADSCRITA A UMA UNIDADE DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE(Grupo Hospitalar Conceição, 2009) Borges, Fabiane Möller; Lima, Lena Azeredo de; Alsher, SôniaObjetivos: Avaliar o estado nutricional das crianças com idades entre zero e 59 meses, residentes em uma área adscrita à unidade de saúde Jardim Leopoldina do município de Porto Alegre. Método: Trata-se de um estudo de caráter observacional transversal descritivo, utilizando uma abordagem quantitativa. Foi realizada uma visita preliminar aos domicílios das crianças, que teve como objetivo explicar a relevância desta pesquisa para a comunidade. As crianças, juntamente com os pais ou responsável, foram convidadas a deslocarem-se até a unidade para a aferição dos dados antropométricos. O peso e a estatura foram coletados na unidade, em sala com balança pediátrica e estadiômetro. Resultados: A amostra foi de 39 crianças, sendo 19 (48,71%) do sexo masculino e 20 (51,28%) do sexo feminino. Observou-se uma média de idade de 30,89 meses. O índice peso/idade (P/I) indica que trinta e seis crianças (92,3%) estão eutróficas e 3 (7,7%) apresentam excesso de peso. Os valores da estatura/idade (E/I) mostram que 38 (97,4%) estão com estatura adequada e 1 (2,6%) apresenta baixa estatura. Trinta e cinco (89,7%) estão eutróficas e 4 (10,3%) apresentam excesso de peso em relação ao índice peso/estatura P/E. Conclusões: Identificou-se valor considerável de excesso de peso para os índices P/I e P/E. Baixa estatura identificada através do índice E/I. Os índices antropométricos foram avaliados pela nova referência recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os outros estudos, por serem mais antigos, utilizaram a antiga referência National Center for Health Statistics (NCHS) de 1977.Item IDOSO FRÁGIL: PERCEPÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO(Grupo Hospitalar Conceição, 2012) Bertolini, Cristine Maria; Lichtenfel, Patrícia; Cardoso, Leni PadilhaTrata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada na área adstrita à Unidade de Saúde Barão de Bagé, pertencente ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre, RS, Brasil). A amostra foi selecionada por intenção e os idosos frágeis entrevistados foram classificados segundo critérios da OMS. Avaliou-se o risco nutricional inerente ao idoso frágil por meio de suas percepções sobre alimentação, correlacionando com as condições de saúde do idoso, redes sociais e riscos de queda dessa população. Através desse estudo pretendeu-se conhecer as características dos idosos frágeis para poder lhes oferecer uma assistência integral e servir como subsídio para a implantação de estratégias, programas e políticas de saúde pública voltadas a esse segmento populacional. Os resultados apontaram vários fatores que podem predispor a desnutrição no idoso, como difícil acesso à compra e preparação dos alimentos, deficientes redes de lazer, idosos realizando as refeições sozinhos e sem motivação para o autocuidado, baixa ingestão hídrica, uso de próteses mal ajustadas, disfagia entre outras situações que mostram como devem ser desenvolvidos políticas e programas na APS voltados para a população idosa crescente, em busca de uma melhor qualidade de vida e um envelhecer saudável.Item LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE CÁRIE EM CRIANÇA DE CINCO ANOS DE UMA POPULAÇÃO SOB RESPONSABILIDADE DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM PORTO ALEGRE, RS(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Souza, Renyelle Schwantes de; Fajardo, Ananyr Porto; Garcia, RobertoO conhecimento do perfil epidemiológico da população é necessário no planejamento de ações de promoção, de proteção e de recuperação da saúde a serem desenvolvidas prioritariamente. O estudo aqui relatado tem como objetivo realizar um levantamento epidemiológico de cárie dentária em criança sob responsabilidade de duas unidades de saúde pertencentes ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição e relacionar os achados com fatores associados à vulnerabilidade das famílias. O estudo é caracterizado como observacional analítico transversal e a amostra foi composta por 77 crianças de cinco anos de idade cadastradas nas Unidades de Saúde onde foi realizada a pesquisa. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: entrevista domiciliar com a mãe e/ou responsável e exame clínico odontológico para avaliação da condição bucal utilizando o índice ceo-d. O resultado encontrado foi a média de 2,18 dentes com experiência de cárie por criança, semelhante aos apresentados no levantamento nacional SB Brasil 2010. Houve associação significativa entre o nível de escolaridade das mães e presença de cárie. O mesmo ocorreu referente à relação entre relação morador/cômodo e presença de cárie, demonstrando que fatores associados à vulnerabilidade das famílias podem estar relacionados à experiência de cárie aos cinco anos. Para atuar sobre esses fatores, as equipes de saúde da família tem um importante papel, com uma abordagem inclusiva e ações intersetoriais, buscando melhorar a condição de saúde bucal dessa população.Item NÃO QUERO FACA NEM QUEIJO: QUERO FOME: A CULTURA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL(Grupo Hospitalar Conceição, 2010) Ioris, Maiara Nicolodi; Orofino, Maria Marta BorbaEste Projeto de conclusão de Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (RIS/GHC) apresenta uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório realizada num Ponto de Cultura da cidade de Porto Alegre - RS, o Teia Viva, que integra a Rede de Pontos de Cultura e Saúde, do programa Cultura Viva do Ministério da Cultura. Os participantes são pessoas da comunidade. Para tanto, utilizou-se para coleta de dados uma entrevista semi-estruturada e de observação participante. O objetivo da pesquisa foi investigar de que forma as ações de cultura contribuem na promoção da saúde mental dos participantes envolvidos no Ponto de Cultura Teia Viva, bem como entender de que forma o usuário está e poderá se beneficiar das ações de cultura oferecidas por um ponto de cultura. Desta forma, acreditamos que tal pesquisa irá contribuir para os poucos estudos encontrados sobre trabalhos semelhantes, onde experiências e/ou iniciativas relativas a esta temática intersetoriais estão presentes. Este trabalho se sustenta teoricamente a partir da história da loucura, da Reforma Psiquiátrica, ações interministeriais, intersetoriedade, Promoção da Saúde Mental, Reabilitação Psicossocial e Cultura. Os resultados foram identificados em três categorias, evidenciando, assim, a importância do ser criativo em busca de um CRIAR intensificando as experiências do viver, do COLETIVO, das trocas e solidariedade e da AUTONOMIA, sendo sujeito da própria história, transformando e recriando sua vida e realidadeItem O APOIO MATRICIAL EM SAÚDE MENTAL PODE CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO DOS ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE?(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Morais, Mariana Resener de; Almeida, Rossana; Pasini, Vera LúciaEste trabalho buscou conhecer as experiências de apoio matricial em duas Unidades de Saúde de um Serviço de Saúde Comunitária do município de Porto Alegre/RS, relacionando-as aos atributos de acesso, integralidade, longitudinalidade e coordenação do cuidado, que orientam o trabalho das equipes de Atenção Primária à Saúde (APS). Trata-se de um estudo qualitativo que foi realizado em 2013, por meio de dois grupos de discussões com profissionais de duas equipes de saúde da família deste serviço. A realização do estudo teve como objetivo realizar produção teórica que contribua para a discussão dos elementos necessários para a produção de um atendimento mais integral e resolutivo neste âmbito de atenção à saúde. Utilizou-se como referencial teórico documentos do Ministério da Saúde e autores que enfocam o apoio matricial como um arranjo organizacional que proporcionam cuidado integral a saúde e práticas menos fragmentadas entre as especialidades. Da pesquisa derivaram dois artigos: um com enfoque nas concepções de matriciamento; e este, que explora a relação do apoio matricial com os atributos da APS como uma estratégia que contribui para a efetivação de seus atributos no cotidiano do cuidado, qualificando e aumentando a resolutividade dos serviço e a reorganização do modelo de atenção à saúde.Item OFICINAS TERAPÊUTICAS, PARA QUÊ? DA SUBJETIVIDADE À REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL(Grupo Hospitalar Conceição, 2009) Silva, Ligiane Machado Bitencourt da; Meira, Ana CláudiaEntre saberes e fazeres, o projeto de pesquisa “Oficinas terapêuticas, para quê?” foi-se tecendo. A modalidade de atendimento em oficinas implica constante movimento e criatividade, o que nos inquieta e desacomoda e faz com que o refletir, o criar e o recriar sejam constantes. O presente trabalho tem como foco a análise de quatro oficinas terapêuticas, do Serviço de Saúde Mental do Grupo Hospitalar Conceição – GHC. Entre saberes e fazeres de oficineiros e oficinandos é que circulamos e também tecemos. Verbos como fazer, tecer, inventar remetem à ação, possibilidade que pode ser compartilhada por meio das diferenças e também das semelhanças. As trocas, reflexões e discussões trazem possibilidades. Este trabalho surge de inquietações pessoais frente ao olhar e à escuta, ao que podemos explorar deste espaço tão rico, diante do sujeito e das trocas interdisciplinares, dado que o objetivo da pesquisa era analisar a função das oficinas terapêuticas na construção da subjetividade de indivíduos com sofrimento psíquico. Oficineiros e trabalhadores de saúde, nas diversas categorias profissionais, estão implicados com o uso do termo “oficinas terapêuticas”, o qual busca constantemente fazer desse espaço realmente terapêutico, diferencial nas vivências ali tecidas, a fim de que seus reflexos possam expandir o crescimento pessoal, as trocas com outros sujeitos e os caminhos trilhados.Item OS OUTROS TAMBÉM TÊM PROBLEMAS: A PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS ACERCA DE UMA PRÁTICA DE ACOLHIMENTO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2014) Pinheiro, João Paulo; Proença, Emanuele LuizA atenção básica em saúde tem demonstrado grande potencial para o cuidado em saúde mental. Contudo, ainda existem problemas a serem superados, entre eles, o desenvolvimento e qualificação de dispositivos de cuidado alternativos à medicalização do sofrimento psíquico. O presente estudo investigou a percepção dos usuários acerca do Acolhimento Coletivo em Saúde Mental de uma unidade de atenção básica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e foram sujeitos de pesquisa os usuários de uma unidade de atenção básica em saúde que participaram de um dispositivo de acolhimento coletivo em saúde mental de julho de 2012 a fevereiro de 2013. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas individuais, e as informações obtidas foram trabalhadas a partir da análise de conteúdo. Foi possível averiguar que entre os entrevistados há o predomínio de concepções centradas na individualização, na patologização e medicalização do sofrimento, que são reforçadas pela forma como a equipe acolhe as demandas e oferece o cuidado. Ainda assim, dispositivo de acolhimento em questão mostrou-se potente em gerar demanda de grupalidade e coletivização das questões em saúde mental. Apesar de ter sido considerado insuficiente em seus benefícios pelos usuários, entendeu-se que essa avaliação do dispositivo de acolhimento precisa ser tomada em um contexto mais amplo, do funcionamento da equipe e da cultura técnica em que esta está inserida. Concluiu-se que o dispositivo em questão precisa potencializar sua capacidade de corresponsabilizar equipe, usuários, comunidade e rede de saúde e intersetorial, promovendo um cuidado voltado à promoção de autonomia e cidadania, assim como à consolidação da Reforma Psiquiátrica e Sanitária.Item PERFIL DOS PACIENTES COM TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO GRAVE ADMITIDOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO(Grupo Hospitalar Conceição, 2013) Santos, Patrícia Hildebrandt dos; Janner, Andréia Carine; Oliveira, Aline Marcadenti deObjetivo: Conhecer o perfil de pacientes com traumatismo cranioencefálico grave admitidos em um Hospital de Trauma do Município de Porto Alegre/RS. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo de prevalência realizado através de dados secundários, de prontuários de pacientes, junto ao Serviço de Arquivos Médicos de um Hospital de Trauma de Porto Alegre/RS. Foram analisados todos os prontuários de pacientes que contemplaram o critério de inclusão: diagnóstico de traumatismo cranioencefálico grave com admissão hospitalar entre janeiro de 2009 a dezembro de 2011. Foram excluídos todos os prontuários que não contemplaram o critério de inclusão. Para a coleta de dados foi utilizados um instrumento elaborado pelo pesquisador, e a partir deste elaborado um banco de dados em panilha do excel e analisados pelo programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) para Windows. Resultados: Foram analisados 131 prontuários, sendo 80,9% do sexo masculino. A idade média foi de 38,9 anos. A maioria dos pacientes tinha como procedência Porto Alegre e região metropolitana. O tempo médio de internação hospitalar foi de 16 dias. O maior número de TCC ocorreu de sexta a segunda-feira no turno da noite. A principal causa geral de TCE foi acidente de transito 44 (33,6%), seguido de atropelamento 25 (19,1%). A mortalidade geral foi de 55,7%, sendo maior em nos pacientes com menor pontuação na GSC. As injúrias cranioencefálicas mais encontradas foram hemorragia subaracnóidea traumática (63,4%), edema cerebral (54,2%) e hematoma subdural agudo (42,7%). Trauma de tórax foi a lesão associada mais frequente (29,8%), seguido de trauma de extremidades (23,7%). Considerações: A população mais acometida por TCE grave são homens de meia idade considerados economicamente ativos. As causas mais importantes foram acidentes de trânsito e atropelamentos ocorrendo em maior frequência aos sábados e segunda-feira. Devido a relação com a morbimortalidade, a avaliação inicial da GSC e lesões cerebrais devem ser consideradas para o tratamento precoce e adequado.