Residência Multiprofissional em Saúde

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    AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PREMATURO EM UMA UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO EM NEONATOLOGIA
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2007) Fernandes, Fabiana da Silva; Azeredo, Nára Selaimen Gaertner de; Milano, Beatriz
    O prematuro, nos últimos anos, vem cada vez mais fascinando os pesquisadores de Neonatologia. Para Ernani (1997), os estudos nessa área contribuíram para melhorar os conhecimentos sobre as características comportamentais e fisiológicas ao longo do período de prematuridade. Desta forma, esses conhecimentos favoreceram consideravelmente a sobrevivência extra-uterina do recém-nascido (RN) prematuro. O RN prematuro, devido à imaturidade dos órgãos e sistemas, pode apresentar inúmeros problemas que exijam cuidados intensivos. De acordo com Mendes (2005), as chances de um RN prematuro sobreviver estão diretamente relacionadas com uma assistência adequada e eficiente, a fim de detectar e atenuar precocemente as principais intercorrências que possam apresentar. Stright (2004) considera o RN prematuro uma criança de alto risco, necessitando de cuidados especializados. E o sucesso deste atendimento especializado está condicionado a uma boa assistência ao paciente pela equipe de saúde, sendo o papel da enfermagem de fundamental importância. Fraga (2002) relata que uma perfeita combinação de cuidados de enfermagem com a atenção médica permanente ao paciente crítico é essencial para a sua sobrevivência. Os processos dos cuidados assistenciais em Neonatologia, segundo Mendes (2005), têm suas bases descritas desde o século XIX, quando Pierre Budin, em 1900, apresentou quatro fatores fundamentais nos cuidados com o recém-nascido: o ambiente, as técnicas alimentares, os perigos da infecção e o contato mãe-bebê. Para Fraga (2002), os cuidados neonatais observados nos dias atuais sofreram influências positivas com a introdução de novas tecnologias, tais como: a administração do corticóide pré-natal, uso do surfactante neonatal, ventilação de alta freqüência e o uso de óxido nítrico. Entretanto, Fraga (2002) relata que, além deste avanço tecnológico, para uma maior sobrevida destes prematuros é fundamental que a equipe de enfermagem preste um atendimento de qualidade, mantendo-se atenta aos limites que são impostos pela fragilidade desses recém nascidos. Mendes (2005) relata que a equipe de enfermagem de uma unidade de neonatologia deve permanecer sob supervisão constante de um enfermeiro com treinamento específico em neonatologia, e toda a equipe de enfermagem deve ser submetida a treinamento prévio e mantida em atualização constante e fixa no setor, através da educação continuada. Para Carneiro (2000), a educação continuada serve para uma constante atualização, sendo aliada na preparação, informação e na atualização dos conhecimentos científicos e nas habilidades profissionais de enfermagem.
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    AMBIÊNCIA: CONVIVER PRODUZ SAÚDE?
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2008) Silva, Letícia Vaz da; Pasini, Vera Lúcia
    Este artigo apresenta um estudo qualitativo realizado no Centro de Atenção Psicossocial Adulto – CAPS II do Grupo Hospitalar Conceição. O objetivo deste estudo é analisar os elementos envolvidos na relação profissional/usuário durante a ambiência, buscando identificar a compreensão da equipe do CAPS acerca dela, detectar se os profissionais reconhecem os fatores relevantes da ambiência para o processo terapêutico no CAPS, e perceber como se sentem os profissionais neste momento de convivência. Por ambiência entendemos os momentos de convivência que diferem das outras atividades desenvolvidas no CAPS por não terem uma coordenação de um técnico. A metodologia escolhida foi baseada na concepção teórica de Foucault de análise da produção discursiva sobre a temática. Através da realização de grupo focal com os profissionais da equipe interdisciplinar do CAPS II e da participação nos momentos de ambiência, foram discutidas as concepções e os sentidos que orientam os modos de agir e pensar na prática da ambiência e que efeitos estes produzem nos modos como se processa tal prática.(AU)
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    ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS RESIDENTES EM UMA ÁREA ADSCRITA A UMA UNIDADE DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2009) Borges, Fabiane Möller; Lima, Lena Azeredo de; Alsher, Sônia
    Objetivos: Avaliar o estado nutricional das crianças com idades entre zero e 59 meses, residentes em uma área adscrita à unidade de saúde Jardim Leopoldina do município de Porto Alegre. Método: Trata-se de um estudo de caráter observacional transversal descritivo, utilizando uma abordagem quantitativa. Foi realizada uma visita preliminar aos domicílios das crianças, que teve como objetivo explicar a relevância desta pesquisa para a comunidade. As crianças, juntamente com os pais ou responsável, foram convidadas a deslocarem-se até a unidade para a aferição dos dados antropométricos. O peso e a estatura foram coletados na unidade, em sala com balança pediátrica e estadiômetro. Resultados: A amostra foi de 39 crianças, sendo 19 (48,71%) do sexo masculino e 20 (51,28%) do sexo feminino. Observou-se uma média de idade de 30,89 meses. O índice peso/idade (P/I) indica que trinta e seis crianças (92,3%) estão eutróficas e 3 (7,7%) apresentam excesso de peso. Os valores da estatura/idade (E/I) mostram que 38 (97,4%) estão com estatura adequada e 1 (2,6%) apresenta baixa estatura. Trinta e cinco (89,7%) estão eutróficas e 4 (10,3%) apresentam excesso de peso em relação ao índice peso/estatura P/E. Conclusões: Identificou-se valor considerável de excesso de peso para os índices P/I e P/E. Baixa estatura identificada através do índice E/I. Os índices antropométricos foram avaliados pela nova referência recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os outros estudos, por serem mais antigos, utilizaram a antiga referência National Center for Health Statistics (NCHS) de 1977.
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    OFICINAS TERAPÊUTICAS, PARA QUÊ? DA SUBJETIVIDADE À REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL
    (Grupo Hospitalar Conceição, 2009) Silva, Ligiane Machado Bitencourt da; Meira, Ana Cláudia
    Entre saberes e fazeres, o projeto de pesquisa “Oficinas terapêuticas, para quê?” foi-se tecendo. A modalidade de atendimento em oficinas implica constante movimento e criatividade, o que nos inquieta e desacomoda e faz com que o refletir, o criar e o recriar sejam constantes. O presente trabalho tem como foco a análise de quatro oficinas terapêuticas, do Serviço de Saúde Mental do Grupo Hospitalar Conceição – GHC. Entre saberes e fazeres de oficineiros e oficinandos é que circulamos e também tecemos. Verbos como fazer, tecer, inventar remetem à ação, possibilidade que pode ser compartilhada por meio das diferenças e também das semelhanças. As trocas, reflexões e discussões trazem possibilidades. Este trabalho surge de inquietações pessoais frente ao olhar e à escuta, ao que podemos explorar deste espaço tão rico, diante do sujeito e das trocas interdisciplinares, dado que o objetivo da pesquisa era analisar a função das oficinas terapêuticas na construção da subjetividade de indivíduos com sofrimento psíquico. Oficineiros e trabalhadores de saúde, nas diversas categorias profissionais, estão implicados com o uso do termo “oficinas terapêuticas”, o qual busca constantemente fazer desse espaço realmente terapêutico, diferencial nas vivências ali tecidas, a fim de que seus reflexos possam expandir o crescimento pessoal, as trocas com outros sujeitos e os caminhos trilhados.