Livros / manuais
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Item RESIDÊNCIAS EM SAÚDE: FAZERES & SABERES NA FORMAÇÃO EM SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2010-05-15) Porto Fajardo, Ananyr; Maria Famer Rocha, Cristianne; Lúcia Pasini, VeraProduzir uma publicação sobre a experiência institucional de implantação e sustentação de um Programa de Residência Multiprofissional em Saúde no Grupo Hospitalar Conceição (GHC) a partir de seus autores: este foi o desafio lançado pela Gerência de Ensino e Pesquisa do GHC e aceito pelas Organizadoras deste livro há cerca de um ano. Inicialmente, fizemos um levantamento dos textos já escritos sobre este Programa, no âmbito institucional, e, posteriormente, dos estudos acadêmicos (Teses, Dissertações e Monografias) que tiveram como “campo de investigação” a Residência Integrada em Saúde (RIS/GHC), nos diferentes espaços onde se inserem residentes, preceptores, orientadores de serviço, docentes colaboradores, orientadores de trabalhos de conclusão, com seus questionamentos, suas dúvidas e (in)certezas sempre prontas a se desfazerem e refazerem. Logo percebemos que não poderíamos reter as produções nas fronteiras de nossa Instituição, pois, na maioria das vezes, as mesmas haviam sido realizadas na interface de diferentes projetos ou programas, com a participação de atores inseridos em outros e múltiplos contextos. Assim, contatamos outros possíveis colaboradores para participarem desta iniciativa editorial e, gratamente, fomos muito bem recebidas em nosso convite para esta produção coletiva. Os autores e as autoras trabalharam em seus textos e, a partir deles, realizamos “oficinas” de discussão sobre os mesmos, com a proposição de que, além das Organizadoras, outras pessoas pudessem ler e opinar sobre os escritos. Tal atividade mostrou-se muito gratificante, pois fomos visualizando o nascimento desta coletânea que, como uma obra viva, foi ganhando corpo e produzindo sentidos para os leitores e escreventes que, ao se disponibilizarem a compartilhar seus textos, trocaram contribuições que qualificaram o conjunto dos trabalhos. Analogamente, podemos dizer que buscamos favorecer uma atividade na lógica da Educação Permanente em Saúde, ao nos propormos coletivamente a aprender a aprender. Agradecemos, portanto, aos autores que aceitaram o desafio da construção coletiva e oferecemos este livro aos leitores em potencial, esperando que o mesmo possa produzir outras conexões e novas aberturas ao diálogo, tão necessárias no campo da formação profissional da Saúde. Afinal, refletir sobre as Residências Multiprofissionais em Saúde significa compreender os serviços como espaços privilegiados de formação e as equipes como cenário de inspiração para as profissões da saúde. Significa, mais ainda, compreender e potencializar o desafio de oferecer, anualmente, ao mundo do trabalho, profissionais comprometidos com a defesa dos Princípios e das Diretrizes do Sistema Único de Saúde e com o desenvolvimento de práticas de cuidado pautadas pelo acolhimento dos sujeitos e a favor da vida em seus movimentos.Item RIS/GHC: 10 ANOS FAZENDO & PENSANDO EM ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2014-05-15) Porto Fajardo, Ananyr; Dallegrave, DanielaCelebrar dez anos de implementação de um programa de formação multiprofissional em saúde, voltado para o Sistema Único de Saúde constitui, por si só, um marco na existência de qualquer instituição pública brasileira. No caso do Grupo Hospitalar Conceição, vinculado ao Ministério da Saúde e prestador de cuidado exclusivamente ao SUS, esse fato representa um avanço na caminhada que dá continuidade à formação de especialistas para atenção integral à saúde. Ao longo desse período de implementação da Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição – RIS/GHC –, a quantidade de vagas e a diversidade de ênfases aumentaram, resultando em mais oportunidades de interação profissional, na medida em que novas interfaces com outras áreas do conhecimento e da experiência em saúde foram sendo visibilizadas e aproveitadas. Isso vem constituindo um amadurecimento na identificação de lacunas e na busca de respostas apropriadas às necessidades identificadas no campo da gestão, da formação e do cuidado em saúde. A coletânea aqui apresentada pretende oferecer aos leitores parte das reflexões que têm sido elaboradas no contexto da Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição - RIS/GHC - por seus protagonistas, ao longo de uma década de processo formativo multiprofissional em serviço. Segue-se à publicação, em 2010, do livro Residência em saúde: fazeres & saberes na formação em saúde, o qual contou com catorze capítulos (http:// escola.ghc.com.br/images/stories/publicacoes/residenciaemsaude.pdf). As autoras e autores dos capítulos ora apresentados são tanto funcionários como residentes e ex-residentes que, ocupando diferentes posições junto ao programa multiprofissional, vêm contribuindo para a escrita “em ato” de sua história, lembrando Mehry. Para tanto, convidamos o corpo funcional envolvido a compartilhar seus registros para serem publicados, tendo sido solicitado que submetessem reflexões referentes à produção de pesquisa, ao diálogo entre ênfases, à qualificação da atenção à saúde resultante do programa, ao destino dos egressos, ao seu impacto nos respectivos serviços onde atuam, às experiências em gestão e outras que julgassem apropriadas. A organização do material segue uma ordem que não é única e nem rígida; possivelmente, outros organizadores optariam por um seguimento distinto. Nossa opção pede aos leitores que usem uma imagem holográfica, no sentido de que, conforme a localização de quem a observa, mais destaque é oferecido a um elemento do que a outros, os quais, por sua vez, podem ser ressaltados sob outra perspectiva. Assim, aspectos históricos do programa, seus sujeitos e alguns efeitos sobre o cuidado desenvolvido nesse âmbito e além, podem ser identificados em diferentes momentos da obra. Desejamos a todas e a todos uma boa leitura e que, acima de tudo, compartilhem suas reflexões entre si e entre nós!Item INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NO ENFRENTAMENTO DA SUPERLOTAÇÃO HOSPITALAR: a experiência do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Porto Alegre/RS(Grupo Hospitalar Conceição, 2018) Jotz, Geraldo Pereira; Cordeiro Júnior, Welfane; Kruel, Alexandra Jochims; Klug, Daniel; Duarte, Elisabete Storck; Kraemer, Fernanda Zanoto; Azevedo, Rodrigo de OliveiraA saúde pública no Brasil tem uma realidade paradoxal. Se, por um lado, destaca-se por sua abrangência e por avanços no cuidado aos usuários, na produção de conhecimentos e na adoção de tecnologias, por outro, demonstra sinais de angústia e sofrimento. A insuficiência de profissionais e infraestrutura, bem como a fragmentação das redes de atenção, provocam fragilidades, como a superlotação das unidades hospitalares. O enfrentamento da superlotação hospitalar é uma das fragilidades a serem enfrentadas no presente e no futuro. Nessa perspectiva, estão as inovações e as tecnologias desenvolvidas por um grupo de profissionais habilitados e altamente capacitados que atua no Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre, vinculado ao Ministério da Saúde, visando qualificar e ampliar a segurança assistencial nas suas portas de urgência, principalmente, na Emergência do Hospital Nossa Senhora da Conceição e na UPA Moacyr Scliar. A ética do atendimento, em tempos altamente competitivos, exige desvelo especial: o objetivo fundamental não pode ser pervertido. A busca pela excelência e pelo humanismo deve estar, cada vez mais, presente no dia a dia das unidades hospitalares, em principal, nas Unidades de Urgência e Emergência. Em um mundo cada vez mais ligado virtualmente, no qual as informações chegam até nós em tempo real e por meio dos mais diferentes recursos comunicativos, tornou-se impossível manter a organização de uma instituição hospitalar à base de papel, caneta e planilha. A própria configuração atual da sociedade já não permite mais esse tipo de formato, que, além de ter se tornado obsoleto, compromete todo o manejo profissional. Inovar, na esfera hospitalar, é essencial, sobretudo, porque contribui, significativamente, para manter a qualidade e a resolubilidade de atendimento ao paciente que assistimos. Esta obra traz, na sua essência, anos de experiência e práticas vividas por um grupo interdisciplinar de profissionais que atua nas Unidades de Urgências e Emergência do Grupo Hospitalar Conceição, uma Empresa Pública Federal ligada ao Ministério da Saúde, que possui 1.391 leitos, divididos em 04 Hospitais, 12 Unidades Básicas de Saúde, 03 CAPs, 01 Consultório de Rua e 01 Unidade de Pronto Atendimento (UPA) nível III. Agradecemos a todos os profissionais que contribuíram, de forma extraordinária, para que este projeto tornasse-se realidade. Estímulos e contribuições, aqui expressos, servem de alicerce para que outras instituições busquem estimular seus profissionais para os desafios que se avizinham neste mundo globalizado e digital.Item MANUAL DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DA UPA MOACYR SCLIAR(Grupo Hospitalar Conceição, 2019) Soster, Cecília Biasibetti; Lima, Ana Paula deDe acordo com Política Nacional de Atenção a Urgências (PNAU), define-se por Unidade Não-Hospitalar de Atendimento às Urgências e Emergências o serviço com funcionamento durante 24 horas diárias, que é habilitado a prestar atendimentos correspondentes ao primeiro nível de assistência a pacientes que requerem cuidados de baixa e média complexidade. Essas unidades prestam assistência resolutiva aos pacientes acometidos por quadros agudos ou crônicos agudizados e constituem-se em estruturas de complexidade intermediária, ocupando a lacuna assistencial entre as Unidades de Atenção Primária à Saúde (APS), compreendidas como as Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família, e os Serviços de Emergência Hospitalar (SEH) (BRASIL, 2006). A partir de 2009, as unidades acima descritas, também chamadas de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), passam a compor a organização das redes locorregionais de atenção integral às urgências, contam com uma sala de estabilização para pacientes críticos e têm sua estrutura reformulada, em conformidade à PNAU, passando a ser regulamentadas com maior intensidade (BRASIL, 2009). Criadas, em 2003, por meio da portaria 2048/2002 e reformuladas em 2009 e 2013 (BRASIL, 2013), as UPAs têm desenvolvido um importante papel na descentralização da assistência e no atendimento de pacientes que, até então, dirigiam-se aos SEH (BRASIL, 2006; ZANON; ZANIN; FLÓRIO, 2016). A UPA Moacyr Scliar, inaugurada em 2012, por uma parceria da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, do Ministério da Saúde e sob a gestão do Grupo Hospitalar Conceição, foi planejada para o atendimento de uma área de abrangência de 200 a 300 mil habitantes, do Eixo Norte-Baltazar, Humaitá - Navegantes e Ilhas, de Porto Alegre. Conta com uma área física construída de 1.500 m², com atendimento 24 horas nas clínicas médica, cirurgia geral e odontologia. Oferta exames de radiográficos, laboratoriais e eletrocardiograma, além de prestar, diariamente, uma média de atendimento a 350 pacientes de Porto Alegre e da região metropolitana (CORREA et al., 2018).Item FORMAÇÃO EM SERVIÇO PARA O SUS: FAZER E PENSAR NA INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO(Grupo Hospitalar Conceição, 2019-05-15) Castilhos, Thaiani Farias de; Branchi, Aline Zeller; Fajardo, Ananyr Porto; Orofino, Maria Marta Borba; Azevedo, Rodrigo de Oliveira; Rodrigues, ElisandroPrestes a comemorar 15 anos, a Residência Multiprofissional em Saúde (RMS) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que, atualmente, conta com 6 Programas Multiprofissionais e 1 em Área Profissional, oferecendo ao Sistema Único de Saúde (SUS), a cada ano, mais de 80 profissionais altamente qualificados, bem como suas produções científicas que alcançam, em diferentes graus, os mais diversos serviços de saúde, assumiu o desafio de uma publicação que valorize a produção dos residentes, oriunda dos seus Trabalhos de Conclusão da Residência. Assim, esta é a terceira publicação da RMS e marca um momento importante de valorização da pesquisa no âmbito da formação em saúde. Em 2010, foi lançado o livro “Residências em Saúde: fazeres e saberes na formação em saúde”, que trouxe um pouco da experiência institucional de implantação dos programas no GHC, compreendendo os serviços de saúde como espaços privilegiados para a formação para o SUS. O livro “RIS/GHC: 10 anos fazendo e pensando em atenção integral à saúde”, lançado em 2014, marca os 10 anos da Residência Multiprofissional do GHC, compartilhando as reflexões elaboradas nesta experiência. Esta terceira publicação, amparada pelo texto Constitucional que atribui ao SUS a competência de “incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação” e pela necessidade de os residentes produzirem trabalhos de conclusão de residência individuais, apresenta 15 artigos inéditos escritos por egressos das turmas de 2012 a 2016. Os artigos foram selecionados por comitê científico que, após lançamento de edital, avaliou mais de 60 textos. Por meio deste livro, em consonância com a visão institucional do GHC, objetiva-se destacar a importância da produção e da disseminação de conhecimentos como condições indispensáveis para o acolhimento e para o cuidado com qualidade e segurança na área da saúde. Desta forma, ele se caracteriza como mais uma contribuição da Residência Multiprofissional em Saúde do GHC para a qualificação dos serviços que são prestados à população brasileira. Desejamos uma leitura inspiradora a todos e que os frutos dela sejam profícuos!Item INQUIETAÇÕES PANDÊMICAS: VIVÊNCIAS EM TEMPOS DE CORONAVIRUS(Grupo Hospitalar Conceição, 2020-05-15) Rodrigues, Elisandro; Castilhos, Thaiani Farias deParecia um filme, daqueles bem apocalípticos, ruas vazias, silenciadas à força, nos poucos que circulavam, percebia-seapenas um olhar solidário, como se dissesse “te cuida aí”, nos prédios, quem nunca se via, passa a se espiar pela sacada, teu olhar flor na janela me faz morrer, medo, medo de tocar, de respirar, acordar com medo, dormir com angústia, chegar em casa, correr pra televisão e acompanhar os números epidemiológicos, cada vez mais mortes, possível falta de acesso a equipamentos de proteção, como atenderemos aos pacientes sem proteção? podemos? devemos? muitas informações desencontradas, contraditórias, usar máscara sempre, não usar, escudo de proteção, fiasco, necessidade? hospitais cheios, de gente, gente com medo, gente que quase esquecia que era gente quando, no supermercado, corria para estocar tudo o que fosse possível, muito papel higiênico, vai entender, um bicho solto, um cão sem dono, e se faltarem leitos? e se faltarem respiradores? quem vai escolher quem vive e quem morre? pobres, ricos, tão iguais e as pessoas, que saudade de ser sem medo, isolados, nunca sentiu-se tanta saudade da rua, do sol, do vento no rosto sem compromisso, como todo filme apocalíptico, alguns heróis tentando sobreviver, a que custo? ser herói ficou tão difícil, pesado, nada romântico, meu desejo se confunde com a vontade de não ser, heróis caindo, sendo banidos, cada um que caía derrubava junto a esperança de que tudo fosse passar logo, todo dia um dilema ético, uma decisão que parecia ser vital, ver, não ver, encontrar, isolar, ficar, sair, chorar, choro que encharca a máscara, fura barreiras, às vezes me preservo, noutras suicido, cada vez mais gente na rua por falta de casa, discursos perversos que tiraram o ar mais que qualquer vírus, sufocamento coletivo, sufocamento das potências, dos afetos, das vontades, das vidas, oh, sim, eu estou tão cansado, ao mesmo tempo todos os pequenos carinhos ganham tanto espaço no corpo, tão marcantes, na pele, na alma, agradecer, quando vai acabar? vai acabar? a minha pele tem o fogo do juízo final... É no meio disso, sem ponto final e quase sem espaço pra respirar, que surgem potências criativas. Este livro reúne fragmentos dessa vida pandêmica, desse novo modo ser, estar, viver isolado-coletivamente. A Residência Multiprofissional em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição quer, através desse registro-marca, deixar inscritas as vivências dos residentes, preceptores e orientadores nesses mais de 10 meses de pandemia de Coronavírus. Em meio a tantos sufocamentos, compartilhar os sentimentos e as criações possíveis no campo da saúde desde a perspectiva da formação em serviço é uma grande vitória, marcando a importância da formação no, para e pelo SUS. A reinvenção cotidiana que a pandemia instituiu fica aqui registrada como forma de dar vazão a tantas vivências e de marcar um legado futuro. Convidamos todos e todas para uma pausa na vida pandêmica, tomando um fôlego para conhecer um pouco mais das experiências-construções produzidas pelo nosso time. tão diferentes, como sempre, ando tão à flor da pele, pele, logo ela, tão perigosa, tão evitada, que saudade de abraçar.Item RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL NO SUS: FORMAÇÃO E A PRODUÇÃO EM SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2020-05-15) Branchi, Aline Zeller; Rodrigues, Elisandro; Castilhos, Thaiani Farias deQuando vim para a equipe da Residência Multiprofissional do GHC a frase que mais ouvi foi “cuidado, não é fácil aguentar esse rojão”. E por quê? Porque fazer formação no e para o SUS não é tarefa simples, daquelas que se faz à toa, de olhos fechados e mente distraída. Construir possibilidades de formação desde o cotidiano dos serviços de saúde no Brasil requer, além de muita perseverança, uma boa dose de paciência e, por que não, teimosia. Forjar-se trabalhador do SUS é uma das escolhas mais difíceis, porque escolhe-se não ser apenas um funcionário de uma instituição, mas protagonista na construção diária de um sistema de saúde que se propõe a grandiosidades. Ser universal, integral, equânime e democrático, num país do tamanho do Brasil, requer uma imensa capacidade de construir redes e de estar continuamente em formação. É neste contexto que as residências em saúde surgem: com a promessa de formar trabalhadores imbuídos deste espírito, altamente identificados com os princípios norteadores deste sistema de saúde que é único em sua experiência. Daí emerge o desafio: a grandiosidade evidencia as contradições, os limites e as impossibilidades. “Eu queria querer-te amar o amor Construir-nos dulcíssima prisão Encontrar a mais justa adequação Tudo métrica e rima e nunca dor Mas a vida é real e de viés E vê só que cilada o amor me armou Eu te quero (e não queres) como sou Não te quero (e não queres) como és” Formar trabalhadores no e para o SUS é deparar-se constantemente com o contraditório, com os limites impostos pela dificuldade de construir um sistema de saúde que muitas vezes coloca em xeque nossos modos de nos relacionarmos em sociedade: a vida é real e de viés... A residência desestabiliza, desacomoda e, por vezes, até incomoda. O residente vem para os programas de residência multiprofissional buscando qualificar-se e – eventualmente – mudar o mundo. Encontra trabalhadores mais e menos identificados com esta missão, serviços de saúde mais e menos alinhados com as políticas públicas construídas e idealizadas, mais e menos dispostos a aprender e ensinar: vê só que cilada o amor me armou... É nesse encontro múltiplo e improvável que acontece a formação em serviço. Residentes que, na maioria, chegam direto das Universidades, cheios de conhecimentos na cabeça, encontram comunidades e serviços de saúde calejados pelos desafios de fazer saúde. Aprender colocando a mão na massa, apender fazendo e sendo. A presença do residente, por si só, provoca, traz o estranhamento e possibilita abertura para a revisão de práticas e, quiçá, teorias. As equipes se desacomodam, se sentem questionadas e questionam. Perguntas que possibilitam mudanças e aberturas aos movimentos. E tudo isso só se torna possível a partir dos afetos que aí se constroem. Formação em serviço, assim, é formar-se e deformar-se desde os afetos e as afetações que o cotidiano possibilita. É tomar a saúde como resultado de uma relação: consigo mesmo, com o outro, com o contexto. “O quereres e o estares sempre a fim Do que em mim é de mim tão desigual Faz-me querer-te bem, querer-te mal Bem a ti, mal ao quereres assim Infinitivamente pessoal E eu querendo querer-te sem ter fim E, querendo-te, aprender o total Do querer que há e do que não há em mim” A verdade e a ciência não estão dadas, o saber não está pronto. E se é na relação com o outro, na troca, que construímos saberes, saúde e forjamos profissionais para o SUS, é através da pesquisa que damos formas às experiências e compartilhamos com o mundo. A relação da pesquisa com a formação em serviço passa pela possibilidade de construir novas teorias, novos saberes, novos conceitos advindos do que há de mais precioso para a saúde: as relações de troca, infinitivamente pessoal. O olhar curioso, contestador, que não se conforma... A pesquisa na formação em serviço permite estranhar o que se vê. A curiosidade somada ao desejo de mudar, de qualificar, permite que os residentes se lancem na tarefa de desvendar mistérios, de revisar teorias e, principalmente, de criar. Querendo sem ter fim, aprender o total do querer que há e do que não há: possibilidades de, desde o cotidiano mais desafiador, produzir pesquisa, ciência, a partir das afetações produzidas em si, na relação com o outro e com o sistema de saúde. O Grupo Hospitalar Conceição é a maior rede pública de hospitais do sul do Brasil, com atendimento 100% SUS. É neste contexto, e com muito orgulho dele, que produzimos pesquisa a partir da formação em serviço, evidenciando, a cada dia ao longo desses mais de 16 anos de história, que a Residência Multiprofissional em Saúde é potente e tem muito a contribuir na busca de um sistema de saúde cada vez mais universal, integral e equânime. Este livro - Bruta flor do querer – compartilha 17 textos oriundos de Trabalhos de Conclusão da Residência Multiprofissional em Saúde do Grupo na cabeça, encontram comunidades e serviços de saúde calejados pelos desafios de fazer saúde. Aprender colocando a mão na massa, apender fazendo e sendo. A presença do residente, por si só, provoca, traz o estranhamento e possibilita abertura para a revisão de práticas e, quiçá, teorias. As equipes se desacomodam, se sentem questionadas e questionam. Perguntas que possibilitam mudanças e aberturas aos movimentos. E tudo isso só se torna possível a partir dos afetos que aí se constroem. Formação em serviço, assim, é formar-se e deformar-se desde os afetos e as afetações que o cotidiano possibilita. É tomar a saúde como resultado de uma relação: consigo mesmo, com o outro, com o contexto.Item MANUAL DE EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO - Volume 1(Grupo Hospitalar Conceição, 2020-12-10) Sechi, Fábio Luís; Scheibel, Ilóite MariaEste manual traz protocolos de uso co-substanciados por evidências de práticas assistenciais na emergência do Hospital Criança Conceição (HCC). O produto aqui descrito é fruto do trabalho vivo no atendimento pediátrico na emergência pediátrica do Grupo Hospitalar Conceição. Como padrão, cada assunto traz uma introdução em texto único abordando a frequência do problema ou processo de saúde, a importância e gravidade dos eventos e a efetividade das intervenções sugeridas pelo protocolo. Este material se destina aos profissionais de saúde que prestam atendimento em emergências pediátricas, com a experiência do GHC nos referidos capítulos. Também são possíveis de identificar tratamentos, diagnósticos e opções de medidas preventivas dentro de cada capítulo / protocolo de uso para a situação clínica abordada. Desta forma, o manual se torna um instrumento que pode promover certo grau de uniformização de tipos de tratamento para determinados diagnósticos. Assim, organiza e facilita a tomada de decisão e traz o potencial para ampliar a segurança nas condutas aos pacientes. Como traz a determinação orientada pelo nosso Manual de elaboração de protocolos clínicos, existe um ou mais algoritmos em cada capítulo, bem como a prerrogativa de revisão de cada assunto diante de novas evidências. O grupo elaborador contou com médicos contratados do HCC, médicos residentes do HCC e apoio do Setor de Pesquisa da GEP GHC. Todos os envolvidos na elaboração deste manual declaram ausência de conflitos de interesse na construção de cada protocolo. No Sistema Único de Saúde, a Lei nº 12.401 de 2011 denominou às diretrizes clínicas baseadas em evidências para o SUS como Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). Estes documentos, baseados em evidências científicas, avaliam a eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade das intervenções em saúde para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo. Além disso, os PCDTS estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. Nesse contexto, o grande campo das diretrizes clínicas inclui não somente, documentos como a linha de cuidado completa sobre determinado agravo ou doença, como também, documentos com escopo mais restritos, como os Protocolos de Uso e as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas. Desta forma, podemos nos referir às diretrizes clínicas como recomendações sistematicamente elaboradas para auxiliar profissionais de saúde e pacientes no processo de tomada de decisão sobre o cuidado mais apropriado em relação a sua saúde em situações clínicas específicas. O protocolo assistencial seria, neste contexto, um documento definido por uma sequência lógica de atividades a serem desenvolvidos diante de um problema de saúde, que será definido de acordo com as condições locais do serviço. Por esta razão o protocolo assistencial deve basear-se nos conhecimentos científicos desenvolvidos a partir das diretrizes clínicas existentes, levando em consideração os recursos do local onde será aplicado. Assim, podemos identificar uma clara necessidade de organização local, de adaptação da diretriz às condições e culturas locais na implementação da própria diretriz e do protocolo assistencial. Como preconizamos a construção de linhas de cuidado centradas nos usuários e temos como conceito que estas devam ser modelos de organização dos processos de trabalho baseado no atendimento integral e humanizado aos usuários do SUS, existe a necessidade de apontarmos documentos como os expressos em cada capítulo deste livro de protocolos de uso que tratam de questões específicas acerca de uma abordagem diagnóstica e conduta em temas relevantes à emergência pediátrica.Item FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CONFORME NORMAS DA ABNT: apresentação gráfica, citações, referências(Grupo Hospitalar Conceição, 2021) Benedetti, Luciane BertoEste manual tem por objetivo auxiliar alunos, docentes e pesquisadores a elaborar trabalhos de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Este trabalho aborda as seguintes normas: NBR 6023:2018 - Referências; NBR 6024:2012 - Numeração progressiva das seções de um documento; NBR 6027:2012 - Sumário; NBR 6028:2021 - Resumo; NBR 10520:2002 - Citações em documentos; NBR 14724:2011 - Trabalhos acadêmicos.Item ATENÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DA VIDA(Grupo Hospitalar Conceição, 2021) Igarsaba, Luiza Arregui; Jung, Natália MirandaEste guia foi elaborado com o objetivo de otimizar e qualificar os processos de trabalho em nutrição no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS). A sua finalidade é ser utilizado nos mais variados espaços e atividades, tais como: atendimentos com abordagem familiar ou individual, visitas domiciliares, discussões de casos nas equipes, grupos, oficinas e atividades de educação permanente. Considerando que os indivíduos apresentam características específicas, conforme a fase do curso da vida em que se encontram, o conteúdo deste material foi dividido em quatro capítulos: “Gestantes”, “Nutrizes e Amamentação”, “Crianças e Adolescentes” e “Adultos e Idosos”. Cada um destes capítulos aborda os seguintes tópicos: “Avaliação Nutricional”, “Necessidades Nutricionais” e “Orientações Nutricionais”. O seu conteúdo foi elaborado através da revisão de literatura nos bancos de dados, documentos do Ministério da Saúde, protocolos clínicos e diretrizes, com fins de buscar evidências atualizadas. Nele encontram-se diversas fórmulas, curvas de crescimento, tabelas de recomendações nutricionais, orientações nutricionais, entre outros. Destaca-se que o seu foco principal é a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e de carências nutricionais. O presente guia não tem a pretensão de ser um manual normativo e prescritivo sobre as práticas do cuidado nutricional, não devendo ser compreendido e nem utilizado desta forma. O seu objetivo é ser um material de cunho prático e fácil acesso para consulta rápida. Faz-se necessário esclarecer que, segundo o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), a prescrição dietética (envolve necessidades calóricas e nutricionais, consistência e fracionamento das refeições, alimentos proibidos, etc.) é considerada atividade privativa do (a) nutricionista. Boa leitura e bom trabalho!Item TUBERCULOSE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - Volume 2(Grupo Hospitalar Conceição, 2022) Ferreira, Sandra Rejane Soares; Ferreira, Roberto Luiz TargaA construção deste livro de forma ampla teve por objetivo integrar a reflexão teórica com a prática e qualificar o trabalho na atenção às pessoas com tuberculose (TB) ou em risco de desenvolvê-la ao fornecer instrumentos de apoio à tomada de decisão profissional junto às pessoas, famílias e comunidades. Aborda-se o tema partindo da perspectiva do processo de trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde (APS). Várias foram as fontes de inspiração e de ajuda durante o processo de escrita. Nossa gratidão a todas essas fontes de inspiração (vivências profissionais, livros, artigos, diálogo com colegas, diálogo com especialistas de outras áreas, cursos, entre outros) e de apoio (32 profissionais de diferentes áreas são autores do livro) que permitiram escrever a 5ª edição desta publicação. Produzir uma obra com a intenção de contribuir para a qualificação profissional é algo de muita responsabilidade e vislumbramos, através da construção deste livro, uma possibilidade de apoiar a prática profissional de equipes de saúde da APS que trabalham de forma descentralizada com a TB, nos territórios sob sua responsabilidade. No Brasil, este foi o primeiro livro que abordou o tema da TB no contexto de trabalho na APS e, desde sua primeira edição, em 2010, a cada revisão acrescentam-se capítulos com especificidades do trabalho de diferentes categorias profissionais. Cabe destacar que não se pretende esgotar nenhuma das temáticas apresentadas. Buscou-se elencar pontos prioritários para a atuação da equipe da APS. Mas, outros temas ainda podem ser elencados como parte do trabalho da equipe da APS no cuidado de pessoas com TB e com certeza no futuro, também precisarão ser problematizados e discutidos. Estamos disponíveis para refletir com o público as ideias aqui apresentadas que com certeza têm muito para aprimorar, discutir, aprender e escrever sobre esse tema. Nesta edição, a publicação foi dividida em dois volumes, o primeiro com 11 Capítulos com enfoque no desenvolvimento da Linha de Cuidado e seus resultados e nos aspectos clínicos para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos de TB. O segundo volume com 10 Capítulos que enfocam o trabalho em equipe multiprofissional e atuação em rede, o tratamento compartilhado, a adesão ao tratamento, biossegurança e as possibilidades de atuação no cuidado das pessoas com TB das diferentes categorias profissionais. A seguir descreve-se brevemente os conteúdos abordados no volume 2 da publicação. O Capítulo 12 “Tratamento compartilhado da TB, comunicação intraequipes de saúde, interequipes/serviços e interinstitucional na articulação das redes de atenção à saúde” promove a reflexão sobre a importância do trabalho compartilhado em rede entre os serviços de diferentes níveis de atenção (primário, secundário e terciário), dentro da própria equipe de saúde e entre diferentes setores da sociedade, fortalecendo o propósito da atenção integral à saúde para pessoas com TB ou em risco de desenvolvê-la. O Capítulo 13 “A adesão ao tratamento e o tratamento diretamente observado (TDO) da TB” apresenta informações da literatura sobre adesão ao tratamento e os fatores que interferem neste processo com o objetivo de instrumentalizar os profissionais da APS a trabalhar com enfoque na adesão ao tratamento da TB, na identificação dos grupos populacionais mais vulneráveis ao abandono do tratamento e na realização do TDO. O Capítulo 14 “Tuberculose, normas de biossegurança e sua aplicabilidade na Atenção Primária à Saúde” oferece subsídios para aplicação adequada das normas de biossegurança recomendadas para prevenção do contágio da TB pulmonar e/ou laríngea, no contexto da APS, com o objetivo de orientar os profissionais sobre o risco de transmissão da TB, período e formas de contágio. O Capítulo 15 “O Trabalho do Agente Comunitário de Saúde na atenção às pessoas com TB” aborda as atribuições e competências do ACS, como membro da equipe de APS no cuidado de com TB ou em risco de desenvolvê-la. Apresenta e discute o uso de tecnologias leves, estratégias e ferramentas para qualificar a abordagem do problema na família e comunidade, por este profissional. O Capítulo 16 “Consulta de Enfermagem para pessoas com TB” descreve as atribuições e competências das(os) enfermeiras(os) no cuidado de pessoas com TB ou em risco de desenvolvê-la. Apresenta os passos para consulta de enfermagem em quatro situações clínicas específicas relacionadas à TB com o objetivo de instrumentalizar os profissionais na sua realização. O Capítulo 17 “A integração da atenção em saúde bucal no cuidado de pessoas com TB” discorre sobre as repercussões da TB na saúde bucal, aspectos de biossegurança no atendimento odontológico e a participação da equipe de saúde bucal (ESB) da APS no cuidado de pessoas com TB, bem como a instrumentalização e integração da ESB no cuidado de pessoas com TB. O Capítulo 18 “Assistência Farmacêutica na Atenção à Saúde de Pessoas com TB” apresenta informações com o objetivo de instrumentalizar os profissionais da APS a realizarem o acompanhamento do tratamento da TB, considerando as interações medicamentosas, os efeitos adversos ou as reações adversas, a administração dos medicamentos e a adesão ao tratamento. O Capítulo 19 “A atuação do Serviço Social no cuidado de pessoas com TB” promove a reflexão sobre a importância da atuação proativa dos assistentes sociais, junto à equipe multiprofissional, no cuidado deste problema de saúde. Também, apresenta ferramentas de trabalho que auxiliam na avaliação social e familiar, as quais podem ser utilizadas pelas equipes de saúde, com o apoio do serviço social. O Capítulo 20 “Possibilidades de atuação da Psicologia no cuidado de pessoas com TB” discorre sobre as possibilidades de atuação dos Psicólogos junto à equipe multiprofissional na atenção a este problema de saúde e, também sua atuação direta no cuidado de pessoas com TB, suas famílias e a comunidade. Ainda, apresenta uma revisão dos aspectos conceituais e metodológicos sobre o uso de tecnologias leves para o trabalho com TB na APS. O Capítulo 21 “Possibilidades de atuação da Nutrição no cuidado de pessoas com TB” apresenta os aspectos nutricionais inerentes às pessoas com a doença, com o objetivo de subsidiar os profissionais da APS nas ações de avaliação, aconselhamento e manejo nutricional como parte regular do tratamento da doença, bem como indicar quando estes devem encaminhar a pessoa para a avaliação dos profissionais que realizam o apoio matricial em nutrição junto às APS e compõem a rede de cuidados ofertada para esses indivíduos. Ainda, instrumentalizar os nutricionistas que realizam o apoio matricial para o cuidado nutricional especializado desses indivíduos. Este livro destina-se aos profissionais que realizam o cuidado à população nas unidades de saúde da APS e espera-se que possa apoiar suas práticas no cotidiano. Boa leitura!Item AVALIAÇÃO E PRODUÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE(Grupo Hospitalar Conceição, 2022) Silva, Edenilson Bomfim daEsta publicação constitui um resgate da trajetória e produção acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Tecnologias para o Sistema Único de Saúde, da Gerência de Ensino e Pesquisa, do Hospital Nossa Senhora da Conceição S.A., unidade hospitalar que integra o Grupo Hospitalar Conceição, para trazer à luz os estudos e pesquisas desenvolvidas nos últimos cinco anos. São textos inéditos selecionados entre alunos e egressos, associados aos seus respectivos professores. As produções em destaque são representativas das três linhas de pesquisas do programa: Avaliação e Produção de Tecnologias na Atenção, Avaliação e Produção de Tecnologias na Educação e Avaliação e Produção de Tecnologias na Gestão em Saúde. As temáticas desenvolvidas formam um mosaico composto por treze textos abrangendo um rol de argumentos e reflexões acerca de questões pertinentes às descobertas e experiências dos autores em seus percursos formativos e às exigências da produção acadêmica. Os textos representam o desafio de traduzir questões relevantes de interesse do campo de pesquisa em Saúde Coletiva, desenvolvidos com rigor metodológico necessário à investigação científica e à sensibilidade dos sujeitos implicados no processo, que conhecem os meandros e são porta vozes da vivência e da identidade profissional em saúde. Os autores e autoras deste livro convidam os leitores e leitoras para uma imersão no universo de estudos que envolvem a produção e a avaliação de tecnologias que se destinam aos processos de saúde em suas diferentes abordagens e percepções.Item MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO CURRÍCULO LATTES(Grupo Hospitalar Conceição, 2022) Kopittke, LucianeManual para auxiliar no preenchimento do Currículo LattesItem CUIDADO PALIATIVO Compaixão como Atitude(Grupo Hospitalar Conceição, 2022) Azeredo, Nára Selaimen Gaertner de; Fajardo, Ananyr PortoO Hospital Nossa Senhora da Conceição, conhecido como Grupo Hospitalar Conceição (GHC), é uma estatal federal vinculada ao Ministério da Saúde, composto de quatro unidades hospitalares, sendo elas o Hospital Fêmina, o Hospital Nossa Senhora da Conceição, o Hospital Criança Conceição e o Hospital Cristo Redentor. Sua estrutura conta ainda com 12 Unidades Básicas de Saúde, três Centros de Assistência Psicossocial e uma unidade de pronto atendimento. Como hospital de ensino, conta com vários programas de residência médica e multiprofissional, além do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar e do Mestrado Profissional em Avaliação e Produção de Tecnologias para o SUS. Referência exclusiva para o Sistema Único de Saúde (SUS) - 100% SUS, atende sempre com a mesma dedicação cerca de 35% da Região Metropolitana de Porto Alegre nas mais diversas especialidades, bem como aos municípios mais distantes. A produção do GHC em 2019 foi de 4,4 milhões de exames, 1,475 milhões de consultas, 733.044 procedimentos, 32.485 cirurgias, 6.325 partos e 54.829 internações. Esses dados são anteriores à pandemia e demonstram a capacidade de atendimento do grupo. Nossa principal missão é oferecer um cuidado pautado na dignidade e na possibilidade da cura. Contudo, sabemos que nem sempre a cura é possível; em alguns casos, é necessário priorizar o conforto e, consequentemente, minimizar o sofrimento. Assim, zelamos para que o paciente receba os cuidados paliativos de maneira humanizada, ressignificando seu processo de finitude para si e seus familiares. Segundo a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), a história dos cuidados paliativos vem desde a Idade Média. Durante as cruzadas, existiam hospedarias, em monastérios, para abrigar doentes, moribundos e também alguns famintos. Essa forma de hospitalidade tinha como características o acolhimento, a proteção e o alívio do sofrimento, mais do que a busca pela cura propriamente dita. Nesse sentido, os cuidados paliativos têm importância fundamental na assistência aos pacientes com doenças incuráveis. Todos os recursos são utilizados para garantir seu bem-estar no processo de adoecimento e inclusive no momento de despedida. Todos temos direito ao cuidado ofertado por equipes especializadas e capacitadas para desenvolver esse importante trabalho. Assim, convidamos você à leitura desta obra organizada e editada pelo Serviço de Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em parceria com a Gerência de Ensino e Pesquisa. As páginas deste livro buscam disseminar essa forma de atendimento humanizado e tão necessário. Boa leitura!Item GESTÃO HOSPITALAR E DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM TEMPOS DE COVID-19: experiências do Grupo Hospitalar Conceição - Volume 2(Grupo Hospitalar Conceição, 2022) ; Catalan, Vanessa Menezes; Ciulla, Cristiane Velásquez da Veiga; Kruel, Alexandra Jochims; Verona, Cleber; Paz, Francisco Antônio Zancan; Oliveira, Cláudio da Silva; Prevedello, Moisés Renato GonçalvesEm março deste ano de 2022, lançamos o primeiro volume deste compilado de histórias, como forma de apresentar a quem se interessasse pelo tema, as tantas ações que vinham sendo realizadas dentro das unidades do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), ao longo da pandemia por Covid-19. Não apenas se tratou de uma obra de apresentação, mas principalmente de reconhecimento, de agradecimento e de reverência às equipes do GHC e a cada pessoa que vem trabalhando no enfrentamento deste desafio tão grande para a Humanidade, seja onde estiver seu campo de trabalho. Contudo, desde antes do lançamento do primeiro volume, tinha-se a compreensão de que muito ainda não havia sido contado, e muito ainda estava por ser vivido dentro do GHC. E assim, já no dia do lançamento, fizemos um novo convite, para que outras histórias fossem contadas, por trabalhadores e equipes. Os dois volumes foram configurados sem o viés acadêmico. Ao contrário, optou-se por um formato em que pessoas e equipes pudessem se envolver na produção de textos que pudessem alcançar os públicos diversos, que incluem leigos, practioners e também os acadêmicos. Diversos textos foram produzidos por nossos colegas. Foram lidos, analisados, revisados, relidos, e assim se compõe o segundo volume: novas histórias vividas em um tempo árduo e muito desafiador. Sabemos que há ainda outras tantas que não foram contadas, e reconhecemos suas importâncias, mesmo que não estejam aqui. Agradecemos a cada equipe, a cada autor, por sua dedicação em fazer parte dessa coletânea de relatos, e que representam, principalmente, aquilo que vivenciaram e vivenciam em suas frentes de trabalho, em suas emoções, em suas vidas.Item GESTÃO HOSPITALAR E DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM TEMPOS DE COVID-19: experiências do Grupo Hospitalar Conceição - Volume 1(Grupo Hospitalar Conceição, 2022) Kruel, Alexandra Jochims; Oliveira, Cláudio da Silva; Verona, Cleber; Ciulla, Cristiane Velásquez da Veiga; Paz, Francisco Antônio Zancan; Prevedello, Moisés Renato Gonçalves; Catalan, Vanessa MenezesNo final de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada pela China sobre a ocorrência de um surto de pneumonia gerada por um tipo de coronavírus até então desconhecido. O surto, inicialmente localizado em uma proeminente província chinesa, começou a espalhar-se por diversos outros países, de forma bastante intensa e rápida, o que lhe valeu em seguida o reconhecimento de pandemia, bem como impossibilitou que muitos sistemas e serviços de saúde nacionais se organizassem de forma a evitar colapsos na capacidade de atendimento e, por conseqüência, a evitar mais contaminações, adoecimentos e óbitos. A despeito da agilidade de contágio da doença (SARS-Cov-2, também chamada COVID-19), a América Latina foi uma região mais tardiamente alcançada, o que lhe deu um tempo maior de preparo. Em crises de grandes proporções, como essa, o tempo é precioso, ainda mais diante do desconhecido. No Sul do Brasil, o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), instituição vinculada ao Ministério da Saúde e com larga experiência em eventos de grandes proporções, começou a se preparar a partir de janeiro, mesmo antes do primeiro caso de coronavírus ser oficialmente detectado no país. Logo de início, o GHC implantou uma Comissão para definir um plano de contingência e mobilizar os seus trabalhadores. Dali em diante, diversas medidas foram tomadas, desde o nível estratégico (Diretoria) até o nível operacional (serviços assistenciais e administrativos). Houve a necessidade de criação e adequação de protocolos, fluxos e rotinas; implantação de serviços temporários para o atendimento a pessoas com suspeitas de COVID-19; adoção de medidas de restrição da circulação de pessoas, dentre outras, das mais variadas esferas de atuação. O GHC, como instituição de saúde, é formado por hospitais, centros de atenção psicossocial, unidades de saúde, consultório de rua. Contudo, o GHC não apenas é uma instituição de saúde, mas também uma instituição voltada à educação e à pesquisa, e neste aspecto, vem também contribuindo para a sociedade local, regional e nacional. Em termos estruturais, o GHC possui uma Escola Técnica, uma Faculdade de Ciências da Saúde (incluindo um Curso de Graduação e um de Mestrado Profissional) e programas de Residências Médicas e Multidisciplinares, além de ser campo para estágios curriculares e extracurriculares e programas de educação continuada e educação permanente, tanto em nível de extensão como de pós graduação. Ainda, em seu quadro funcional, o GHC compõe-se de profissionais que atuam tanto no âmbito de seus cargos contratuais, consigo a cultura da produção e da disseminação do conhecimento e da ciência. Pode-se afirmar que o GHC serve como modelo para diversas outras organizações, tanto na área da saúde como na área de educação. Acrescente-se ainda o seu caráter público, o que lhe atribui uma visibilidade, uma responsabilidade e uma oportunidade ímpares de compartilhar seus saberes e práticas. Diante desta realidade, este livro consiste na documentação de relatos técnicos sobre as medidas de gestão que o GHC adotou e vem adotando diante da pandemia, bem como os resultados e legados das mesmas. Os relatos foram construídos por empregados do GHC, e partiram de suas próprias experiências, dos sistemas de informação institucionais e de documentação produzida na casa. como também atuam na esfera científica, interna e/ou externamente à instituição. Assim sendo, muitos dos profissionais do GHC trazem.Item TUBERCULOSE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - Volume 1(Grupo Hospitalar Conceição, 2022-03-02) Ferreira, Sandra Rejane Soares; Ferreira, Roberto Luiz TargaA construção deste livro de forma ampla teve por objetivo integrar a reflexão teórica com a prática e qualificar o trabalho na atenção às pessoas com tuberculose (TB) ou em risco de desenvolvê-la ao fornecer instrumentos de apoio à tomada de decisão profissional junto às pessoas, famílias e comunidades. Aborda-se o tema partindo da perspectiva do processo de trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde (APS). Várias foram as fontes de inspiração e de ajuda durante o processo de escrita. Nossa gratidão a todas essas fontes de inspiração (vivências profissionais, livros, artigos, diálogo com colegas, diálogo com especialistas de outras áreas, cursos, entre outros) e de apoio (32 profissionais de diferentes áreas são autores do livro) que permitiram escrever a 5ª edição desta publicação. Produzir uma obra com a intenção de contribuir para a qualificação profissional é algo de muita responsabilidade e vislumbramos, através da construção deste livro, uma possibilidade de apoiar a prática profissional de equipes de saúde da APS que trabalham de forma descentralizada com a TB, nos territórios sob sua responsabilidade. No Brasil, este foi o primeiro livro que abordou o tema da TB no contexto de trabalho na APS e, desde sua primeira edição, em 2010, a cada revisão acrescenta-se capítulos com especificidades do trabalho de diferentes categorias profissionais. Cabe destacar que não se pretende esgotar nenhuma das temáticas apresentadas. Buscou-se elencar pontos prioritários para a atuação da equipe da APS. Mas, outros temas ainda podem ser elencados como parte do trabalho da equipe da APS no cuidado de pessoas com TB e com certeza no futuro, também precisarão ser problematizados e discutidos. Estamos disponíveis para refletir com o público as ideias aqui apresentadas que com certeza têm muito para aprimorar, discutir, aprender e escrever sobre esse tema. Nesta edição, a publicação foi dividida em dois volumes, o primeiro com 11 Capítulos com enfoque no desenvolvimento da Linha de Cuidado e seus resultados e nos aspectos clínicos para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos de TB. O segundo volume com 10 Capítulos que enfocam o trabalho em equipe multiprofissional e atuação em rede, o tratamento compartilhado, a adesão ao tratamento, biossegurança e as possibilidades de atuação no cuidado das pessoas com TB das diferentes categorias profissionais. A seguir descreve-se brevemente os conteúdos abordados no volume 1 da publicação. O Capítulo 1 “Linha de Cuidado da Tuberculose: trabalhando na perspectiva da construção de redes de atenção à saúde” traz informações sobre a TB enquanto problema de saúde pública e apresenta a experiência do Serviço de Saúde Comunitária na organização de uma Linha de Cuidado (LC) para pessoas com TB. Relata o processo de trabalho desde o projeto piloto para a descentralização da atenção à TB e os dispositivos necessários para efetivar o cuidado em uma rede de atenção à saúde. O Capítulo 2 “ Resultados da atenção às pessoas com tuberculose na Gerência de Saúde Comunitária” apresenta e discute os resultados do trabalho das equipes de saúde com a TB nos territórios sob sua responsabilidade. A análise dos dados inicia no cenário de 2006 na implantação da Ação Programática (AP) da TB em quatro Unidades de Saúde (US), seguida pela estruturação da rede assistencial, organização de um protocolo assistencial especifico para APS, capacitação das equipes das outras oito US para a implantação da atenção descentralizada. Finaliza com os resultados no cenário de 2020 e 2021 e apresenta alguns desafios que precisam ser enfrentados para qualificar a atenção à saúde da população. O Capítulo 3 “Panorama da tuberculose e conceitos fundamentais para o trabalho na Atenção Primária à Saúde” discorre sobre as informações epidemiológicas da TB e as estratégias mundiais para o seu enfrentamento. Apresenta os conceitos básicos sobre a doença fundamentais para o trabalho da equipe de saúde. O Capítulo 4 “Rastreamento e diagnóstico de tuberculose pulmonar em pessoas com mais de 10 anos de idade” aborda como os profissionais da APS podem realizar, de uma maneira efetiva, o rastreamento e diagnóstico de TB pulmonar em pessoas com mais de 10 anos de idade e o seu papel enquanto porta de entrada de um sistema de saúde capaz de assegurar o diagnóstico precoce e assistência qualificada para pessoas acometidas pela doença. O Capítulo 5 “Tuberculose Extrapulmonar” discute os desafios para o diagnóstico de TB extrapulmonar na APS, tendo em vista a grande variabilidade dos sintomas, o baixo nível de suspeição clínica e a dificuldade de se obter amostras para confirmação diagnósticas. Apresenta um quadro com peculiaridades da abordagem diagnóstica de pessoas com TB extrapulmonar, com base na experiência clínica de especialistas da área e na literatura, para auxiliar os profissionais da APS no processo de investigação da doença. O Capítulo 6 “Tratamento e acompanhamento da tuberculose em pessoas com mais de 10 anos de idade” apresenta informações sobre como instituir o tratamento da TB com esquema básico (EB) na APS e realizar o acompanhamento de pessoas com mais de 10 anos de idade até a cura da doença. O Capítulo 7 “Abordagem da Gestante com Tuberculose” contém informações que subsidiam a atuação dos profissionais da APS no cuidado de gestantes, parturientes e puérperas com TB e na indicação do tratamento da infecção latente da TB. O Capítulo 8 “Abordagem da Criança com Tuberculose” reflete sobre as peculiaridades da TB em crianças que são mais propensas a desenvolver doenças graves e disseminadas como a TB miliar e do Sistema Nervoso central (SNC), quando em contato com o Mycobaterium tuberculosis. O Capítulo 9 “Abordagem da Coinfecção Tuberculose e HIV na Atenção Primária à Saúde” traz subsídios para o diagnóstico de TB em pessoas vivendo com HIV, discute os desafios da investigação da doença, especialmente para Serviços de APS, e sugere possibilidades de abordagem integrada da APS com Serviços de Referência em Pneumologia e Infectologia. O Capítulo 10 “Investigação dos Contatos de Pessoas com Tuberculose” contém uma revisão dos aspectos conceituais sobre o termo “contato de caso de TB” e discute a abordagem dos Serviços de APS por meio de ações de educação, promoção, prevenção, diagnóstico precoce e tratamento da infecção latente. O Capítulo 11 “Tratamento da Infecção Latente da Tuberculose” discute a indicação e prescrição da isoniazida e rifampicina, para adultos e crianças, como prevenção secundária no desenvolvimento da TB ativa, pois os fármacos reduzem significativamente o risco do desenvolvimento da doença. Este livro destina-se aos profissionais que realizam o cuidado à população nas unidades de saúde da APS e espera-se que possa apoiar suas práticas no cotidiano. Boa leitura!Item INOVAÇÃO & TECNOLOGIA - "CONTRATAÇÃO"(Grupo Hospitalar Conceição, 2024) Arus Neto, Abrahão Assein; Ceron, Leandro Baptista; Peres, Maria Cristina; Bitencourt, Rogério FariasAs compras públicas para inovação se apresentam como um desafio a gestores e trabalhadores, na medida em que exigem esforços para compreensão do arcabouço jurídico e dos novos instrumentos permitidos para aquisições de inovações tecnológicas. As mudanças legais promovidas pela introdução da nova Lei de Licitações e Contratos, pelo Marco Legal de Startups e pelo novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação não só trouxeram um amplo conjunto de novos instrumentos para compras públicas, mas também alargaram as possibilidades de aplicação de instrumentos antigos, como a licitação na modalidade pregão, o critério de julgamento técnica e preço e o procedimento de manifestação de interesse. Este guia se propõem a trazer as principais ideias a cerca das possibilidades que a legislação para inovação permite nas compras públicas e oferece um material complementar de apoio para orientar nos procedimentos administrativos. Esperamos que este seja um primeiro passo para ajudá-lo com suas demandas por tecnologias inovadoras.Item A FACE DA (IN)VISIBILIDADE - O PERFIL ÉTNICO-RACIAL DOS USUÁRIOS E PROFISSIONAIS DA GERÊNCIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO GHC(Grupo Hospitalar Conceição, 2024) Bittencourt, Gerusa; Dornelles, Rhuan Alexander da SilvaItem INOVAÇÃO & TECNOLOGIA - "DESENVOLVENDO SAÚDE"(Grupo Hospitalar Conceição, 2024) Arus Neto, Abrahão Assein; Ceron, Leandro Baptista; Peres, Maria Cristina; Bitencourt, Rogério FariasAs inovações tecnológicas transformam o cotidiano dos indivíduos, alteram processos e mudam a perspectiva sobre o futuro. A área da saúde não é diferente e se mostra como um dos campos onde as inovações tecnológicas mais se desenvolvem. Neste contexto, podemos traduzir inovações tecnológicas em dispositivos eletrônicos, saúde digital, equipamentos de alta precisão, fibra óptica, chips, tele eletrocardiografia digital, implantes, softwares, entre outros. Esta é uma realidade, também, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as competências do SUS, a Constituição Federal de 1988 incluiu o incremento do desenvolvimento científico e tecnológico. Na Política Nacional de Saúde, temos a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PNCTIS), a qual objetiva fortalecer a produção e a partilha de conhecimentos essenciais da área e uma maior articulação entre as ações de fomento científico tecnológico e a política de saúde. A saúde humana é, hoje, o setor de atividades que possui a maior parte do esforço científico e tecnológico no Brasil, com vasta demanda da indústria farmacêutica e de conhecimento para produção de medicamentos, vacinas, diagnósticos, equipamentos de saúde, entre outros. Portanto, não podemos mais pensar em serviços de saúde com qualidade sem considerar os pilares educação, pesquisa e inovação em sua base. Este Ebook tem como objetivo trazer informações sobre as possibilidades de avanços que as inovações tecnológicas em saúde podem trazer ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e os caminhos que começamos a trilhar em busca da melhoria na oferta de nossos serviços aos usuários SUS.